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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2020.tde-04112020-172805
Documento
Autor
Nome completo
Antonia Zelina Negrão de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Gil, Beatriz Daruj (Presidente)
Brito, Regina Helena Pires de
Santos, Lilian Abram dos
Solano, Eliete de Jesus Bararuá
Título em português
Xipat, professora: letramentos acadêmicos de reexistência na formação inicial de professores munduruku
Palavras-chave em português
Formação de professores
Letramentos acadêmicos
Línguas munduruku e portuguesa
Resistência e reexistência
Resumo em português
Esta Tese, construída conjuntamente com meus alunos do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Turma Munduruku, do município de Jacareacanga, no estado do Pará, constituiu-se em um cenário em que o povo munduruku deseja, cada vez mais, exercer o protagonismo a que tem direito, em busca de projetos concretos de justiça social. Cenário em que esse povo indígena desafia modelos predatórios de desenvolvimento trazidos pelo agronegócio através do plantio da soja e da criação de gado, da exploração desenfreada de minério por garimpeiros, da ilegalidade da atividade madeireira, da construção de hidrelétricas; funda espaços de resistência para preservar seus territórios da voracidade capitalista, que deseja abrir ambientes ainda não violados e devidamente resguardados; impõe-se contra a pseudocorrida desenvolvimentista que desrespeita a Convenção 169 da OIT, que lhes assegura o protocolo de consulta prévia, livre e informada sobre o que ocorrer em suas terras; e, mais ainda, tenta utilizar, política e decolonialmente as línguas munduruku e portuguesa, nas interfaces e nos entrecruzares em que se realizam no dia a dia das aldeias, das universidades e dos espaços por onde transitam enquanto cidadãos brasileiros. Nesse ínterim, partimos do pressuposto de que era necessário caracterizar a complexidade linguística vivida no atual contexto educacional de professores munduruku em formação docente, em que o estar entre línguas é a regra e não a exceção. Assim, esta pesquisa tem por objetivo principal, narrar e representar letramentos acadêmicos ideológicos e de reexistência de professores indígenas em formação inicial, que vivem entre as línguas munduruku e portuguesa. Insere-se na área da Linguística Aplicada (LA) Indisciplinar, Crítica e Transgressiva, de autores como Moita Lopes (2013); Cavalcanti (2013); Pennycook (1998, 2001, 2010); Makoni e Pennycook, 2007; Bloommaert (2013), uma LA de cunho pós-colonial, que se realiza no campo aplicado da etnografia de práticas de linguagem representadas em letramentos acadêmicos situados e próprios de professores indígenas em exercício e em formação inicial. Ampara-se em uma metodologia que utiliza narrativas etnográficas de formação para dar visibilidade a minorias, tecendo espaços para fiações de epistemologias plurais, que convergem para a relação e a legitimação entre os conhecimentos não indígenas e os saberes indígenas. As narrativas de formação produzidas nos eventos de letramentos nos apontam mundos que possuem paradigmas específicos de utilização da língua-(gem); mundos que têm uma relação característica com a escrita e com a oralidade; mundos que usam as línguas munduruku e portuguesa para resistir e reexistir frente à colonialidade do ser e do saber ainda presentes nos dias atuais.
Título em inglês
Xipat, professor: academic literacies of re-existence in the initial formation of Munduruku teachers
Palavras-chave em inglês
Academic Literacy
Munduruku and Portuguese languages
Resistance and re-existence
Teacher Training
Resumo em inglês
This thesis, built together with my Munduruku students from the Intercultural Indigenous Degree Course, in the municipality of Jacareacanga, in the state of Pará, has constituted a scenario in which the Munduruku people increasingly wish to exercise the leadership to which they are entitled, in search of concrete projects of social justice. A scenario in which this indigenous people challenge predatory models of development brought about by agribusiness through the planting of soybeans and cattle raising, the unbridled exploitation of ore by miners, the illegality of logging, and the construction of hydroelectric dams. This people found spaces of resistance to preserve their territories from capitalist voracity, which wants to open environments not yet violated and properly protected. It imposes itself against the pseudo-developmentalist race that disrespects the ILO Convention 169, which assures them the protocol of prior free and informed consultation on what happens in their lands. And, even more, it tries to use, politically and decolonially, the Munduruku and Portuguese languages, in the interfaces and intersections where they take place in the daily lives of the villages, universities and spaces where they pass through as Brazilian citizens. In the meantime, we started from the assumption that it was necessary to characterize the linguistic complexity experienced in the current educational context of Munduruku teachers in their teacher training, considering that being among languages is the rule and not the exception. Thus, this research has as main objective, to narrate and represent ideological academic literacies and the reexistence of indigenous teachers in initial formation, who live between the munduruku and portuguese languages. It is part of the area of Applied Linguistics (LA) in its indisciplinary, critical and transgressive branches, by authors such as Moita Lopes (2013); Cavalcanti (2013); Pennycook (1998, 2001, 2010); Makoni and Pennycook, 2007; Bloommaert (2013). It is also a post-colonial LA, which takes place in the applied field of ethnography of language practices, represented in academic literacies situated and owned by indigenous teachers, who are already teaching and who are in their initial training as well. The research is supported by a methodology, which uses ethnographic narratives of training to give voice and visibility to minorities, weaving spaces for plural epistemologies, which converge for the relationship and legitimization between non-indigenous knowledge and indigenous knowledge. The narratives of formation produced in the events of literacy point to worlds that have specific paradigms related to the language usage. Worlds that have a characteristic relationship with writing and orality; worlds that use the Munduruku and Portuguese languages to resist and re-exist in the face of the coloniality of being and knowledge still present today.
 
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Data de Publicação
2020-11-04
 
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