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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-31012023-183556
Documento
Autor
Nome completo
Aristides Moreira Filho
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Plastino, Caetano Ernesto (Presidente)
Guitarrari, Robinson
Liston, Gelson
Pessoa Junior, Osvaldo Frota
Título em português
O papel da metafísica na epistemologia popperiana
Palavras-chave em português
Ciência
Crítica
Demarcação
Metafísica
Realismo
Resumo em português
O desenvolvimento da filosofia da ciência no século XX é marcado pelas discussões que ocorreram no âmbito do Círculo de Viena e pelo debate deste com o racionalismo crítico defendido por Karl Popper. Nesse contexto, Popper se destacou por sua crítica à tentativa dos positivistas de eliminar da ciência todo e qualquer elemento metafísico. O objetivo principal do presente trabalho é apresentar e defender, a partir da epistemologia popperiana, a importância da metafísica para o desenvolvimento de teorias científicas. Inicialmente, concentra-se na defesa que Popper faz da metafísica perante a acusação de que ela não passa de um palavreado sem sentido. Em seguida, passar-se-á à análise dos argumentos que Popper apresenta com o intuito de mostrar que a eliminação da metafísica, mediante a aplicação da metodologia verificacionista, leva a eliminar também enunciados científicos que expressam leis universais tais como "todo metal é um condutor de eletricidade", pois estes não são verificáveis em todo seu alcance. A partir da concepção falibilista, Popper propõe a metodologia falseacionista que demarca ciência de não-ciência sem excluir a metafísica e, ao mesmo tempo, supera as dificuldades inerentes ao problema da indução. Explorar-se-á um avanço no pensamento de Popper no que diz respeito à metafísica, isto é, ele passa a admitir que teorias metafísicas, embora não sejam testáveis, podem ser criticadas. Concomitante a isso, Popper apresentou os programas metafísicos de pesquisa os quais fornecem à ciência visões de mundo que funcionam como sistemas de referência, ou seja, no desenvolvimento da ciência, quase sempre o cientista encontra-se sob a influência de ideias metafísicas. É a metafísica que orienta a ciência na escolha dos problemas a serem investigados e aponta que tipo de respostas poderá ser aceito como satisfatório. Por fim, voltar-se-á para o que ficou conhecido como tese dos três mundos, apresentada com o intuído de oferecer argumentos em favor da metafísica. A conclusão a que se chega é a de que a concepção de ciência empírica e testável não é abandonada e a aplicação da metodologia falseacionista não requer uma metafísica; contudo, a concepção de realidade objetiva e conhecimento objetivo, sustentada pela tese dos três mundos, não é possível sem a metafísica. Portanto, há uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que a metafísica influencia a ciência, ela é criticada pela ciência. Por meio da crítica eliminam-se os elementos metafísicos infrutíferos e nocivos à ciência e, em contrapartida, extrai-se da parte frutífera da metafísica seu contributo, o que faz com que ela participe de todo o processo de desenvolvimento do conhecimento.
Título em inglês
The role of metaphysics in popperian epistemology
Palavras-chave em inglês
Critique
Demarcation
Metaphysics
Realism
Science
Resumo em inglês
The development of the philosophy of science in the 20th century is marked by the discussions that took place in the Vienna Circle and its debate with the critical rationalism advocated by Karl Popper. In this context, Popper stood out for his criticism of the positivists' attempt to eliminate from science any metaphysical element. The main objective of this work is, based on Popper's epistemology, to present and defend the importance of metaphysics for the development of scientific theories. Initially, it focuses on Popper's defense of metaphysics in the face of the accusation that it is nothing more than meaningless jargon. Next, we will go on to the analysis of the arguments Popper presents in order to show that the elimination of metaphysics, by applying the verificationist methodology, also leads to the elimination of scientific statements that express universal laws such as "all metal is an electricity conductor", because these are not verifiable in all their scope. From the fallibilist conception, Popper proposes the falsificationist methodology that not only demarcates science from non-science without excluding metaphysics but also overcomes the difficulties inherent in the problem of induction. We will explore an advance in Popper's thinking with respect to metaphysics, namely, that he begins to admit that metaphysical theories, although not testable, could be criticized. Concomitantly, Popper presented the metaphysical research programs, which provide to science worldviews that work as reference systems, in other words, in the development of science, the scientist is almost always under the influence of metaphysical ideas. It is metaphysics that guides science in the choice of problems to be investigated and what kind of answers can be accepted as satisfactory. Finally, we will turn to what has become known as the three worlds thesis, presented with the intention of offering arguments in favor of metaphysics. The conclusion reached is that the conception of empirical and testable science is not abandoned and the application of the falsificationist methodology does not require metaphysics; however, the conception of objective reality and objective knowledge, supported by the three worlds thesis, is not possible without metaphysics. Therefore, there is a two-way street: at the same time that metaphysics influences science, it is criticized by science. Through criticism, on one hand the unfruitful and harmful metaphysical elements are eliminated; on the other hand, it is extracted from the fruitful part of metaphysics its contribution, which enables metaphysics to participate in the whole process of knowledge development.
 
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Data de Publicação
2023-01-31
 
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