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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-20092022-154243
Document
Auteur
Nom complet
Lucas Coutinho Marcelino da Silva
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2022
Directeur
Jury
Théry, Hervé Émilien René (Président)
Cataia, Marcio Antonio
Costa, Wanderley Messias da
Morais, Isabela Nogueira de
 
Titre en portugais
Relações econômicas entre Brasil e China: o capital chinês no setor elétrico brasileiro
Mots-clés en portugais
China
IED
Setor Elétrico
Resumé en portugais
O Brasil se tornou na última década em um dos principais destinos dos capitais chineses. A partir de uma estratégia definida pelo estado, a China, por meio de seus bancos de desenvolvimento, tem direcionado em média 38% de seus Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) para setores energéticos. As relações diplomáticas entre Brasil e China são retomadas na década de setenta e rapidamente foi estabelecido uma parceria estratégica de ambos países nos fóruns internacionais que procurava barganhar frentes às nações ricas. As relações comerciais foram baixas até o final da década de noventa, contudo, no intervalo de dez anos, se torna no principal parceiro econômico. Em 2005 iniciam os aportes de capitais chineses no Brasil, mas são alavancados a partir de 2010, principalmente no setor elétrico. Este, sendo uma atividade econômica que atinge toda a população e empresas brasileiras estar em processo de privatização/transestatização, principalmente para empresas estatais de outros países, concomitante ao encarecimento dos serviços elétrico, torna esta pesquisa de interesse público. Este trabalho investigou o fenômeno da entrada, em grande volume, dos capitais chineses no setor elétrico brasileiro no período de 2010-2021, a partir do contexto de ascensão econômica da China e do setor em foco. No intervalo de cinco anos as empresas chinesas tornam-se os principais proprietários não estatais a operarem os serviços elétricos e, sem uma política de conteúdo local, passam a demandar serviços e produtos especializados da área apenas da China. Este fenômeno mostra o resultado das políticas liberais empreendidas no país há três décadas: estado mínimo na propriedade da infraestrutura elétrica, aumento do preço dos serviços elétricos, socialização dos prejuízos, privatização dos lucros e redução dos meios para o estado fazer política pública em momentos de crise.
 
Titre en anglais
Economic relations between Brazil and China: chinese capital in the brazilian electrical sector
Mots-clés en anglais
China
Electric Sector
FDI
Resumé en anglais
Brazil has become in the last decade one of the main destinations of capitals. Based on a strategy defined by the state, China, through its development banks, has directed an average of 38% of its Foreign Direct Investment (FDI) to energy sectors. Diplomatic relations between Brazil and China resumed in the 1970s and a strategic partnership between both international countries was quickly established in the forums, seeking to bargain with the rich nations. Trade relations were low until the end of the nineties, however, within ten years, they became the main economic partner. In 2005, Chinese capital inflows into Brazil began, but they are leveraged from 2010 onwards, mainly in the electricity sector. This, being an economic activity that affects the entire population and Brazilian companies, being in the process of privatization/transnationalization, mainly for state-owned companies from other countries, concomitant with the increase in public services, makes this interest of state-owned companies from other countries. This work investigates the phenomenon of Chinese entry, in large volume, into the Brazilian electricity sector in the period 2010-2021, from the context of China's economic rise and the sector in focus. However, as Chinese companies become the main non-state owners of electrical service intervals and, without a local content policy, they start to demand five-year specialized services and products from the China-only area. This phenomenon shows the result of liberal policies in the country: minimum state in electrical infrastructure, reduction of electrical infrastructure prices, increased promotion of services, privatization of profits and policy of means for the state to make public in moments of crisis.
 
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Date de Publication
2022-09-20
 
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