O trabalho faz uma análise sobre o movimento social e a organização do espaço rural nos assentamentos populacionais dirigido pelo estado, na alta sorocabana, - oeste paulista. Além do histórico dos movimentos sociais rurais - que resultou na concretização dos assentamentos de camponeses - foram analisados: a lógica desses movimentos no contexto agricultura brasileira e os elementos estruturais da produção camponesa, salientando as especificidades da reprodução desse processo numa região predominantemente marcada pela irregular ocupação de terras publicas por grileiros e latifundiários. Analisa, ainda, o papel do estado que contraditoriamente, cooptado pelos grupos hegemônicos regionais, promoveu o desmembramento de algumas áreas do latifúndio criando os minifúndios; permitiu, também, que o território deixasse de ser publico. Assim, o estado demonstrou que tem uma postura clara de incorporar as reivindicacoes e manter o controle das aspiracoes camponesas. O estado, e permeavel aos interesses das classes populares, - camponesas -, devido a uma pressão dessas. A solidificação dos assentamentos de camponeses demonstra que o estado promove políticas a favor das classes dominantes e fórmula planos para as classes subalternas. Os assentamentos rebojo, xv de novembro, lagoa sao paulo e rosana sao resultados da luta camponesa pela posse da terra de trabalho

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