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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2021.tde-20042022-175429
Documento
Autor
Nome completo
Lucas Lopes de Moraes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Magnani, Jose Guilherme Cantor (Presidente)
Machado, Giancarlo Marques Carraro
Medeiros, Bianca Stella Pinheiro de Freire
Pereira, Alexandre Barbosa
Título em português
"Pedalar é um ato político": controvérsias em torno das ciclovias paulistanas
Palavras-chave em português
Antropologia Urbana
Ciclovia
Método etnográfico
Mobilidade
Modo de vida
Resumo em português
Iniciada em 2016, essa pesquisa tratou de observar e descrever as disputas em torno da implantação de um Sistema Cicloviário na cidade de São Paulo, envolvendo enunciados e práticas de ciclistas e seus coletivos sobre as mobilidades paulistanas. Tais questões associam-se a uma disputa que ganhou força e visibilidade desde as ações mais expressivas da gestão municipal de Fernando Haddad (2013-2016), que além da ampliação da malha cicloviária, investiu em corredores de ônibus, na diminuição da velocidade máxima do trânsito e na "abertura" aos pedestres de grandes avenidas aos domingos. Com a eleição de João Dória e Bruno Covas à prefeitura em 2016, e suas propostas de campanha de "Acelerar São Paulo", tais controvérsias se aqueceram. Observações de campo realizadas durante audiências públicas e manifestações permitiram descrever a maneira como as experiências cotidianas de ciclistas paulistanos são mobilizadas como modo de legitimar exigências de transformação dos espaços da cidade e das estruturas de mobilidade urbana. Essas traduções constantes colocam em relação diferentes modos de vida e concepções sobre a cidade, que demonstram que a cidade também é espaço de disputa política por visibilidade. Os trajetos para o trabalho, atividades de lazer e afazeres cotidianos aparecem como práticas que, ao serem realizadas pedalando, legitimam a presença do ciclista no ambiente urbano e forçam sua passagem e ocupação em espaços antes segregados e idealizados para a circulação dos carros. Diante do desdobramento dessas questões e da visibilidade que alcançaram nos últimos anos, buscou-se seguir esses atores "até onde foi possível", tomando o método etnográfico como norte metodológico, descrevendo as associações, práticas e enunciados de ciclistas e alguns dos coletivos paulistanos, e suas interlocuções com outros atores envolvidos no que foi definida como uma controvérsia sobre as mobilidades paulistanas. Uma controvérsia mapeada nos termos propostos por Bruno Latour (2012) e Tommaso Venturini (2010), pois diante do debate por mais ciclovias, pelo direito de mobilidade de ciclistas e bicicletas, atores humanos e não-humanos alçaram tamanha visibilidade que puderam colocar em questão os próprios modelos sedimentados de cidade e aquilo que poderíamos definir como modos de vida urbanos. Além do arcabouço teórico da Antropologia Urbana recorreu-se ao debate trazido pelos autores do Novo Paradigma das Mobilidades no intuito de debater os sentidos em torno das mobilidades paulistanas e suas implicações nos modos de vida de seus habitantes.
Título em inglês
"Cycling is a political act": controversies surrounding São Paulo's bike lanes
Palavras-chave em inglês
Bicycle lane, Mobility
Ethnographic method
Urban Anthropology
Way of life
Resumo em inglês
Started in 2016, this research aimed to observe and describe the disputes surrounding the implementation of a Cycling System in the city of São Paulo, involving statements and practices of cyclists and their collectives regarding São Paulo mobility. Such issues express a dispute that has gained strength and visibility from the most expressive actions of Mayor Fernando Haddad (2013-2016), who, in addition to expanding the cycling network, invested in bus lanes, reducing the maximum speed of traffic and "opening" large avenues to pedestrians. Sundays. With the election of João Dória and Bruno Covas to mayor in 2016, and their campaign proposals for "Accelerate São Paulo", such controversies heated up. Field observations carried out during public hearings and protests allowed us to describe the way in which the daily experiences of cyclists in São Paulo are mobilized as a way to legitimize demands for the transformation of city spaces and urban mobility structures. These constant translations relate different ways of life and conceptions about the city, which demonstrate that the city is also a space of political dispute for visibility. Commuting to work, leisure activities and daily chores appear as practices that, when performed by pedalling, legitimize the presence of cyclists in the urban environment and force their passage and occupation in spaces previously segregated and idealized for the circulation of cars. Given the unfolding of these issues and the visibility they have achieved in recent years, we sought to follow these actors "as far as possible", taking the ethnographic method as a methodological guide, describing the associations, practices and statements of cyclists and some of the collectives in São Paulo, and their dialogues with other actors involved in what has been defined as a controversy about São Paulo mobilities. A controversy mapped in the terms proposed by Bruno Latour (2012) and Tommaso Venturini (2010), because in the face of the debate for more bike lanes, for the right to mobility of cyclists and bicycles, human and non-human actors raised such visibility that they were able to question the very sedimented models of the city and what we could define as urban ways of life. In addition to the theoretical framework of Urban Anthropology, we resorted to the debate brought by the authors of the New Paradigm of Mobilities in order to debate the meanings surrounding São Paulo's mobility and its implications for the way of life of its inhabitants.
 
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Data de Publicação
2022-04-20
 
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