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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2020.tde-21052021-182819
Documento
Autor
Nome completo
Winola Weiss Pires Cunha
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Gonçalves Segundo, Paulo Roberto (Presidente)
Freitas, Viviane Gonçalves
Silva, Alexandre Marques
Vereza, Solange Coelho
Título em português
Movimentação Epistêmico-Axiológica em canais de ativismo digital feminista: uma perspectiva multidisciplinar
Palavras-chave em português
Análise Crítica do Discurso
Argumentação
Ativismo digital
Feminismo
Linguística Cognitiva
Resumo em português
Ao longo dos últimos anos, mobilizações feministas, antirracistas e pró-LGBTTQIAPN+ têm ocupado as redes e as ruas ao redor do Brasil. Considerando o atual cenário, defendemos que investigar as estratégias discursivas contra-hegemônicas, voltadas para a (des)construção da diferença, presentes no ativismo digital feminista, possa auxiliar a entender o seu papel na formação de uma nova geração política. Para tanto, nesta dissertação voltamos o nosso olhar para vídeos de duas youtubers ativistas (Nátaly Neri e LouiePonto), publicados no primeiro semestre de 2017. São eles: "HETEROFOBIA E RACISMO REVERSO EXISTEM? | Louie Ponto e Nátaly Neri"; "POR QUE VOCÊ É TÃO AGRESSIVA, NÁTALY" e "YOUTUBER SÓ FALA MERDA NA INTERNET? Feat. Louie Ponto"; "RÓTULOS ME LIMITAM OU ME DEFINEM? | Especial Dia do Orgulho LGBT | Louie Ponto". Nosso objetivo foi investigar o papel da (des)construção das diferenças a partir do dissenso em suas estratégias argumentativas em vídeos de formação política. Para tanto, desenvolvemos o conceito de Movimentação Epistêmico-Axiológica, uma contribuição teórica de aprimoramento da noção de Posicionamento enquanto estratégia discursiva, conforme definida por Hart (2014) em sua proposta cognitivamente orientada de Análise Crítica do Discurso cognitivamente orientada. Partimos da hipótese de que tal aparato teórico-metodológico multidimensional permitiria aprimorar a visão sobre os mecanismos utilizados na construção de Espaços Discursivos em textos de visada argumentativa (epistêmica ou prática) e compreender de que forma são construídas relações de solidariedade, neutralidade e antagonismo entre comunidades discursivas a partir da disputa entre Alegações e Propostas de Ação. Propomos um modelo de análise centrado em tal processo que nos permitiu investigar a representação do Eu, do Nós e do Outro enquanto objetos do discurso (entidades discursivas) com o apoio de layouts de configuração funcional dos argumentos (TOULMIN, 2006; FAIRCLOUGH; FAIRCLOUGH, 2012; GONÇALVES-SEGUNDO, 2020a). Dessa forma, pudemos reconhecer uma maior variedade de formas de mapear as diferenças tanto entre as entidades discursivas, quanto entre tais entidades e o endo/exogrupo. A partir desse mapeamento, analisamos de que forma as vozes autorais se articulavam ou se opunham a outras vozes ao longo dos textos. Mais especificamente, por meio das análises da Avaliatividade, verificamos o grau de abertura dialógica das vozes autorais em relação à perspectiva do Outro nos pontos de tensão entre os movimentos argumentativos. Com isso, determinamos as mudanças efetuadas na distância relativa entre as entidades e, consequentemente, os tipos de relação sugerida entre as comunidades discursivas às quais elas faziam referência. Em quase todos os vídeos analisados depreendemos instâncias de movimentos de aproximação e afastamento epistêmico-axiológico, exceto naqueles cujos debates se configuraram como instâncias de desacordo profundo (FOGELIN, 2005). Os movimentos foram mobilizados para, respectivamente, amenizar e reforçar, respectivamente, as tensões dialógicas entre os elementos argumentativos considerados como critérios inegociáveis para determinar a filiação ideológica ao endo/exogrupo. Com isso, depreendemos os papéis dos movimentos epistêmico-axiológicos para as práticas de formação política no âmbito do ativismo digital e comprovamos a produtividade do modelo.
Título em inglês
Epistemic-Axiological Movement in feminist digital activism: a multidisciplinary approach
Palavras-chave em inglês
Argumentation
Cognitive Linguistics
Critical Discourse Analysis
Digital Activism
Feminism
Resumo em inglês
Over the past few years, feminist, anti-racist and pro-LGBTTIAPN + mobilizations have occupied the networks and streets around Brazil. Considering the current scenario, we argue that investigating counter-hegemonic discursive strategies, aimed at the (de)construction of difference, present in digital feminist digital activism can help understand its role in the formation of a new political generation. To this end, we analyze the following videos, published by two young activists, Nátaly Neri and LouiePonto, during the first semester of 2017: "HETEROFOBIA E RACISMO REVERSO EXISTEM? | Louie Ponto e Nátaly Neri"; "POR QUE VOCÊ É TÃO AGRESSIVA, NÁTALY" e "YOUTUBER SÓ FALA MERDA NA INTERNET? Feat. Louie Ponto"; "RÓTULOS ME LIMITAM OU ME DEFINEM? | Especial Dia do Orgulho LGBT | Louie Ponto". Thus we developed the concept of Epistemic-Axiological Movement, a theoretical-methodological contribution meant to improve the notion of Positioning as a discursive strategy, as defined by Hart (2014) in his cognitive linguistic approach to Critical Discourse Analysis. We present the hypothesis that such an apparatus would improve the understanding of the mechanisms used in the construction of Discursive Spaces in texts of (epistemic or practical) argumentative aim and how relations of solidarity, neutrality and antagonism between communities are construed regarding the dispute between Claims and Claims for Action. Furthermore, we display a methodological model centered in this notion. Accordingly, in our analysis, we investigate the representation of the Self, the Us and the Other as objects of discourse (discursive entities) with the support of layouts of arguments (TOULMIN, 2006; FAIRCLOUGH; FAIRCLOUGH, 2012; GONÇALVES-SEGUNDO, 2020a), which allowed us to recognize a greater variety of ways of to map differences both between discursive entities, and between such entities and the in/out-groups. Thereby, we were able to analyze how authorial voices engaged with other voices throughout the texts. Furthermore, through the analysis of APPRAISAL (MARTIN; WHITE, 2005), we determined how open the authorial voices were in relation to the dialogic alternatives regarding the most controversial argumentative movements. This allowed us to trace the changes of the relative distance between the entities and, consequently, the types of relationships construed between the discursive communities to which they referred. We perceived instances of epistemic-axiological convergence and divergence movements in almost all videos, except those whose debates were instances of deep disagreement (FOGELIN, 2005). These movements were used, respectively, to soften and reinforce the dialogical tensions between the argumentative elements considered as non-negotiable criteria to determine the ideological affiliation to the in/out-group. Therewith, we pinpointed the roles of the epistemic-axiological movements of convergence and divergence for the practices of political formation in the field of digital activism and therefore substantiated the productivity of the model.
 
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Data de Publicação
2021-05-21
 
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