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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-22082023-121852
Documento
Autor
Nome completo
Verônica Calsoni Lima
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Megiani, Ana Paula Torres (Presidente)
Araújo, André Gustavo de Melo
Ostrensky, Eunice
Rodrigues, Rui Luis
Título em português
Da edição à sedição: a composição e a dispersão de impressos radicais na Inglaterra, 1650-1680
Palavras-chave em português
Imprensa
Mercado livreiro
Radicalismo
Restauração
Revolução Inglesa
Resumo em português
A presente tese de doutorado tem como objetivo identificar e analisar os processos de produção e disseminação de livros e panfletos radicais na Inglaterra entre as décadas de 1650 e 1680, visando compreender como perspectivas sediciosas e oposicionistas circulavam num momento de constantes alterações no governo e nos sistemas de controle da imprensa. Para examinar a questão, concentramo-nos no caso dos Estacionários Confederados (Confederate Stationers), um conjunto de agentes do mercado livreiro, cujas atividades editoriais ilícitas foram amplamente fiscalizadas e punidas no início dos anos 1660. A alcunha da confederação foi atribuída pelo censor Sir Roger L'Estrange durante sua campanha pelo fortalecimento dos instrumentos de censura logo após a Restauração da monarquia, sob o reinado de Carlos II. Em um período de instabilidade política e social, que sucedeu o conflituoso contexto da Revolução Inglesa (1640-1660), L'Estrange elegeu, sobretudo, os livreiros Giles e Elizabeth Calvert, Thomas e Anna Brewster, Livewell e Hannah Chapman, Richard e Susannah Moone, e Francis e Eleanor Smith; os impressores Simon e Joan Dover, Thomas Creake, John Twyn e John Darby; e os encadernadores Nathan Brooks e George Thresher como inimigos da ordem e do governo devido às suas publicações anônimas e controversas. Os Confederados foram responsáveis pela emissão de dezenas de panfletos sediciosos e, muitas vezes, clandestinos, para contestar a autoridade dos regimes monárquicos e da Igreja Anglicana. A fim de melhor compreender a polêmica dos Estacionários Confederados, buscamos analisar as trajetórias dos sujeitos investigados pelas autoridades, tentando identificar suas conexões comerciais e sociais, bem como seus posicionamentos políticos e religiosos. Além disso, debruçamo-nos sobre suas publicações a partir das perspectivas da História do Livro e da Cultura Escrita. Por meio do exame da textualidade e da materialidade de seus livros e panfletos, pudemos evidenciar algumas das estratégias e práticas editoriais mobilizadas por autores, impressores, livreiros e encadernadores na tentativa de assegurar a produção e a dispersão dos textos controversos e minimizar os riscos envolvidos na atuação no mercado clandestino de impressos. Publicando anonimamente, utilizando imprints falsos e fragmentando o processo de confecção de seus textos, os Confederados conseguiram evitar os constrangimentos da censura em diversas ocasiões, fazendo com que suas obras de cariz profético-político circulassem amplamente. O caso dos Estacionários Confederados nos permite repensar a questão do radicalismo na Inglaterra da Época Moderna. A tensa relação que o grupo estabeleceu com as autoridades indica a permanência dos discursos e das práticas de oposição. Com forte teor antimonarquista, não-conformista e milenarista, seus panfletos buscavam mobilizar as opiniões públicas e interferir diretamente nas esferas políticas, sociais e religiosas. A análise da textualidade e a materialidade dos impressos lançados pelos Confederados entre os períodos da república, do protetorado e da monarquia aponta diferentes formas de resistência e antagonismo. Continuamente adaptando suas estratégias de edição, publicação e disseminação do material sedicioso, os Confederados conseguiram difundir seus posicionamentos em ataques às estruturas políticas e religiosas. Embora tenham sido derrotados pelo governo de Carlos II, suas atividades nos possibilitam acessar outras perspectivas sobre o turbulento contexto da Inglaterra de meados do século XVII.
Título em inglês
From edition to sedition: the production and dispersion of radical printed texts in England, 1650-1680s
Palavras-chave em inglês
Book trade
English Revolution
Press
Radicalism
Restoration
Resumo em inglês
The aim of this doctoral thesis is to identify and analyze the processes of production and dissemination of radical books and pamphlets in England between the 1650s and 1680s, in order to understand how seditious and oppositional perspectives circulated during a time of constant changes in government and press control systems. The study concentrates on the case of the Confederate Stationers, a network of book trade agents, whose illicit editorial activities were subject of investigations and punishments in the early 1660s. The group's name was attributed by Sir Roger L'Estrange during his campaign for strengthening censorship soon after Charles II's Restoration. During the period of political and social instability that succeeded the turbulences of the English Revolution, L'Estrange elected, above all, the booksellers Giles and Elizabeth Calvert, Thomas and Anna Brewster, Livewell and Hannah Chapman, Richard and Susannah Moone, and Francis and Eleanor Smith; the printers Simon and Joan Dover, Thomas Creake, John Twyn, and John Darby; and the bookbinders Nathan Brooks and George Thresher as enemies of order and government due to their anonymous and controversial publications. The Confederates were responsible for issuing dozens of seditious and often clandestine pamphlets to challenge the authority of monarchical regimes and the Anglican Church. In an attempt to better understand the polemic involving the Confederate Stationers, the thesis examines the trajectories of the subjects investigated by authorities, seeking to identify their commercial and social connections, as well as their political and religious perspectives. Additionally, the publications were examined from the perspectives of the History of the Book and Written Culture. Through the examination of textual and material aspects of their books and pamphlets, it is possible to notice some of the editorial strategies and practices employed by authors, typographers, booksellers, and bookbinders in their endeavor to secure the printing and spreading of oppositional texts and diminish the risks involved in the clandestine book trade. By publishing anonymously, using fake imprints, and fragmenting the production of their texts, the Confederate Stationers were able to avoid censorship constraints on several occasions, assuring the circulation of their prophetic-political works. The Confederate Stationers' case offers the possibility of reconsidering the issue of radicalism in Early Modern England. The tense relationship that the group established with the authorities indicates the persistence of oppositional discourses and practices. With a strong anti-monarchist, non-conformist, and millenarian character, their pamphlets sought to mobilize public opinion and directly interfere in political, social, and religious spheres. The analysis of the textuality and materiality of the printed material issued by the Confederates in the contexts of the republic, the Protectorate and the monarchy indicates different forms of resistance and antagonism. By continuously adapting their strategies for editing, publishing, and disseminating seditious works, the Confederate Stationers were able to spread their positions in attacks on political and religious structures. Although they were defeated by Charles II's government, their activities provide access to other perspectives about the turbulent context of mid-17th century England.
 
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Data de Publicação
2023-08-22
 
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