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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2023.tde-26092023-111248
Documento
Autor
Nome completo
Giovanni Pando Bueno
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Rede, Marcelo Aparecido (Presidente)
Joly, Fabio Duarte
Machado, Carlos Augusto Ribeiro
Scopacasa, Rafael
Título em português
Visualidade e memória: disputas políticas e construção do passado na Roma dos tempos de César e Augusto
Palavras-chave em português
Conflitos políticos
Estátuas
Fórum
Hegemonia
Memória social
Moedas
República tardia
Roma
Resumo em português
O objetivo desta pesquisa é examinar a construção da memória relacionada ao conflito sóciopolítico a partir da visualidade em Roma durante o período comumente tratado como transição da República para o Império (mais precisamente, do estopim da guerra civil entre César e Pompeu em 49 a.C. à ascensão do Principado de Augusto nos anos 20 a.C.). Interessa-nos as dinâmicas daquilo que chamamos de memória em conflito, ou seja, os usos do passado feitos para instigar ou superar as disputas de poder em curso durante os anos de instabilidade política. Para fazê-lo, recorremos à categoria gramsciana de hegemonia como instrumento analítico, na intenção de reestabelecer os vínculos entre a memória coletiva e as bases materiais da vida social, uma vez que a estrutura hierárquica da sociedade romana delimita, também, as possibilidades de relações simbólicas entre as classes, dentre as quais encontra-se a organização do passado enquanto configuração memorial. Dentro do quadro da ideologia hegemônica, podemos, por um lado, vislumbrar como grupos dominados se apropriavam criativamente desta ideologia para recordar o passado; por outro, conseguimos compreender melhor a natureza da crise tardo-republicana, em que, para rememorar seus conflitos intestinos, os membros da classe hegemônica recorriam à mesma ideologia dominante que sustentava suas posições, produzindo contradições internas. As dinâmicas da memória em conflito mobilizaram, dentre outros meios, a dimensão imagética. Selecionamos, grosso modo, três conjuntos distintos de documentação: a numismática, a estatuária e a espacialidade (no caso, as reformas transcorridas no Fórum). Considerando uma perspectiva atenta à materialidade desses suportes, compete-nos destrinchar as formas específicas em que essa visualidade participou da disputa pelo passado, recordou ou esqueceu eventos para promover a paz e acomodou no plano das tradições as posições políticas dos líderes que centralizaram o poder da res publica naqueles anos, isto é, César e Augusto.
Título em inglês
Visuality and memory: political disputes and construction of the past in Rome in the ages of Caesar and Augustus
Palavras-chave em inglês
Coins, Statues
Forum
Hegemony
Late Republic
Political conflicts
Rome
Social memory
Resumo em inglês
This research aims to examine the construction of memory related to socio-political conflict through visuality in Rome during the period commonly treated as transition from the Republic to the Empire (more precisely, from the outbreak of the civil war between Caesar and Pompey in 49 B.C. to the rise of the Principate of Augustus during the '20s B.C.). We are interested in the dynamics of what we call memory in conflict, that is, the usages of the past made to instigate or overcome the ongoing power struggles of the years of political instability. To do so, we resort to the Gramscian category of hegemony as an analytical instrument, in the intention of reestablishing the links between collective memory and the material basis of social life, once the hierarchical structure of Roman society delimits, also, the possibilities of symbolic relations between classes, among which is the organization of the past as a memorial configuration. Within the framework of hegemonic ideology, we can, on the one hand, glimpse how dominated groups creatively appropriated this ideology to remember the past; on the other, we can better comprehend the nature of the late Republic's crisis, in which, to recall their internal conflicts, members of the hegemonic class resorted to the same dominant ideology that supported their positions, producing internal contradictions. The dynamics of memory in conflict mobilized, among other means, the dimension of images. We selected, roughly, three distinct sets of documentation: numismatics, statuary and spatiality (in this case, the reforms carried out in the Forum). Considering a perspective which is attentive to the materiality of these supports, it is up to us to unravel the specific ways in which this visuality participated in the dispute over the past, remembered or forgot events to promote peace and accommodated in the terms of traditions the political positions of the leaders who centralized the power of the res publica in those years, that is, Caesar and Augustus.
 
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Data de Publicação
2023-09-26
 
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