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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2019.tde-18022021-202154
Documento
Autor
Nome completo
Luiz Felipe Bruder Gonzalez
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Zingano, Marco Antonio de Avila (Presidente)
Ferreira, Paulo Fernando Tadeu
Lopes, Daniel Rossi Nunes
Zillig, Raphael
Título em português
Metodologia em Aristóteles : o Tratado Eudêmio sobre a amizade
Palavras-chave em português
Amizade
Aristóteles
Epistemelogia
Método
Resumo em português
O tópico desta dissertação é o método de investigação aristotélico na Ética Eudêmia. Meu objetivo primário foi examinar se certas diretrizes metodológicas enunciadas no capítulo 2 de EE VII eram de aplicação geral nesse tratado. Meu objetivo secundário era o de, em um segundo momento, contribuir para dirimir a controvérsia em torno do problema de saber se há um método de investigação em operação em tratados específicos da EE ou mesmo no tratado como um todo. Minha estratégia consistiu em examinar a maneira exata como as diretrizes de EE VII 2 §1 se consubstanciavam na investigação subsequente; pude constatar que Aristóteles, de fato, obedece a determinadas prescrições nesse primeiro momento de sua investigação. Partindo disso, examinei duas outras argumentações com o intuito de avaliar o grau de adesão de Aristóteles às mencionadas prescrições. Constatei que, em uma delas, Aristóteles parece replicar a estratégia que adotara; na outra, no entanto, ele parece desprezar elementos fundamentais do que fora sua estratégia nos dois casos anteriores.
Título em inglês
Method in Aristotle: the Eudemian Treatise on friendship
Palavras-chave em inglês
Aristotle
Epistemology
Friendship
Method
Resumo em inglês
At the beginning of Chapter 2 of EE VII (1235b13-18), Aristotle says that the adequate account of friendship satisfies certain criteria. My primary aim in this dissertation is to determine if these may be considered methodological criteria of general application in EE VII. In order to accomplish this aim, I present a detailed examination of the content of 1235b13-18 and of the manner by which Aristotle satisfies the criteria of the adequate account of friendship. Because of the fact that the premises of his account seem to be made acceptable by the fact that they (i) incorporate most of what is said/know about friendship (ii) in a non-contradictory way, Aristotle may be said to present a coherentist's argument for his account of friendship. Having done this, I seek to verify the general character of this strategy, whereby I examine two other arguments in book VII. I conclude that Aristotle's argumentative strategy at the beginning of Chapter 2 is of limited application in book VII itself.
 
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Data de Publicação
2021-02-18
 
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