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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-01042024-105204
Documento
Autor
Nome completo
Mirela Barros Serafim
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Barrozo, Ligia Vizeu (Presidente)
Chiaravalloti Neto, Francisco
Miranda, Marina Jorge de
Souza, Carlos Leite de
Título em português
O papel do contexto socioambiental nas mortalidades infantil e pós-neonatal das populações dos assentamentos precários do Município de São Paulo
Palavras-chave em português
Determinantes de saúde
Favela
Iniquidades em saúde
Pobreza
Vulnerabilidade social
Resumo em português
O monitoramento da saúde nos assentamentos precários é uma estratégia útil para a redução das desigualdades na cidade, uma vez que os efeitos de vizinhança são mais intensos nessas áreas. Os índices de vulnerabilidade socioambiental são ferramentas importantes para monitorar e entender as desigualdades em saúde. No Brasil, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) tem sido a medida composta mais utilizada para caracterizar o contexto socioeconômico intraurbano. No entanto, a adequação do IDH-M para estudos na área da saúde é limitada devido à redundância matemática produzida por sua dimensão de longevidade nos modelos de regressão estatística. Além disso, o IDH-M não incorpora as condições da moradia e as características físicas do seu ambiente de entorno. Os dados de mortalidade infantil representam a capacidade da sociedade em oferecer condições mínimas para o desenvolvimento de crianças menores de um ano. A segmentação da mortalidade infantil no período pós-neonatal auxilia na identificação dos efeitos do local de residência, ao eliminar os óbitos ocorridos no período neonatal, os quais estão relacionados, em grande parte, aos efeitos da qualidade dos serviços de assistência ao parto. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo compreender a associação entre o contexto socioambiental e os padrões espaciais dos resultados de saúde no Município de São Paulo, especialmente os padrões espaciais dos riscos relativos das mortalidades infantil e pós-neonatal, com foco nos seus assentamentos precários. Com base no referencial teórico sobre saúde, o Índice Socioambiental (ISA) foi desenvolvido, considerando dois subíndices, o Índice Socioeconômico (ISOC, composto pelas dimensões "renda", "pobreza", "educação", "riqueza", "mobilidade" e "segregação") e o Índice do Ambiente (IAMB, composto pelas dimensões "habitação" e "infraestrutura de serviços urbanos e meio ambiente"). Os índices foram desenvolvidos por meio da Análise de Componentes Principais para as 1.593 Unidades de Desenvolvimento Humano do Município de São Paulo. Os riscos relativos de mortalidade infantil e pós-neonatal foram obtidos por meio de técnica de varredura espacial, considerando a covariável sexo. Para analisar a aplicabilidade dos índices para as pesquisas de saúde nos assentamentos precários, foi realizada uma comparação de postos médios entre as tipologias de assentamentos urbanos (favelas, loteamentos irregulares, núcleos urbanizados, cortiços e cidade formal). O potencial dos índices na explicação dos riscos relativos das mortalidades infantil e pós-neonatal foi avaliado por meio dos modelos Mínimos Quadrados Ordinários, Regressão Geograficamente Ponderada e Regressão Multiescalar Geograficamente Ponderada (OLS, GWR e MGWR, nos acrônimos em inglês, respectivamente). Além disso, para avaliar a aplicabilidade dos índices para o estudo da saúde em pequenas áreas, os mesmos métodos foram desenvolvidos utilizando cada índice como variável explicativa individual e a taxa de envelhecimento como variável dependente. O ISOC e o IAMB foram internamente consistentes (alfa de Cronbach de aproximadamente 0,7 para ambos os índices). O grupo de tipologias de assentamentos urbanos apresentou diferenças socioambientais e de saúde significativas. Todavia, os testes post hoc indicaram que os índices não identificaram diferenças significativas entre os cortiços e a cidade formal e nem entre os loteamentos irregulares e os núcleos urbanizados. Os resultados dos testes post hoc também mostraram que os riscos relativos das mortalidades infantil e pós-neonatal diferiram significativamente entre a cidade formal e os loteamentos irregulares. No caso do risco relativo de mortalidade infantil, os resultados também diferiram significativamente entre a cidade formal e as favelas. Diferentes técnicas aplicadas neste estudo apontaram para a importância da inclusão das variáveis relacionadas à moradia e ao seu ambiente físico de entorno em índices desenvolvidos para a compreensão de desfechos de saúde. A comparação dos resultados dos modelos GWR e MGWR, entre os modelos que incorporaram as variáveis retidas no ISOC e aqueles que incluíram as variáveis retidas no IAMB como variáveis explicativas, indicou que o segundo conjunto de variáveis explicou uma quantidade adicional entre 33,6% e 37,8% da variação dos riscos relativos das mortalidades infantil e pós-neonatal. Por fim, os índices propostos são úteis para identificar os mecanismos que moldam as desigualdades em saúde e podem contribuir para a destinação local de recursos às comunidades mais vulneráveis
Título em inglês
The role of the socioenvironmental context in the infant and postneonatal mortality of the population living in the precarious settlements of the Municipality of São Paulo
Palavras-chave em inglês
Determinants of health
Favela
Health inequalities
Poverty
Social vulnerability
Resumo em inglês
Monitoring slum health can be a useful strategy for reducing inequality within a city, since the neighborhood effects are more intense in these areas. Socioenvironmental vulnerability indexes are important tools to monitor and understand health inequalities. In Brazil, the Municipal Human Development Index (MHDI) has been the most applied composite measure to characterize the intraurban socioeconomic context. However, the adequacy of the MHDI for health studies is limited due to the mathematical redundancy produced by its longevity dimension in regression models. Furthermore, the MHDI does not incorporate housing conditions and the physical characteristics of its surrounding environment. Infant mortality data represent society's ability to provide minimum conditions for the development of children under one-year-old. The segmentation of infant mortality into the postneonatal period helps to identify the effects of the place of residence, by eliminating deaths that occurred in the neonatal period, which are usually related to the quality of the delivery care services. In this sense, the present study aimed to understand the association between the socioenvironmental context and the spatial patterns of health outcomes in the Municipality of São Paulo, especially the spatial patterns of the relative risks of infant and postneonatal mortalities, with a focus on its precarious settlements. Based on theoretical health references, the Socioenvironmental Index (ISA) was developed, considering two subindexes, the Socioeconomic Index (ISOC, composed of "income", "poverty", "education", "wealth", "mobility" and "segregation" dimensions) and the Environmental Index (IAMB, composed of "housing" and "infrastructure of urban services and environment" dimensions). The indexes were developed using Principal Component Analysis for the 1,593 Human Development Units of the Municipality of São Paulo. The relative risks of infant and postneonatal mortalities were obtained using a spatial scanning technique, considering the covariable sex. To analyze the indexes' applicability for slum health research, a mean rank comparison was performed between the urban settlement typologies (favelas, irregular allotments, urbanized cores, tenement houses, and formal city). The indexes' potential in explaining the relative risks of infant and postneonatal mortalities was assessed using the Ordinary Least Square (OLS), Geographically Weighted Regression (GWR) and, Multiscale Geographically Weighted Regression (MGWR) models. Additionally, to evaluate the applicability of the indexes for health studies in small areas, the same methods were performed using each index as a single predictor and the ageing rate as the explained variable. ISOC and IAMB were internally consistent (Cronbach's Alpha of approximately 0.7 for both indexes). Significative differences in socioenvironmental conditions and health results were observed for the group of urban settlement typologies. However, the post hoc tests indicated that the three indexes did not identify significant differences between the tenement houses and the formal city, nor between the irregular allotments and urbanized cores. Results from the post hoc tests also showed that the relative risks of infant and postneonatal mortalities significantly differed between the formal city and the irregular allotments. In the case of the relative risk of infant mortality, results also significantly differed between the formal city and the favelas. Different techniques applied in this study pointed to the need of including variables related to housing and its surrounding environment in indexes developed to explain health outcomes. The comparison of the GWR and MGWR results, between the models that incorporated the variables retained in the ISOC and the models that included the variables retained in the IAMB as predictors, showed that the second explained an additional amount between 33.6% and 37.8% of the variance for the relative risks of infant and postneonatal mortalities. Finally, the proposed indexes are useful for identifying the mechanisms shaping health inequalities and can contribute to the allocation of resources to the most vulnerable communities
 
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Data de Publicação
2024-04-01
 
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