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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2020.tde-12012021-152031
Documento
Autor
Nome completo
Victor Doutel Pastore
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Fernandes, Antonia Terra de Calazans (Presidente)
Santos, Ynaê Lopes dos
Toledo, Edilene Teresinha
Wissenbach, Maria Cristina Cortez
Título em português
Imprensa negra e imprensa operária: experiências, diálogos e tensões entre trabalhadores negros e imigrantes na São Paulo do pós-abolição (1915-1932)
Palavras-chave em português
Imigrantes
Imprensa negra
Imprensa operária
Negros
Pós-abolição
Primeira República
São Paulo
Trabalhadores
Resumo em português
A presente dissertação tem como objetivo analisar as relações, tanto de diálogo quanto de tensão, entre as lideranças militantes do movimento negro e do movimento operário -- este formado majoritariamente por imigrantes e seus descendentes --, na Primeira República em São Paulo. Para isso, parte-se dos periódicos produzidos por ambos os grupos, convencionalmente chamados de imprensa negra e imprensa operária. Considera-se que a partir desses escritos é possível identificar as experiências, atuações políticas e conflitos entre os diferentes grupos de trabalhadores que habitaram a cidade no pós-abolição. Embora situados no mesmo contexto, convivendo nos mesmos territórios e compartilhando posições de classe, negros e imigrantes ocuparam diferentes postos de trabalho e foram confrontados com realidades discrepantes, sobretudo em função de questões étnico-raciais em uma São Paulo que ambicionava embranquecer. Em linhas gerais, os estrangeiros inseriram-se nos setores mais dinâmicos da incipiente industrialização paulista, enquanto os afrodescendentes esbarraram no racismo para ingressar no mercado de trabalho em reestruturação. Tais diferenças condicionaram múltiplas formas de fazer política entre os trabalhadores, com base em noções de etnia, nacionalidade, raça e classe, resultando em projetos, interpretações, expectativas e identidades plurais, diretamente canalizados em seus jornais. Neste trabalho, as imprensas produzidas pelos movimentos sociais são comparadas a partir de suas consonâncias e dissonâncias, mas também inter-relacionadas. A investigação indicou que a relação entre esses trabalhadores, em geral, foi tensa e impôs obstáculos para a formação de classe. Fatores como o racismo, o nacionalismo e a abundância de mão de obra disponível ofereceram dificuldades para potenciais atuações coletivas entre esses grupos contra as classes dominantes, alimentaram conflitos e distanciamento, e criaram dificuldades para o estabelecimento de laços de solidariedade no interior da classe trabalhadora
Título em inglês
Black press and labor press: experiences, dialogues, and tensions between black and immigrant workers in post-abolition São Paulo (1915-1932)
Palavras-chave em inglês
Black press
Blacks
First Republic
Immigrants
Labor press
Post-abolition
São Paulo
Workers
Resumo em inglês
This master's thesis main aim is to analyze the relations, based on dialogue but also on conflicts, between the leaders of the black movement and the labor movement -- the latter formed mostly by immigrants and their descendants -- in the First Republic in São Paulo. In order to do so, I analyzed the newspapers produced by both groups, usually called the "black press" and the "labor press". From these writings it is possible to identify experiences, agencies, politics and conflicts between the different groups of workers that have inhabited the city during the post-abolition period. Even though they were placed in the same context and lived in the same territories and shared social class positions, black people and immigrants have occupied different working places and have been confronted with discrepant realities, mainly due to racial aspects in São Paulo, a city that pursued the whitening of its population. In general, foreigners entered the most dynamic areas of São Paulo's incipient industrialization, while Afro-descendants had to face racism in order to ingress the restructuring labor market in the post-abolition period. Such differences conditioned multiple ways of engaging in political action among workers, based on notions of ethnicity, nationality, race and class, which resulted in different projects, interpretations, expectations and identities, disseminated by their newspapers. In this master's thesis, the presses produced by social movements are compared, based on their consonances and dissonances, but are also interrelated. The investigation indicated that the relationship between these workers, generally, was tense and imposed obstacles to social class formation. Factors such as racism, nationalism and the great labor force supply in that period posed difficulties to these groups in achieving potential collective actions against the ruling classes, and fueled conflicts and gaps between them, making harder for them to establish bonds of solidarity within the working class.
 
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Data de Publicação
2021-01-12
 
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