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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2021.tde-19052021-171336
Documento
Autor
Nome completo
Rafael dos Santos Pires
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Rede, Marcelo Aparecido (Presidente)
João, Maria Thereza David
Lima, Fábio Afonso Frizzo de Moraes
Zingarelli, Andrea Paula
Título em português
Unificar para conquistar ou conquistar para unificar? : reorganização do poder faraônico e elites militares (1550-1425 a.C.)
Palavras-chave em português
Egito Antigo
Elites militares
Reino Novo
Reorganização do poder
Resumo em português
Nesta dissertação, nós nos voltamos aos processos de unificação e conquista que se desenvolveram no Egito do Reino Novo inicial (c. 1550-1425 a.C.). Apesar de ambos os temas terem sido alvos constantes de pesquisas, nossa proposta busca oferecer uma interpretação mais nuançada sobre o Estado egípcio, principalmente sobre a Coroa, e sua capacidade de controle do território. Para tanto, optamos pela análise conjunta de inscrições em monumentos reais e privados, nomeadamente aqueles que se encontram em contextos classificados como religiosos e funerários e que apresentam alguns títulos e conexões dos indivíduos retratados. Através da análise crítica do discurso foi possível perceber como esses monumentos imbuem em si também elementos tidos por nós como políticos, econômicos, diplomáticos, militares etc., o que acaba por questionar as dicotomias transferidas por nós ao mundo antigo: público e privado, religiosos e político, verdade e mito. Dentro de nosso corpus documental principal (objetos e fontes que pertenciam ou mencionam oficiais e reis do Reino Novo inicial) observamos que outro elemento bastante presente é o de caráter militar. Contudo, ele não aparece somente em nosso entendimento tradicional, isto é, em representantes de forças armadas comentando sobre guerras, vitórias e dominações. O caráter militar se encontra no próprio processo de legitimação do rei, nas construções dos discursos religiosos e mesmo em elementos da administração civil, abrindo caminho para a abrangência do que chamamos ao longo do trabalho de elites militares. Dentro desta perspectiva, vemos o militar como um importante aspecto na construção do Estado unificado e na expansão do Egito, responsável por fazer com que os mecanismos relacionados à dominação, economia e diplomacia funcionem de modo mais favorável ao Egito. Para analisar essas esferas e suas conexões com o militar, optamos por fazer uso da Antropologia Política, da História Política e de teorias de economia simbólica e distributiva a fim de compreender como os fenômenos relacionais entre Estado e comunidades locais, entre o Egito e demais áreas e entre as próprias elites (incluindo aqui a Coroa faraônica) funcionavam em um processo de mão dupla. A partir desses elementos também foi possível concluir que a Coroa egípcia atuava como um símbolo unificador do território egípcio e não como exemplo do que seria uma monarquia despótica asiática. Além disso, foi possível que o processo de unificação faz parte do processo de conquista, deixando de lado uma visão teleológica do Egito como um Estado unificado e o observando como o resultado da conquista do Baixo Egito pelo Alto Egito. A partir da análise das relações de poder entre os diversos setores que passam a compor a realidade egípcia no contexto do Reino Novo inicial, acreditamos que o poder se torna cada vez mais pulverizado.
Título em inglês
Unify to conquer or conquer to unify? : reorganization of the pharaonic power, and military elites (1550-1425 BC)
Palavras-chave em inglês
Ancient Egypt
Military elites
New Kingdom
Power reorganization
Resumo em inglês
In this work, I will focus on both the unification process of the Egyptian state and on the Egyptian conquest that have taken place over the early New Kingdom Egypt (c. 1550-1420 BC). A considerable amount of literature has been published on these issues in Egyptian historiography. However, far too little attention has been paid to a more nuanced evaluation of the Egyptian State, specially the Crown, and its capacity of territorial control. Therefore, I carry out a joint analysis of inscriptions on royal and private monuments, namely those found in religious and funerary contexts which show some of the titles and connections of the depicted individuals. The critical analysis of the discourse of my sources shows how these monuments embody elements which fit predetermined pigeonholes: political, economic, diplomatic, and other domains. Doing so, I end up questioning the dichotomies projected uncritically onto the ancient world: public and private, religious and political, truth and myth. I observe in my main documental corpus (objects and texts that belonged or mention officials and kings of the early New Kingdom) the military feature is another element quite present. However, this feature does not characterize only agents of military forces talking about warfare, victories, and domination. It plays a key role in establishing and maintaining royal legitimacy, in structuring religious discourses, as wells as elements of civil administration. Consequently, this surely expands the meaning of what we call "military elites". In this perspective, we see the military as an important aspect in the Egyptian state formation and its imperial expansion. It is responsible for making the mechanisms related to domination, economy, and diplomacy operate in a way that benefits Egypt. In order to analyze theses spheres and their connections with the military sphere, I chose to apply concepts of Political Anthropology, Political History, and theories of the distributive and symbolic economy as to understand how the relationship between State and local communities, Egypt and foreign areas and the elites among themselves (including here the pharaonic Crown) work on a two-way process. Taken together, the documentary evidence in this work demonstrate that the Egyptian Crown played an active part as a symbol of unification of the Egyptian territory, far from being the case of a monarchy based on oriental despotism. In addition, I concluded that the process of unification is part of the process of conquest of Lower Egypt by Upper Egypt, leaving aside a teleological view of Egypt as a unified state. The findings of this study suggest that the power became increasingly more pulverized among the groups forming the denser texture of the New Kingdom Egypt.
 
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Data de Publicação
2021-05-19
 
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