A partir de um breve questionamento da descrição estruturalista do pronome relativo e da oração chamada adjetiva, contraria-se a idéia de "forma vazia", sobretudo aplicada a esse pronome, em Latim e Português. Para isso, propõe-se interpretá-lo como portador de uma, por assim dizer, "semântica" que o aproxime dos pronomes reconhecidamente dotados de alguma significação, em especial os demonstrativos. "Preencher" o pronome relativo é base para desenvolver, tratando-se das línguas mencionadas acima, um entendimento da oração "adjetiva" alheio à idéia de subordinação. Considera-se o processo de gramaticalização; todavia, nem mesmo a oração restritiva faz, aqui, entendê-lo como esvaziador. Propõe-se quanto à restritiva o conceito de "foridentifícação": o objeto referencial do termo a que o pronome relativo diz respeito é especificado, restringido, pela oração restritiva; não é, na intenção do enunciado, senão aquilo que a oração restritiva diz sobre ele. Nem a gramaticalização, entendida como processo não esvaziador, nem a oração restritiva, explicada por fenômeno específico de referencialidade, reclamam a idéia de subordinação.

Desde un breve cuestionamiento de la descripción estructuralista dei pronombre relativo y de la oración llamada adjetiva, se está en contra a la idea de "forma vacía" en Latín y Portugués sobre todo aplicada a este pronombre. Para eso, se plantea interpretado como portador de una, por así decir, "semántica" que lo acerque a los pronombres reconocidamente dotados de alguna "significación'', en especial los demostrativos. Tratándose de las lenguas mencionadas, es fundamental "rellenar" el pronombre relativo para embasar el desarrollo hacia un entendimiento de Ia oración "adjetiva" ajeno a la idea de subordinación. Se considera el proceso de gramaticalización, pero tampoco la oración especificativa hace, aquí, entenderlo como vaciador. Se plantea para la especificativa el concepto de "foridentificación": el objeto referencial dei término ai cual el pronombre relativo se refiere es delimitado, especificado, por la oración especificativa; en la intención dei enunciado el término no es sino lo que la oración especificativa dice sobre él. Ni la gramaticalización, entendida como proceso no vaciador, m la oración especificativa, explicada por un fenómeno específico de referencialidad, reclaman la idea de subordinación.