Este trabalho visa recuperar a forma de pensar a decodificação que os jesuítas fizeram da natureza da terra brasileira. Foi resgatada a percepção do mundo natural pelos cristãos, contrapondo-as as percepções gregas, que são recuperadas pelo humanismo, com o objetivo de detectar as permanências do período medieval no discurso jesuítico. Dentro desta perspectiva, a ideia que norteia a narrativa dos primeiros jesuítas e a da utilidade, que emerge a cada consideração sobre o mundo natural. Correlações distintas e similitudes manifestam claramente como esta forma do saber dos missionários, conseguiu aproximar a natureza da América portuguesa com os modelos europeus, evitando o confronto com os dogmas cristãos, ao mesmo tempo que afirmava fé católica com a suprema autoridade. Marcado pela tônica da conquista, a leitura da natureza também confirmava a vitória do processo civilizatório e de expansão do cristianismo na terra dos brasis. A natureza era útil para a conquista

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