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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-11112022-183310
Documento
Autor
Nome completo
Ana Carolina Estrela da Costa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Gallois, Dominique Tilkin (Presidente)
Gomes, Ana Maria Rabelo
Moisés, Beatriz Perrone
Vieira, Marina Guimarães
Título em português
Do barro ao céu: uma etnografia da viagem entre os Tikmũ´ũn
Palavras-chave em português
Antropologia Visual
Etnologia Indígena
Maxakali
Territorialidades
Tikmũ´ũn
Resumo em português
Os Tikmũ´ũn, também conhecidos como Maxakali, habitam uma pequena área designada pelo Estado no Vale do Mucuri, no norte de Minas Gerais. Muito mais amplos, seus territórios tradicionais, devastados por uma colonização violenta, abrangem quase todo o Vale do Jequitinhonha, até sua foz na Bahia, alcançando áreas de trânsitos e trocas com povos Pataxó, no sul da Bahia, e de conflitos com povos Borun, na região do Vale do Rio Doce. Através dos séculos, os Tikmũ´ũn enfrentaram todo o tipo de ameaças ao seu trânsito: o extermínio da colonização, o surgimento das cidades, o avanço das pastagens, das doenças, o espólio das terras e a violência dos fazendeiros, e, mais recentemente, o proselitismo religioso infiltrado em instituições estatais, políticas públicas desastrosas, e todo o tipo de extorsão por parte de comerciantes locais. No entanto, seu sofisticado sistema cosmopolítico, através das alianças com os encantados-cantores yãmĩyxop, mantém vivos entre eles inumeráveis seres da Mata Atlântica, seus saberes, suas memórias, seus trânsitos, suas ligações com seu território. Mobilizados por saudades e desejos de (re)encontros, os Tikmũ´ũn continuam a traçar seus percursos, seja caminhando por semanas através das cercas e estradas, seja cantando por noites a fio com seus aliados de outros mundos. O objetivo desta tese de doutorado é descrever modos como os Tikmũ´ũn percorrem e habitam seus territórios, e como propõem e atualizam relações entre si, com os Yãmĩyxop e outros aliados, em seus deslocamentos. A partir das relações cosmopolíticas entre as diversas gentes que partilham experiências sensíveis com os Tikmũ´ũn, nas quais o olhar e a escuta aparecem como aptidões fundamentais para o estabelecimento e a celebração de encontros e alianças, se desdobram processos de conhecimento, de produção de subjetividades e territorialidades.
Título em inglês
From clay to sky: an ethnography of the journey among the Tikmũ´ũn
Palavras-chave em inglês
Indigenous Ethnology
Maxakali
Territorialities
Tikmũ´ũn
Visual Anthropology
Resumo em inglês
The Tikmũ´ũn, also known as Maxakali, inhabit a small area designated by the State in Vale do Mucuri, in northern Minas Gerais. Much broader, their traditional territories, devastated by violent colonization, cover almost the entire Jequitinhonha Valley, up to its mouth in Bahia, reaching areas of transit and exchanges with Pataxó peoples, in the south of Bahia, and conflicts with Borun peoples, in the Vale do Rio Doce region. Over the centuries, the Tikmũ´ũn have faced all kinds of threats to their transit: the extermination of colonization, the emergence of cities, the spread of pastures, diseases, the spoiling of the land and the violence of the farmers, and, more recently, , religious proselytism infiltrating state institutions, disastrous public policies, and all kinds of extortion by local merchants. However, its sophisticated cosmopolitical system, through alliances with the enchanted-singers yãmĩyxop, keeps alive among them countless beings of the Atlantic Forest, their knowledge, their memories, their transits, their connections with their territory. Mobilized by homesickness and desire for (re)encounters, the Tikmũ´ũn continue to trace their paths, whether walking for weeks through fences and roads, or singing for nights on end with their allies from other worlds. The objective of this doctoral thesis is to describe ways in which the Tikmũ´ũn travel and inhabit their territories, and how they propose and update relationships among themselves, with the Yãmĩyxop and other allies, in their displacements. From the cosmopolitical relationships between the different people who share sensitive experiences with the Tikmũ´ũn, in which looking and listening appear as fundamental skills for the establishment and celebration of meetings and alliances, processes of knowledge, production of subjectivities and territorialities.
 
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Data de Publicação
2022-11-11
 
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