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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-02122019-154504
Documento
Autor
Nome completo
Daniel Fujisaka
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Mammi, Lorenzo (Presidente)
Ferreira Filho, Pedro Calixto
Novaes Filho, Moacyr Ayres
Silva Filho, Luiz Marcos da
Título em português
Verdade e falsidade como conhecimento da alma e de Deus nos Solilóquios de Agostinho
Palavras-chave em português
Falsidade
Interioridade
Ontologia
Semelhança
Subjetividade
Verdade
Resumo em português
É intuito esclarecer o modo como o filósofo de Hipona, em seus Solilóquios, ao retomar os argumentos céticos contra o dogmatismo corporal, avança decisivamente em tomada de consciência tanto de suas possibilidades de se fazer as necessárias distinções entre imagens verdadeiras e falsas quanto dos limites da alma inteligível enquanto via imediata do conhecimento de Verdade (identidade entre intelecto e Deus). Como se fez no Contra os Acadêmicos, o ceticismo é de certa maneira retomado, mas com a finalidade demasiado precisa de combater o dogmatismo corporalista, cujo conceito de verdade se valia da definição estoica: a representação (uisum) pode ser compreendida [como verdadeira] quando aparece de tal modo que não pode aparecer como falsa (C. Acad. III, 9, 21). Ora, o acadêmico também consentirá com tal definição, contudo apontando para a impossibilidade de que exista tal representação absolutamente segura de certeza de verdade, e, portanto, indigna de assentimento (C. Acad. III, 11, 24-26). O ceticismo agostiniano, no entanto, não se vale da definição para interditar o pensamento sobre o acesso à verdade, visto que esta estará pressuposta como presença que antecede a própria razão e, fundamentalmente, como princípio de possibilidade do pensamento investigativo. Assim, a verdade, sempre lá copresente ao pensamento, permanece, como enigma intransponível pela razão, uma vez que, ao esforço do pensamento de coligir as verdades eternas com as representações sensíveis, não se pode esperar outra coisa senão certa frustração do desejo dogmático de assentir com segurança ao verdadeiro. Tal limitação, ao invés de interromper o fluxo filosófico, enseja ainda mais o procedimento de conhecimento da verdade pelo intelecto. As complexas conexões entre as vias sensitivas e intelectivas são, assim, caminhos menos seguros de conhecimentos verdadeiros do que ocasião e oportunidade para a investigação dos modos de como a alma intelectiva faz a distinção entre representações corporais (fantasiae) falsas em semelhança e dissemelhanca ao referente de verdade. O procedimento agostiniano será a introspecção de si por análise do mundo corporal que, uma vez interiorizado na alma, pode ou ser fator de instrução, por identificação da falsidade, ou de engano quando se toma o falso por verdadeiro.
Título em inglês
Truth and false as knowledge of God and Soul in Augustine's Soliloquies
Palavras-chave em inglês
False
Interiority
Likeness
Ontology
Subjectivity
Truth
Resumo em inglês
In the Soliloquies, we intended to clarify how the philosopher of Hippo advances decisively on possibilities of conducting necessary distinctions between true and false images and also advance on the limits of intelligible soul as immediate way of knowing truth (identity between intellect and God). As in the Against the Academics, skepticism is somewhat taken up, but in the very precise purpose of denying the corporeal dogmatism, which concept of truth relies on the Stoic definition: "representation (uisum) can be understood [as true] when it appears in such a way that it can not appear as false" The skeptical will also consent to such definition, although adressing to the impossibility of certaintity of representation as truth, therefore, unworthy of assent. The Augustinian skepticism, however, does not make use of such definition in order to interdict the thought about access to the truth, since it is presupposed as a presence that precedes reason itself and, fundamentally, as a principle of possibility of thought. Thereby, the truth, which is always co-present with thought, remains, as an insurmountable enigma for reason, since, in the effort of thought to collect eternal truths with sensible representations, someone can expect nothing but a certain frustration of dogmatic desire to assert with confidence the truth. Such limitation, instead of interrupting the philosophical thought, further induces the procedure of knowledge of truth by the intellect. The complex connections between the sensory and intellectual ways are thus less certain way of true knowledge than an occasion and opportunity for the investigation of how the intellectual soul distinguishes between false representations of body in similitudine and dissimilitudine to the referent true. The Augustinian procedure will be the introspection of himself by analysis of the corporeal world that, once internalized in the soul, can be or an element of instruction, by identification of falsehood, or an element of deceit on the condition that someone take the false as true.
 
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Data de Publicação
2019-12-02
 
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