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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-23052023-133952
Documento
Autor
Nome completo
Hélio Elias Jaber Filho
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Strum, Daniel (Presidente)
Farah, Paulo Daniel Elias
García-arenal, Mercedes
Gilbert, Claire Morgan
Título em português
Em busca dos corsários magrebinos do Atlântico: entre a cruz e a crescente no Santo Ofício de Lisboa (1580-1680)
Palavras-chave em português
Atlântico Mediterrâneo. Inquisição de Lisboa
Corso
Magrebe
Salé
Resumo em português
A presente dissertação tem como finalidade esclarecer quem eram e como agiam os corsários das cidades portuárias do Magrebe, tal qual Argel e Salé, atuantes na região conhecida como Mediterrâneo Atlântico entre 1580-1680. Há ainda grandes lacunas na historiografia do período acerca da identidade dos tripulantes e sua ação, especialmente no que se refere aos indivíduos que atuavam no lado atlântico do Estreito de Gibraltar. Para tanto, procurando estabelecer quem eram estes indivíduos e qual a relação que construíram com o Atlântico, foram analisados duas centenas de processos inquisitoriais cujos réus, acusados de islamismo, se declararam corsários baseados em Salé e/ou Argel. A análise dos processos foi realizada após a construção de uma base de dados com o objetivo de cristalizar e elucidar dois movimentos. Em primeiro lugar, a mudança na área de ação dos corsários do Mediterrâneo para o Atlântico, visto que ao atravessar o Estreito e se deparar com um novo ambiente, a atividade precisou se adaptar, fazendo uso de novas táticas e técnicas navais. Em segundo lugar, a passagem dos tripulantes pela Inquisição de Lisboa, local no qual poderiam chegar na condição de capturados, motinados ou fugidos; e de onde saíram, sentenciados ou não, a depender de suas origens individuais. Ao final, concluiu-se que é impossível analisar a atividade dos corsários magrebinos no Atlântico sem considerar a cidade portuária marroquina de Salé e suas implicações estratégicas em conjunto com Argel. Concluiu-se também que o navio corsário foi um local de experiências individuais diversas e que suas tripulações tinham bagagens mais plurais e multiculturais do que poderiam sugerir as bandeiras muçulmanas sob as quais navegavam. A esse respeito, se identificou que em Lisboa os corsários cristãos renegados tiveram muita mais facilidade para obter sua liberdade na Inquisição quando comparados com os destinos dados aos corsários de origem africana ou mourisca
Título em inglês
In Search of the Atlantic's Maghrebi Corsairs: Between the Cross and the Crescent in Lisbon's Inquisition, 1580-1680
Palavras-chave em inglês
Atlantic Mediterranean
Corso
Lisbon Inquisition
Maghreb
Salé
Resumo em inglês
This study aims to clarify who the corsairs of the main Maghrib port cities were and how they operated in the region known as the Atlantic Mediterranean between 1580-1680. There are still wide lacunae of knowledge in the historiography of the period, especially regarding the identity of the crews and their actions, even more so of those who worked on the Atlantic side of the Strait of Gibraltar. To establish who these crewmembers were and what relationship they had with the Atlantic, I analyzed two hundred inquisitorial processes involving men who claimed to have been corsairs based in Salé and/or Algiers. The analysis was carried out through the development of a relational database that aimed to capture two movements. Firstly, the corsairs territorial change of action from the Mediterranean to the Atlantic, which required tactical and technical naval changes. Secondly, the corsairs progress through the courts of the Lisbon Inquisition. Arriving either as captured, mutinied, or as runaways; their final sentences largely depended on their own individual backgrounds. This study concluded that it is impossible to analyze the activity of Maghreb corsairs in the Atlantic without considering the Moroccan port city of Salé and its strategic implications in support with Algiers. Furthermore, I argue that the corsair ship was a place of diversified individual experiences and that the crew had a more plural and multicultural background than the Muslim flags under which they sailed might suggest. In this regard, the investigation identified that in Lisbon the renegade Christian corsairs could easily obtain their freedom in the Inquisition if compared with the fates given to corsairs of African or Andalusian origin
 
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Data de Publicação
2023-05-23
 
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