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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2021.tde-29122021-175607
Documento
Autor
Nome completo
Luiz Carlos Laurindo Junior
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Marquese, Rafael de Bivar (Presidente)
Bezerra Neto, Jose Maia
Salles, Ricardo Henrique
Slenes, Robert Wayne Andrew
Título em português
Rios de escravidão: tráfico interno e o mercado de escravos do Vale do Amazonas (1840-1888)
Palavras-chave em português
Escravidão negra
Mercado de escravos
Século XIX
Tráfico interno de escravos
Vale do Amazonas
Resumo em português
O tráfico interno de escravos foi um dos mecanismos de reprodução da escravidão negra nas Américas e deu origem a mercados nacionais e regionais de escravos. No Império do Brasil, foi redimensionado e potencializado após o fim do tráfico transatlântico (1850), deslocando compulsoriamente milhares de escravos dentro do território nacional todos os anos, em escalas interprovincial, intraprovincial e local. Esta tese analisa as características e o funcionamento do tráfico interno em uma região específica, no Vale do Amazonas, entre 1840, momento de mudanças econômicas e políticas relacionadas ao fim do movimento cabano, e 1888, ano da abolição da escravidão. A região, que correspondia às províncias do Pará e do Amazonas (desmembrada da primeira em 1850), foi desconectada precocemente das redes do tráfico transatlântico (o último desembarque aconteceu em 1841, o que também explica o recorte temporal), mas se manteve com população escrava estável ao longo de todo o século XIX. Busca-se mostrar que essa estabilidade esteve relacionada à tradição escravista da região, à contínua demanda por escravos na dinamizada e diversificada economia regional (conectada à economia mundial capitalista do século XIX) e à política da escravidão no Império do Brasil; e que, se foi garantida pela reprodução natural ou endógena da população (até 1871, ano de promulgação da Lei do Ventre Livre), também foi pelo tráfico interno em escalas local e intraprovincial, composto por transações realizadas no âmbito de um mercado amazônico de escravos. A análise, ao conectar aspectos regionais, nacionais e globais, conduz a tese para a relação entre o tráfico interno, a escravidão negra e o capitalismo. Argumenta-se que, enquanto elemento estrutural da instituição escravista, o tráfico, num primeiro momento, viabilizou a continuidade da mesma, mas, posteriormente, contribuiu para sua derrocada. Para tanto, a pesquisa se assentou na crítica, problematização e/ou quantificação de jornais, documentos do Poder Judiciário, documentos diversos produzidos em outras esferas estatais e documentos cartoriais (com destaque para as escrituras de venda de escravos).
Título em inglês
Rivers of Slavery: the domestic slave trade and the slave market of the Amazon Valley (1840 to 1888)
Palavras-chave em inglês
Amazon Valley
Black slavery
Domestic slave trade
Nineteenth century
Slave market
Resumo em inglês
The domestic slave trade was one of the mechanisms that sustained black slavery in the Americas, giving rise to national and regional slave markets. In the Brazilian Empire, such markets escalated and strengthened after the end of the transatlantic slave trade (1850), compulsorily shifting thousands of slaves over the nation's territory every year, on interprovincial, intra-provincial, and local scales. This thesis investigates the functioning of the internal slave trade in a specific region, the Amazon Valley, between 1840, a period of economic and political changes related to the end of the Cabanagem, and 1888, the year of slavery abolition. The region, which corresponds to the provinces of Pará and Amazonas (separated from Pará in 1850), despite its early disconnection to the transatlantic slave trade network (the last disembark occurred in 1841, which also helps to explain the chosen time frame), kept its slave population stable throughout the nineteenth century. This thesis shows that such demographic stability closely relates to the region's long-standing use of slave labor, the continuous demand for slave workers on a dynamic and diversified regional economy linked to the capitalist world economy of the nineteenth century, and the politics of slavery in the Brazilian Empire. Moreover, this thesis demonstrates that natural or endogenous reproduction of the slave population (until 1871, the year of Free Womb Law) was not the sole cause to sustaining slavery in the Amazon Valley, but also the many commercial transactions conducted in the Amazonian slave markets, both at local and intra-provincial scales. At the same time, by connecting the regional, national, and global facets of this phenomenon, the thesis points toward the importance of considering the relationship between the domestic slave trade, black slavery, and capitalism. The investigation highlights that as a structural element of the institution of slavery, the slave trade, at first, enabled its continuity but later contributed to its downfall. Such arguments were built upon critical analysis, problematization, and quantification of newspapers, judiciary sources, documents produced at several state levels, and notarial records (emphasizing sale deeds of slaves).
 
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Data de Publicação
2021-12-29
 
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