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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2000.tde-18092023-120806
Documento
Autor
Nome completo
Ari Zago
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2000
Orientador
Banca examinadora
Castro, Selma Simoes de (Presidente)
Furian, Sonia Maria
Guimarães, Maria de Fátima
Ruellan, Alain
Torrado, Pablo Vidal
Título em português
Sistema pedológico Latossolo-Argissolo e seu comportamento físico-hídrico em Mamborê, PR
Palavras-chave em português
Fluxos hídricos
Infiltrometria
Mamborê(PR)
Manejo de solos
Micromorfologia
Morfologia
Sistema pedológico Latossolo-Argissolo
Tensiometria
Toposseqüência
Resumo em português
Este trabalho foi desenvolvido na região NW, do Paraná, na vertente esquerda do Córrego do Pensamento microbacia representativa da região, tanto em termos de solos, como de histórico de uso. Os manejos inadequados, que promoveram a perda de fertilidade e a consequente erosão, estavam ligados às práticas conservacionistas tradicionais, que não levaram em conta a sucessão lateral de LATOSSOLOS para ARGISSOLOS. Esta pesquisa partiu de um estudo em toposseqüência, em que o "continuum" da cobertura pedológica foi observado, seguido do estudo macro e micromorfológico de dois perfis (LATOSSOLO-ARGISSOLO) e foi acompanhado de análises rotineiras de laboratório, bem como em campo (tensiometria e infiltrometria), onde a instalação dos equipamentos foi feita, em função da referida sucessão lateral, em cinco estações. Os resultados físicos, os físico-hídricos de laboratório e as observações de campo permitiram constatar que ocorreu e, ainda ocorre, uma transformação pedológica lateral de jusante à montante, no desenvolvimento do ARGISSOLO, adentrando, já, na meia encosta, às expensas dos LATOSSOLOS. As caracterizações micromorfológicas demonstraram desenvolvimento de macro estrutura fraca a moderada e, também, uma microestrutura enáulica, no LATOSSOLO, com porosidade de empilhamento simples e comunicante. Isso favorece a infiltração de água e escoamento lateral, que promoveram a remoção superficial e o transporte de materiais finos, em suspensão e solução, sobretudo o de argila, o de ferro e o de matéria orgânica, dando origem, na vertente, aos horizontes E - superficiais arenosos com uma macroestrutura fraca, granular, ou em blocos e com uma microestrutura mônica a quito-gefúrica, por concentração residual de areia - e a formação de horizontes Bt texturais - em subsuperfície com mais argila, porque ainda não a perderam , nem por iluviação -, ligados a outros processos, possivelmente, um adensamento resultante de umectação/ dessecação, o que promoveu a formação de macroestrutura em blocos, e microestruturas porfiricas, com porosidade físsural e cavitária. Constatou-se fluxos hídricos verticais, nos LATOSSOLOS e, a ocorrência de uma camada compactada, ou endurecida, logo após a superfície. Esses fatos confirmam a hipótese inicial. Da meia encosta à jusante, nos ARGISSOLOS, predominaram fluxos hídricos laterais, como conseqüência das mudanças texturais e estruturais. Esses fluxos redistribuíram as águas, ao longo da vertente e propiciaram um lençol suspenso temporário, no ARGISSSOLO, entre os horizontes E e Bt, durante a estação chuvosa. A determinação da macroporosidade, para solos arenosos, variou, numa tensão equivalente, entre 25 a 50 cm de altura de água. Os resultados sugerem que, para esses solos, 40 cm seja a altura ideal. Em síntese, pode-se dizer que os dados obtidos revelaram que a morfologia, diferenciada vertical e lateral, da maior parte do Sistema Pedológico, com comportamento físico-hídrico diferenciado, necessita de manejo apropriado. Esse manejo não pode estar associado a práticas uniformes, para toda a vertente, pois há necessidade de controlar os fluxos laterais subsuperficiais. Deve-se salientar que, para retirar a água em subsuperfície, necessita-se de obra de engenharia, onerosa e fora do alcance dos pequenos produtores. Para tanto, sugere-se que, através de projetos em microbacias hidrográficas, esses aspectos sejam resolvidos com tecnologia mais acessível. O maior problema, atualmente, tem sido que os agricultores, da região, estão dando o mesmo uso para a terra, sem considerar o comportamento morfológico e o comportamento hídrico global, sobretudo lateral das vertentes. Assim, recomenda-se um plano de uso e manejo, para a terra, com previsão de rotação de culturas e pousio, pelo menos de 8 anos, para aquelas áreas com culturas anuais. Recomenda-se subdividir as áreas que serão pastoreadas e manter áreas de risco - àquelas onde os animais permanecem nos períodos adversos ao pastoreio -, ou seja, nos períodos de umidade, de frios, de secas, etc,. O homem, em particular os agricultores, tem que conhecer melhor o seu solo, para depois utilizá-lo, sem causar problemas ao ecossistema e manter as terras produtivas para as futuras gerações.
Título em inglês
Not available
Palavras-chave em inglês
Infíltration
Mamboré (PR)
Micromorphology
Morphology
Pedologic system Rhodic Ferralsol-Haplic Acrisol
Soil management
Tensiomety
Toposequency
Water fluxes
Resumo em inglês
This study was conducted in the NW region of Paraná State, on the left slope of the Córrego do Pensamento - a representative micro watershed of the region in terms of soils and land use. Inadequate soil management, which reduced soil fertility and caused soil erosion, was related to traditional conservation practices that did not take into account the lateral continuum of Rhodic Ferralsol to Haplic Acrisol. This research started with a study of the toposequency, where the continuum of pedologic cover was observed, followed by macro and micromorphology analyses of the soil profíles (Rhodic Ferralsol - Haplic Acrisol), along with routine laboratory analyses and fíeld tests of tensiometiy and infiltration. In the fíeld, the equipment was installed based on the lateral soil succession, at fíve locations. The laboratory physical and hydrological properties and the fíeld observations allowed the conclusion that the lateral pedologic transformation from downstream (a jusante) to upstream (a montante), in the development of Haplic Acrisol at the midslope at the expenses of Rhodic Ferralsol, occurred and still occurs at present times. The macro and micromorphologic characterizations demonstrated a weak to moderate macrostruture and an enaulic microstructure development, for the Rhodic Ferralsol, with a single pile and communicating porosity. These favor water infiltration and lateral flow, which promoted surface removal and transport of fine materiais, in suspension and in solution, mainly clay particles, iron, and organic matter, originating on the slope the E horizons - in the subsurface, sandy and with weak granular or blocky macrostructure, and with a monic to chitonic-gefuric microstructure, due to residual concentration of sand - and the formation of Bt horizons - in the subsurface, with more clay because it has not yet been lost by iluviation -, related to other processes, possibly, densification due to wetting and drying, promoting the formation of a blocky macrostructure and porphyric microstructure with fissure and cavitative porosity. On the Rhodic Ferralsol, vertical water fluxes and compacted or hardened soil layers were observed right below the soil surface. These facts confirmed the initial hypothesis. From the mid-slope downslope, on the Haplic Acrisol, lateral water fluxes were predominant. as a consequence of textural and structural changes and distinct physical properties for the E and Bt horizons. These fluxes redistributed water along the slope and allowed the formation of a temporary water table, on the Haplic Acrisol, between the E and Bt horizon during the rainy season. The macroporosity determination, for the sandy soils, varied between 25 and 50 cm of water column as equivalent tension. The results suggest that for these soils 40 cm is appropriate. In synthesis, the data obtained revealed that vertical and lateral differentiated morphology, of most of the Pedologic System, with a distinct hydrological behavior, requires appropriate management. This management can not be associated with uniform practices for the entire slope, because the subsurface lateral fluxes need to be controlled. To remove the subsurface water, engineering structures that are expensive and unavailable to small farmers are needed. These aspects must be solved with more accessible technologies, at the county or state level, through soil conservation projects on small watersheds. The major problem nowadays is that farmers are using the soil without considering morphologic and hydrological behavior, of the slope particularly the lateral flow. Thus, we suggest a land use and management plan, which include crop rotation and fallow, for at least 8 years, for those areas with annual crops. The areas to be grazed should be divided and risk areas maintained - those where cattle stays on adverse periods for grazing-, i.e., during periods of high humidity, cold, dryness, etc. Men, especially farmers, must know better the soil to use it without damage to the ecosystem and to maintain land use (agroecosystem) for further generations.
 
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Data de Publicação
2023-09-18
 
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