• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-06102022-125216
Documento
Autor
Nome completo
Phillip Willians Leite
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Silva, Laura Moutinho da (Presidente)
Almeida, Fernanda Pinto de
Leirner, Piero de Camargo
Simoes, Julio Assis
Título em português
Moffies no exército: raça/etnia, gênero e (homos)sexualidade nas Forças Armadas Sul-Africanas durante o apartheid
Palavras-chave em português
África do Sul
Apartheid
Forças armadas
Homossexualidade
Nacionalismo africânder
Resumo em português
Essa dissertação de mestrado se centra nas ambiguidades da experiência da homossexualidade na South African Defence Force (SADF), denominação das forças armadas sul-africanas durante o apartheid. Partindo da ideia de que a gestão da raça, do gênero e da sexualidade foram elementos importantes na criação e sustentação do regime de segregação sul-africano, a pesquisa se concentra no período de 1967 a 1993, quando esteve em vigor uma política de serviço militar obrigatório para homens whites na África do Sul. Mostro que a SADF era tida pelo regime de discriminação racial não só como uma ferramenta de defesa da nação segregada frente a ameaças internas e externas, mas também como local propício para o amadurecimento de jovens whites em direção à vida adulta e à cidadania a partir de um ethos institucional que, além de militarizado e patriótico, exaltava uma certa concepção de masculinidade em que ideais raciais e de gênero se misturavam à valorização da heterossexualidade e o repúdio à tudo aquilo que pudesse contestá-la. Cotejo essa heterossexualidade normativa constituinte do exército com as tentativas de coibir a homossexualidade e com a violência cometida na instituição contra homens homossexuais e/ou afeminados, denominados em africâner pelo termo derrogatório moffies, e reflito sobre a ameaça que essa figura trazia ao exército e aos ideais do apartheid. A partir de um trabalho de campo na Cidade do Cabo e em Stellenbosch, África do Sul, em 2021, argumento que a que a homossexualidade na instituição tinha mais ambiguidades do que parece à primeira vista. Em nossa conversa, meus interlocutores, além de falarem da violência contra homossexuais na SADF, também apontaram o tempo de serviço militar como um período de descobrimento e vivência da homossexualidade e, nesse sentido, a SADF também parece ter sido um espaço em que experiências homossexuais podiam ser vividas, produzindo diferentes subjetividades, para além daquela esperada pela instituição. A partir desse caso sul-africano, elaboro questões para pensar a relação entre projetos nacionais e a (homos)sexualidade
Título em inglês
Moffies in the military: race/ethnicity, gender and (homo)sexuality in the South African Army during apartheid
Palavras-chave em inglês
Afrikaner nationalism
Apartheid
Armed forces
Homosexuality
South Africa
Resumo em inglês
This master's thesis focuses on the ambiguities of the experience of homosexuality in the South African Defence Force (SADF), the denomination of the South African armed forces during apartheid. Starting from the idea that the management of race, gender, and sexuality were important elements in creating and sustaining the South African segregation regime, the research focuses on the period from 1967 to 1993, when a policy of compulsory military service for whites in South Africa was in effect. I show that the SADF was seen by the racially discriminatory regime not only as a tool to defend the segregated nation from internal and external threats, but also as a place for young whites to mature into adulthood and citizenship based on an institutional ethos that, besides being militarized and patriotic, exalted a certain conception of masculinity in which racial and gender ideals were mixed with the valorisation of heterosexuality and the rejection of anything that could contest it. I compare this normative heterosexuality in the army with the attempts to curb homosexuality and with the violence committed in the institution against homosexual and/or effeminate men, called in Afrikaans by the derogatory term moffies, and reflect on the threat that this figure brought to the army and the ideals of apartheid. Based on fieldwork conducted in Cape Town and Stellenbosch, South Africa, in 2021, I argue that homosexuality in the institution had more ambiguities than it seems at first glance. In our conversation, my interlocutors, besides talking about the violence against homosexuals in the SADF, also pointed to the time of military service as a period of discovery and experience of homosexuality and, in this sense, the SADF also seems to have been a space in which homosexual experiences could be lived, producing different subjectivities, beyond the one expected by the institution. From this South African case, I pose questions for ways of analysing the relationship between nation-building projects and (homos)sexuality
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2022-10-06
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.