Londrina, fundada em 1929, tem um crescimento espantoso, em três décadas, de 1950 a 70, característico de áreas de frente pioneira, intensificada pelo êxodo rural. Tal crescimento deve-se a mudança na política agrícola nacional, que provocou profundas transformações nas relações de produção, e nas forcas produtivas: por um lado, substituiu-se o trabalho humano pela máquina, o trabalho familiar pelo assalariamento; e por outro, criou-se a necessidade da formação de um mercado urbano nacional e de mão-de-obra para as indústrias, comercio, bancos e serviços que se instalam na região. A divisão econômica-socio-espacial dos conjuntos habitacionais aquiles e luis de sa; a sua localização na cidade; a importância dos conjuntos na reprodução da forca de trabalho e nas relações sociais; a interferência do estado no espaço através da geração de valor de uso complexo; a migração rural-urbana e intra-urbana da população residente nos conjuntos; o desenvolvimento das forcas produtivas e das relações de produção em londrina, são aspectos da realidade que analisamos neste trabalho, a fim de compreender o processo e a dinâmica espacial de produção e reprodução do capital e da forca de trabalho em Londrina

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