• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-15052023-171727
Document
Auteur
Nom complet
Juliana Vieira Wahl Pereira
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2022
Directeur
Jury
Almeida, Heloisa Buarque de (Président)
Porto, Rozeli Maria
Rostagnol, Susana
Schritzmeyer, Ana Lúcia Pastore
Titre en portugais
Si ella vuelve es error nuestro: uma etnografia do atendimento de interrupção voluntária da gravidez no Uruguai
Mots-clés en portugais
Aborto
Contracepção
Direitos sexuais e reprodutivos
Marcadores sociais da diferença
Uruguai
Resumé en portugais
Após décadas de luta entre diversos atores sociais, a prática do aborto foi legalizada no Uruguai através da lei nº 18.987/2012 com alguns requisitos: dentro do sistema de saúde, de forma medicamentosa, com cinco dias de reflexão, desde que ocorra em até 12 semanas de gestação (ou 14 semanas em caso de violência sexual), para uruguaias ou migrantes residentes há pelo menos um ano. A legalização da interrupção da gravidez se deu após um conjunto de ações de movimentos sociais, principalmente movimentos feministas e aqueles protagonizados por profissionais de saúde, para criar políticas com enfoque nos direitos sexuais e reprodutivos, tão restritos na América Latina. Na dissertação me proponho a analisar através de dois trabalhos de campo realizados antes e durante a pandemia da COVID-19, como apesar da mudança na legislação o tabu do aborto permanece nos serviços de saúde de saúde sexual e reprodutiva no país, e como as mulheres que se encontram fora da lei, agenciam um tipo de manuseio desta para terem acesso ao direito ao aborto. Para tanto, elas articulam noções de sofrimento que se encaixam no ideal do que chamo de vítima pública, uma mulher que muitas vezes já é mãe em situação de pobreza para a qual a lei foi desenhada. O tabu do aborto e o consequente estigma que os profissionais sentem em relação ao seu trabalho, faz uma pressão para que novos abortos não aconteçam, por isso há um grande foco em como a contracepção de longa duração deve ser uma aliada na política pública para que o número de interrupções da gravidez não aumente. Entretanto, discuto como existem noções diferentes em relação a contracepção entre profissionais e mulheres nos serviços de saúde, principalmente nas negociações em relação ao uso de LARC, sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração. A hipótese é que o tempo das escolhas contraceptivas das mulheres e o tempo dos LARC sejam, por muitas vezes, incompatíveis.
Titre en anglais
Si ella vuelve es error nuestro: an ethnography of voluntary termination of pregnancy's care in Uruguay
Mots-clés en anglais
Abortion
Contraception
Sexual and reproductive rights
Social markers of difference
Uruguay
Resumé en anglais
After decades of struggle between various social actors, the practice of abortion was legalized in Uruguay through law nº 18.987/2012 with some requirements: medication abortion, within the health system, with five days of reflection, as long as it occurs in up to 12 weeks of gestation (or 14 weeks in the case of sexual violence), for Uruguayans or migrants residing for at least one year. The legalization of abortion took place after a set of actions by social movements, mainly feminist movements and those carried out by health professionals, to create policies focused on sexual and reproductive rights, so restricted in Latin America. In the dissertation I propose to analyze through two fieldworks carried out before and during the COVID-19 pandemic, how despite the change in legislation, the abortion taboo remains in the sexual and reproductive health services in the country, and how women who are outside the law, manage a type of handling of the law to have access to the right to abortion. To do so, they articulate notions of suffering that fit the ideal of what I call the public victim, a victim the law was designed to protect. The abortion taboo and the consequent stigma that professionals feel in relation to their work, puts pressure on new abortions not to happen, so there is a great focus on how long-term contraception should be an ally in public policy so that the number of abortions does not increase. However, I discuss how there are different notions regarding contraception among professionals and women in health services, especially in negotiations regarding the use of LARC, long-acting reversible contraceptives. The hypothesis is that the timing of women's contraceptive choices and the timing of LARC are often incompatible.
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2023-05-15
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.