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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-09102023-160535
Documento
Autor
Nome completo
Dario de Queiroz Galvão Neto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Pimenta, Pedro Paulo Garrido (Presidente)
Castro, Clara Carnicero de
Crignon, Claire
Etchegaray, Claire
Jaffro, Laurent
Título em português
A razão dos animais no século XVIII entre filosofia e história natural: Hume, Condillac, Buffon e Le Roy
Palavras-chave em português
Animal
Antropologia da Luzes
Etologia
História e Filosofia das Ciências
História Natural
Linguagem
Sensualismo
Resumo em português
Esta tese interroga a noção de razão animal no século XVIII. Argumenta-se que essa noção adquire um papel central nas obras de Hume e Condillac, e que ela é consideravelmente desenvolvida em Buffon e em Le Roy. Na contramão da doutrina cartesiana do animalmáquina, Hume e Condillac defendem que os animais são dotados de racionalidade assim como os seres humanos. Assim, não somente a razão animal é integrada aos seus sistemas filosóficos, mas ainda ela se torna o modelo a partir do qual se pode pensar toda racionalidade possível. Mostraremos primeiro como a descoberta da função epistemológica do animal representa um momento decisivo nas críticas da tradição realizadas por Hume e por Condillac. Em seguida, em Buffon e em Le Roy, nós analisaremos a maneira como a observação da vida concreta dos animais tende a substituir as considerações abstratas e puramente conceituais, levando o leitor de suas obras a conhecer as barragens dos castores, as assembleias que precedem a migração dos pássaros, as estratégias empregadas pelos cervos e pelas lebres para evitar as armadilhas do caçador, e tantas outras mais. A noção de razão animal forjada no quadro de um pensamento filosófico ganha a partir de então um novo vigor: inspirado tanto pelos escritos naturalistas de Buffon quanto pelo sensualismo de Condillac, Le Roy não recusará aos animais nem a linguagem articulada nem a capacidade de transmissão de conhecimentos de geração em geração. Nestes quatro autores, nós encontramos então a gênese de um pensamento etológico fundamental para a definição da razão humana no século XVIII.
Título em inglês
Animal Reason in the 18th Century between Philosophy and Natural History: Hume, Condillac, Buffon, and Le Roy
Palavras-chave em inglês
Animal
Anthropology in the Enlightenment
Ethology
History and Philosophy of Science
Language
Natural History
Sensualism
Resumo em inglês
This PhD dissertation examines the notion of animal reason in the eighteenth century. I argue that this notion plays a central role in the works of Hume and Condillac, and it is further developed in Buffon's and Le Roy's writings. In contrast to the Cartesian animalmachine doctrine, Hume and Condillac argue that animals are endowed with rationality as well as human beings. Animal reason is not only integrated into their philosophical systems, but it also becomes the model from which all possible rationality can be conceived. I will first show how the discovery of the epistemological function of the animal represents a decisive moment in the critiques of tradition carried out by Hume and Condillac. I shall then analyse how Buffon and Le Roy replace abstract and purely conceptual considerations with observations of the concrete lives of animals. Their readers are indeed confronted with accounts of beaver dams, assemblies preceding bird migration, strategies employed by deer and hares to avoid the hunter's traps, and more. The notion of animal reason arising from philosophy thus takes on new vigour: inspired by both Buffon's naturalist texts and Condillac's sensualism, Le Roy does not deny animals the ability for articulated language or the capacity to transmit knowledge between different generations. In the works of these four authors, it is possible to understand the genesis of an ethological thinking that is fundamental for defining human reason in the 18th century.
 
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Data de Publicação
2023-10-09
 
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