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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-02012024-124548
Documento
Autor
Nome completo
Larissa Chiulli Guida
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Marques, Marta Inez Medeiros (Presidente)
Nardoque, Sedeval
Alves, Flamarion Dutra
Oliveira, Ariovaldo Umbelino de
Título em português
Ajuste espacial, capital financeiro e agronegócio: fusão territorial monopolística do grupo Adecoagro em Mato Grosso do Sul
Palavras-chave em português
Economia do agronegócio
Financeirização
Mundialização da agricultura
Setor Sucroenergético
Vale do Ivinhema
Resumo em português
Observou-se nos últimos anos uma crescente demanda dos investidores financeiros por ativos considerados seguros, em especial pela apropriação de terras e recursos naturais. Com a alta nos preços das commodities agrícolas, fundos financeiros foram atraídos pela possibilidade de obter altas rentabilidades neste setor. Os expressivos investimentos na produção agrícola mundial desencadearam o fenômeno que ficou conhecido como land grabbing, onde empresas transnacionais passaram a adquirir e arrendar terras em países com essa disponibilidade. Nas terras brasileiras, a agroindústria canavieira está entre os setores que mais expressam tal fenômeno, promovido pela recente abertura de capital de empresas nacionais e pela entrada de transnacionais. Um dos grupos que se territorializou neste setor foi o Grupo Adecoagro, uma transnacional fundada em 2001 na Argentina, que se expandiu para o Brasil e Uruguai e atualmente é um dos principais produtores de alimentos e energia renovável da América do Sul. No Brasil, a empresa se destaca justamente no setor sucroenergético e produz através de três usinas próprias: Monte Alegre, em Minas Gerais (que foi adquirida) e outras duas construídas em Mato Grosso do Sul, formando a empresa subsidiária Adecoagro Vale do Ivinhema. Nesse contexto, este trabalho analisou e pesquisou a territorialização da Adecoagro, a partir da expansão da produção sucroenergética em Mato Grosso do Sul, nos municípios de Angélica e Ivinhema, com a finalidade de compreender as estratégias de acumulação de uma empresa transnacional controlada por investidores financeiros. Para tanto, foi feito levantamento de dados secundários e primários, revisão bibliográfica e produção cartográfica. Observou-se o controle do processo produtivo no campo através da expansão da produção canavieira em região considerada de fronteira, que não possuía histórico de produção dessa cultura. O capital financeiro, por meio da territorialização da empresa em questão, determinou e monopolizou a produção agrícola, impulsionou o mercado fundiário e interferiu, mesmo que indiretamente, no acesso à terra e reprodução dos trabalhadores e produtores familiares da região.
Título em inglês
Spatial fix, financial capital and agribusiness: monopolistic territorial fusion of the Adecoagro group in Mato Grosso do Sul
Palavras-chave em inglês
Agribusiness economy
Financialization
Globalization of agriculture
Ivinhema Valley
Sugarcane Sector
Resumo em inglês
In the last few years, there has been a growing demand from financial investors for assets considered safe, especially for the appropriation of land and natural resources. With the rise in prices of agricultural commodities, financial funds were attracted by the possibility of obtaining high returns in this sector. Significant investments in world agricultural production triggered the phenomenon known as land grabbing, where transnational companies began to acquire and lease land in countries with such availability. In Brazilian lands, the sugarcane agroindustry is among the sectors that most express that phenomenon, promoted by the recent opening of national companies and the entry of transnationals. One of the groups in this sector was Grupo Adecoagro, a transnational founded in 2001 in Argentina, which expanded to Brazil and Uruguay and is currently one of the main producers of food and renewable energy in South America. In Brazil, the company stands out precisely in the sugar-energy sector and produces through three of its own plants: Monte Alegre, in Minas Gerais state (which was acquired) and two others built in Mato Grosso do Sul state, forming the subsidiary company Adecoagro Vale do Ivinhema. In this context, this work aimed to analyze and to research the territorialization of Adecoagro, from the expansion of sugarcane production in Mato Grosso do Sul state, in the municipalities of Angélica and Ivinhema, with the purpose of understanding accumulation strategies of a transnational company controlled by financial investors. For that, a survey of secondary and primary data, bibliographic review and cartographic production was carried out. A control of the production process in the field through the expansion of sugarcane production in a region considered to be a frontier was observed, which did not have a history of production of this culture. Financial capital, through the territorialization of the company in question, determined and monopolized agricultural production, boosted the land market and interfered in access to land and reproduction of workers and family producers in the region, even indirectly.
 
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Data de Publicação
2024-01-02
 
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