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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-17022023-160332
Document
Auteur
Nom complet
Hamilton Fernando dos Santos
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2023
Directeur
Titre en portugais
O triunfo das paixões: reputação, mérito e justiça em David Hume
Mots-clés en portugais
Caráter
Fama
Mérito
Paixões
Reputação
Resumé en portugais
Decidir se a paixão pela fama, também dita amor pela boa reputação, é um vício ou uma virtude constitui um problema que tem mobilizado boa parte dos filósofos desde a antiguidade clássica. Enquanto para alguns o desejo de fama equivale a uma volúpia deletéria para a dignidade do indivíduo e para o avanço da sociedade, para outros indica o melhor caminho para se chegar à prodigalidade pessoal e social. Esta tese procura demonstrar como, depois de tanto esforço especulativo daqueles filósofos, o escocês David Hume oferece uma solução, a nosso ver, insofismável, para o impasse. Para isso, partiremos da constatação de que o problema da reputação ocupa um lugar central em sua filosofia. Essa centralidade, articulada na esfera da psicologia (seu sistema das paixões), adquire um papel de grande influência também nos campos da moral e da política. O estudo esforça-se em mapear essa influência a partir do exame do conceito de justiça elaborado pelo escocês no seu Tratado da Natureza Humana. A partir de uma exegese do sistema das paixões, desenvolvido pelo filósofo nessa mesma obra, nosso objetivo primeiro é o de identificar o que diz respeito à paixão específica do amor pela boa reputação. E, então, mostrar como são as elaborações ao redor dessa paixão que nos permitem compreender mais profundamente as bases daquele conceito. Alguns desdobramentos dessa compreensão são apresentados ao longo do caminho, por exemplo, o modo como Hume rompe com a tradição racionalista, formulando outra relação para o conflito entre paixões e razão, ou o modo como ele abre caminho para que se pense o desejo de fama, a preocupação com a reputação ou a vaidade não como vícios ou princípios de desagregação social, mas, pelo contrário, como fundamentos da sociabilidade e da instituição da autoridade política por meio das opiniões (ao invés de pela ordem jurídica e racional). O argumento principal deste nosso trabalho consiste na afirmação de que a filosofia de David Hume é um divisor de águas no pensamento sobre o amor pela boa reputação, uma vez que o resgata do debate circunscrito à noção de glória militar, religiosa, artística e política e o transpõe para o centro da vida comum, autorizando-nos a pensá-lo como uma das mais importantes paixões, senão mesmo a mais importante, já que é, ao lado da benevolência, responsável pela possibilidade natural da vida gregária, sendo a paixão típica das formas de sociabilidade, e já que sem esse sentimento o homem seria impedido de adquirir a virtude da justiça, a qual é, por sua vez, a grande "sustentação da sociedade" no que concerne tanto à sua fundação quanto ao seu desenvolvimento. Como metodologia de pesquisa, elegemos como fonte primária e direta o Livro 2 (Das Paixões) do Tratado da Natureza Humana (1939-1940), lendo-o sempre à luz do Livro 1(Do Entendimento), que o precede, e do Livro 3 (Da Moral), que o sucede. Como fontes complementares diretas, toda a obra de Hume foi levada em conta, em especial Uma Investigação acerca dos Princípios da Moral e o ensaio Dos Primeiros Princípios do Governo. A construção do argumento da fama como sendo a principal paixão social do sistema humiano das paixões levou ainda em consideração uma série de raros artigos recentes sobre esse tema específico dentro da vasta e cada vez mais profícua produção acadêmica e pública sobre a obra e a biografia do nosso autor.
Titre en anglais
The triumph of passions: reputation, merit and justice in David Hume
Mots-clés en anglais
Character
Fame
Merit
Passions
Reputation
Resumé en anglais
Deciding whether the passion for fame, also referred to as the love of a good reputation, is a vice or a virtue is a problem that has preoccupied many philosophers since classical antiquity. While for some, the love of fame is equivalent to a desire that is detrimental to the dignity of the individual and to the advancement of society, for others it is the best way to achieve personal and social progress. This thesis seeks to demonstrate how, after much speculation by philosophers, the Scotsman David Hume offers, in our view, an unassailable solution to the impasse. To do so, we start from the premise that the problem of reputation occupies a central place in his philosophy. This centrality, articulated in the sphere of psychology (his system of passions), acquires a role of great influence also in the fields of morality and politics. This study will attempt to identify this influence by examining the concept of justice elaborated by Hume in his seminal work A Treatise of Human Nature. Taking into consideration an analysis of the system of passions, developed by the philosopher in this same work - our first objective is to identify and understand what this says about the specific passion, the love of a good reputation. Furthermore, it will reveal what are the developments that stem from this passion and how they enable us to better understand Hume's thoughts on justice and political society at large. Some of the ramifications of this inquiry are also presented along the way, such as Hume's break with the rationalist tradition and his proposal for a new understanding of the conflict between passions and reason, and how his work also allows us to consider the love of fame and matters of reputation or vanity not as vices or principles of conflict, but, on the contrary, as fundamental to sociability and political authority via opinions instead of legal or rational precepts. The main argument of this work is the assertion that David Hume's philosophy is a turning point in philosophical tradition regarding the love of fame. This is true because Hume asks us not to view it only within the spheres of military, religious, artistic or political glory, but instead consider it to also be the center of common life. In doing so, it allows us to consider it as one of the most important passions of all, if not the most important, since it is, along with benevolence, a prevailing passion of sociability, responsible for the natural possibility of gregarious life. We can then conclude that without this sentiment, man would be prevented from acquiring the virtue of justice, which is in fact the great "support of society" with regard to both its foundation and its development. For our research, we chose as a primary source Book 2 (Of the Passions) from A Treatise on Human Nature (1939-1940), while using Book 1 (Of the Understanding) as a reference, which precedes it, and Book 3 (Of Morals), which follows it. As complementary sources, all of Hume's work was taken into account, particularly An Inquiry into the Principles of Morals and the essay Of the First Principles of Government. In establishing the argument that fame is the principal social component of the human system of passions we also considered a series of rare and recent articles on this specific theme within the vast and increasingly prolific academic and public production of the work and biography of our author.
 
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Date de Publication
2023-02-17
 
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