• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-22112023-155220
Documento
Autor
Nombre completo
Gabriela Braga da Silva
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2023
Director
Tribunal
Svartman, Flaviane Romani Fernandes (Presidente)
Cobbinah, Alexander Yao
Frota, Sónia Marise de Campos
Vigário, Marina Cláudia Pereira Verga e Afonso
Título en portugués
A prosódia do guineense (kriol) e do português falado na Guiné-Bissau: análise de tipos frásicos
Palabras clave en portugués
Entoação
Fonologia
Guineense (kriol)
Português falado na Guiné-Bissau
Prosódia
Variedades de português
Resumen en portugués
A Guiné-Bissau é um dos países africanos de língua oficial portuguesa. Entretanto, essa não é a língua materna e nem a segunda língua mais falada pela população. É o guineense (kriol) que detém o status de língua de identidade nacional e é falado pela maioria da população (seja como língua materna ou como uma daquelas faladas como segunda língua). Diante dessa realidade, questionamos se, do ponto de vista linguístico, podemos assumir que o português falado na Guiné-Bissau seja uma variedade (ainda que em formação) de português. Ante a essa pergunta, levantamos as seguintes hipóteses: (i) o português falado na Guiné-Bissau (doravante PGB) é uma variedade de português em formação já distinta do português europeu (adotado como a norma padrão no país), adquirida como uma segunda língua, e que apresenta traços em comum com as demais variedades ultramarinas de português, nomeadamente as variedades brasileiras e africanas; e (ii) o contato entre a língua guineense (kriol) e a língua portuguesa tem um papel importante na constituição das características prosódicas desse PGB. Para a realização desta pesquisa, utilizamos o aparato teórico da Fonologia Prosódica e da Fonologia Entoacional Autossegmental Métrica. A recolha e análise de dados foi semelhante à utilizada no projeto InAPoP, visando a comparação dos resultados encontrados com aqueles já descritos na literatura para outras variedades de língua portuguesa (variedades de português europeu, brasileiro, santomense, angolano e moçambicano), tendo como foco a descrição e análise das sentenças declarativas neutras, declarativas enumerativas, interrogativas totais neutras e interrogativas parciais dessas duas línguas (guineense e PGB). Para a obtenção de dados que correspondessem a esses tipos frásicos, tanto em PGB quanto em guineense, analisamos dados de fala controlada e fala semiespontânea. Nossos resultados demonstram que, quanto às sentenças declarativas neutras, o guineense e o PGB apresentam alta densidade tonal, alta distribuição de acentos tonais associados ao longo do contorno entoacional, sendo encontrado um acento tonal associado a praticamente todas as palavras prosódicas (PWs) cabeça de sintagma fonológico (PhP), além de um contorno com mudanças melódicas abruptas, especialmente pela configuração H* e !H* dos acentos tonais pré-nucleares, criando um comportamento de "degraus" no contorno entoacional. Os resultados das sentenças enumerativas corroboraram os resultados encontrados para as duas línguas quanto ao contorno nuclear dos sintagmas entoacionais (IPs) não finais de enunciado, além da pausa e do alongamento da sílaba tônica da PW cabeça de IP não final serem pistas relevantes para a marcação de sua fronteira. As sentenças interrogativas totais neutras apresentam comportamentos distintos: enquanto no PGB encontramos picos nas fronteiras esquerda e direita de IP e muitos acentos tonais !H* associados às PWs internas de IP, utilizando a estratégia de redução da declinação e da expansão de registro (comuns a muitas línguas africanas), o guineense utiliza preferencialmente uma estrutura que indique o tipo frásico através da cadeia segmental, além do contorno entoacional apresentar um pico em seu início e seguir num movimento descendente até o contorno nuclear descendente ou baixo, apresentando poucas pistas da distinção entre declarativas e interrogativas totais através do contorno entoacional. Em relação às outras variedades, as interrogativas totais do PGB se assemelham às das variedades africanas de português por PhP ser o domínio prosódico privilegiado para a distribuição de acentos tonais, mas se difere destas ao considerarmos a alternância entre tons altos e baixos, um dos aspectos do macro-ritmo, que é muito forte nas demais variedades africanas e fraca no PGB. Também se diferencia quanto ao contorno nuclear e à densidade tonal das variedades brasileiras (especialmente do nordeste) e das variedades de português europeu, que majoritariamente apresentam o contorno nuclear ascendente, e especialmente de SEP, cujo contorno é descrito como descendente-ascendente, mas se aproxima das variedades brasileiras de português que apresentam o contorno entoacional descendente (variedades do sudeste), embora o PGB apresente, para este tipo frásico, uma densidade tonal muito mais alta do que as variedades brasileiras e um macro-ritmo com menor alternância tonal. Sendo assim, nossos resultados indicam que a prosódia do PGB é diretamente influenciada pelas características prosódicas do guineense quanto às sentenças declarativas neutras, mas que o comportamento prosódico das sentenças interrogativas totais neutras do PGB já aponta para um caminho próprio de sua gramática entoacional, ao divergir do comportamento prosódico apresentado pelas variedades de PE, e que reflete, ao menos em parte, seu multilinguismo local, ao adotar uma estratégia comum às línguas africanas para a diferenciação do comportamento entoacional de sentenças declarativas e interrogativas.
Título en inglés
The prosody of Guineense (Kriol) and of the Portuguese spoken in Guinea-Bissau: analysis of sentence types
Palabras clave en inglés
Guineense (Kriol)
Intonation
Phonology
Portuguese spoken in Guinea Bissau
Portuguese varieties
Prosody
Resumen en inglés
Guinea Bissau is one of the African countries with Portuguese as an official language. Meanwhile, it is not the first language or the second most spoken language by the population. It is Guineense (Kriol) that has the status of language of national identity, and it is spoken by most of the population (as a first language or as one of those spoken as a second language). In face of this reality, we raise the question whether, from a linguistic point of view, we can assume that the Portuguese spoken in Guinea Bissau is a variety (still in formation) of Portuguese. To address this question, we raise the following hypotheses: (i) the Portuguese spoken in Guinea Bissau (henceforth PGB) is a Portuguese of variety in formation that it is already different from European Portuguese (adopted as the standard norm in the country), acquired as a second language, and that presents traces in common with the other ultramarine varieties of Portuguese, namely Brazilian and African varieties; and (ii) the contact between the Guineense language (Kriol) and the Portuguese language has an important role in the constitution of the prosodic characteristics of PGB. For this research, we follow the Prosodic Phonology and the Autosegmental Metrical Intonational Phonology framework. The data collection, and analysis methodology used is similar to the one used in the InAPoP project, as we aim to compare our results with those already described in the literature for other Portuguese varieties (varieties of European, Brazilian, Santomean, Angolan, and Mozambican Portuguese), targeting the description and analysis of neutral statements, lists, polar questions, and WH questions of the two languages (Guineense and PGB). To collect data that corresponded to these sentence types, in PGB and Guineense, we analysed controlled and semi spontaneous speech. Our results show that, regarding neutral statements, Guineense and PGB present a high tonal density, with high pitch accent distribution throughout the intonational contour, with a pitch accent associated to almost all prosodic word (PW) that are head of phonological phrase (PhP), with abrupt melodic shifts, especially because of the configuration H* and !H* of the pre-nuclear pitch accents, creating the behaviour of "steps" in the intonational contour. The results of the lists corroborate the results found in both languages for the nuclear contour in non-final intonational phrases (IP) of a phonological utterance, besides the pause and the stressed syllable lengthening of the PW head of intonational phrases that are not at the end of utterance being relevant cues to mark this IP boundary. The polar questions present distinct behaviours: while in PGB we find peaks in the left and right boundary of IP and many high pitch accents !H* associated with the internal PWs of the IP, using the reduction of downdrift and register expansion (common strategies in many African languages), Guineense preferentially uses a structure that presents the sentence type through the segmental chain, besides the intonational contour presenting a peak in its' beginning and a falling movement throughout the contour until the falling or low nuclear contour, showing few cues of the distinction between neutral statements and polar questions through the intonational contour. Regarding the other varieties, the PGB polar questions resemble the ones from African varieties of Portuguese as PhP is the relevant prosodic domain for pitch accents distribution, but it differs from these varieties for the peaks (H) and valleys (L) alternation, one of the aspects of macro-rhythm, that is stronger in the African varieties and weaker in PGB. It also differs regarding the nuclear contour and the tonal density of the Brazilian varieties (specially the one from Northeast) and the European Portuguese varieties, that majorly present a rising nuclear contour, and specially from SEP, whose nuclear contour is described as a falling-rising contour. On the other hand, these PGB sentences seem closer to the Brazilian varieties of Portuguese that present the falling nuclear contour (Southeast varieties), although PGB presents, for this sentence type, a tonal density far higher than the Brazilian varieties, and a macro-rhythm with lack of tonal alternation. Therefore, our results indicate that PGB prosody is directly influenced by the prosodic characteristics of the Guineense regarding the neutral statements, but the prosodic behaviour of the PGB polar questions already seems to point towards an intonational grammar of its own, by diverging the prosodic behaviour present in PE varieties, and that reflects, at least partially, the local multilingualism of Guinea Bissau, by adopting common strategies in African languages to distinguish the different intonational behaviour of statements and questions.
 
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2023-11-22
 
ADVERTENCIA: Aprenda que son los trabajos derivados haciendo clic aquí.
Todos los derechos de la tesis/disertación pertenecen a los autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones de la USP. Copyright © 2001-2024. Todos los derechos reservados.