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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2021.tde-24052022-155320
Documento
Autor
Nome completo
Barbara Gomes Flaire Jordão
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Castellar, Sonia Maria Vanzella (Presidente)
Duarte, Ronaldo Goulart
Juliasz, Paula Cristiane Strina
Sena, Carla Cristina Reinaldo Gimenes de
Título em português
O pensamento espacial e o raciocínio geográfico em alunos com deficiência visual: o papel da cartografia tátil
Palavras-chave em português
Cartografia tátil
Pensamento espacial
Raciocínio geográfico
Resumo em português
As discussões apresentadas nessa tese baseiam-se em uma década de experiências com o uso da Cartografia Tátil no ensino de Geografia para pessoas com deficiência visual (D.V.), nas quais fazia-se uso de materiais didáticos adaptados e de diferentes metodologias para acompanhamento das aulas desta disciplina em escolas inclusivas. Entretanto, durante essas experiências notamos haver uma necessidade de avançar em relação ao arcabouço teórico-metodológico a fim de acompanhar as mudanças no ensino da última década, principalmente, com a inserção de tecnologias diretamente relacionas à Geografa, como imagens de satélites e aplicativos de geolocalização, que mobilizam processos cognitivos específicos ao serem utilizados. Nesse sentido, os teóricos que trabalham com pensamento espacial promovem reflexões bastante importante para o ensino de geografia no contexto citado, e mais ainda, revalidam importância da Geografia e da Cartografia como conteúdos essenciais para todos os estudantes na atualidade, dando origem ao nosso problema de pesquisa. Investigamos como de que maneira podemos, quanto professores, mobilizar o pensamento espacial no público com deficiência visual por meio dos mapas táteis, tendo em vista sua característica estruturante para a ciência geográfica e discutimos a importância desse processo cognitivo para a construção do raciocínio geográfico. Para isso, analisamos experiências com a Cartografia Tátil na educação básica e as relacionamos aos campos do pensamento espacial: conceitos, representações e habilidades. Nossa hipótese principal, criada a partir de estudos empíricas e do aporte teórico, acredita que o pensamento espacial em pessoas com deficiência visual apresenta-se como um elemento de autonomia e que esses ganhos estão relacionados ao ensino de Geografia para esse público. A pesquisa, cuja abordagem é de caráter qualitativo e cuja perspectiva é histórico-cultural, baseou-se em dois momentos distintos, porém articulados. Primeiro, atentamos para a seleção de uma bibliografia do campo da Cartografia Escolar, da Cartografia Tátil, do Pensamento Espacial atrelado ao ensino de Geografia, o que possibilitou a construção de um aporte-teórico atualizado sobre a relação entre a Geografia e a Cartografia no ensino, reafirmando a validade de ambas no contexto escolar. Em um segundo momento, houve a análise de atividades empíricas anteriores ao período pandêmico de 2020, a fim de identificar se as mesmas mobilizaram ou não o pensamento espacial e, a partir disso, incrementar as discussões sobre a educação geográfica. A investigação demonstrou que, embora o pensamento espacial não esteja explícito nas bases da Cartografia Tátil, é possível, por meio dos mapas táteis, que a maior parte dos conceitos e das habilidades espaciais sejam mobilizados para o desenvolvimento do raciocínio geográfico, permitindo ao estudante com D.V. aprender, refletir e dialogar sobre o espaço. Assim, além de contribuir para uma educação geográfica consistente, o uso de mapas táteis possibilita uma leitura e atuação críticas sobre a dimensão espacial da realidade. As limitações desta pesquisa estão relacionadas ao conhecimento a respeito da cognição a partir do tato e aos desafios que a educação escolar no Brasil enfrenta. O contexto deste trabalho, consolida a necessidade de produção de conhecimento às Universidades, para que subsidiem a licenciatura em Geografia de maneira sólida e atual em suas bases teóricas, e com práticas interdisciplinares e inclusivas
Título em inglês
Spatial thinking and geographical reasoning in students with visual impairment: the role of tactile cartography
Palavras-chave em inglês
Geographical reasoning
Spatial thinking
Tactile cartography
Resumo em inglês
The ones reinforced in this thesis are based on a decade of experience with the use of Tactile Cartography in the teaching of Geography for people with visual impairment (VD), in which adapted teaching materials and different methodologies are used to monitor the classes of this discipline in inclusive schools. However, during these experiences, we noticed a need to advance in relation to the theoretical-methodological framework in order to keep up with the changes in teaching in the last decade, especially with communications related to geography, such as satellite images and location applications, that mobilize specific cognitive processes when used. In this sense, theorists who work with spatial thinking promote very important reflections for the teaching of geography in the aforementioned context, and even more, they revalidate the importance of Geography and Cartography as essential content for all students today, giving rise to our problem of Search. We investigate how, as teachers, we can mobilize spatial thinking in visually impaired audiences through tactile maps, given their structuring characteristic for geographic science, and we discuss the importance of this cognitive process for the construction of geographic reasoning. For this, we analyze experiences with Tactile Cartography in basic education and relate them to the fields of spatial thinking: concepts, representations and skills. Our main hypothesis, created from empirical studies and theoretical support, believes that spatial thinking in visually impaired people presents itself as an element of autonomy and that these gains are related to the teaching of Geography for this audience. The research, whose approach is qualitative and whose perspective is historical and cultural, was based on two distinct but articulated moments.First, we paid attention to the selection of a bibliography in the field of School Cartography, Tactile Cartography, Spatial Thought linked to the teaching of Geography, which enabled the construction of an updated theoretical contribution on the relationship between Geography and Cartography in teaching , reaffirming the validity of both in the school context. In a second moment, there was an analysis of empirical activities prior to the pandemic period of 2020, in order to identify whether or not they mobilized spatial thinking and, based on that, to increase discussions on geographic education. The investigation showed that, although spatial thinking is not explicit in the bases of Tactile Cartography, it is possible, through tactile maps, that most of the concepts and spatial skills are mobilized for the development of geographical reasoning, allowing the student with DV learn, reflect and dialogue about space. Thus, in addition to contributing to a consistent geographic education, the use of tactile maps enables critical reading and action on the spatial dimension of reality. The limitations of this research are related to knowledge about cognition based on touch and the challenges that school education in Brazil faces. The context of this work consolidates the need for knowledge production in Universities, so that they can support a degree in Geography in a solid and current theoretical basis, and with interdisciplinary and inclusive practices
 
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Data de Publicação
2022-05-25
 
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