Assistimos hoje a uma intensa reestruturação do espaço mundial a varias escalas geográficas, na qual territórios se fundem enquanto outros se desintegram em busca de sua autonomia. Este fenômeno de integração e desintegração de territórios, embora não seja um fato novo, e persistente em geografia política por ter seu indicio de modificações que se efetuam na estrutura sócio política econômica e no governo dos territórios - seja na disputa pela criação de novos estados nação, seja na reestruturação territorial no interior de um estado nação. Neste trabalho examina-se uma das manifestações deste fenômeno nesta segunda perspectiva, ou seja: na reestruturação territorial interna provocada por emancipações de distritos que pleiteiam tornar-se municípios, fato que tem se acentuado ultimamente no rio grande do sul. A crescente urbanização brasileira que já responde por mais de 70% de população urbana no pais expressou-se neste estado, nos últimos cinco anos, através de emancipações onde emergiram 183 novos municípios cujas sedes significam igual numero de pequenas e novas cidades. O que então aqui se apresenta, constitui parte das reflexões de uma pesquisa envolvendo trabalho de campo em três distritos e posteriormente municípios, numa área de modernização agrícola no planalto Sul-Rio-Grandense, a respeito das reivindicações pela criação dos mesmos

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