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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2023.tde-28092023-170844
Documento
Autor
Nome completo
Rafael da Silva da Costa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Singer, Andre Vitor (Presidente)
Bastos, Pedro Paulo Zahluth
Comin, Alvaro Augusto
Título em português
Quem sair por último, apague as luzes: a Confederação Nacional da Indústria e o golpe parlamentar de 2016
Palavras-chave em português
Classes sociais
Comportamento político
Confederação Nacional da Indústria
Crise política
Desenvolvimento industrial
Resumo em português
A pesquisa tem como objetivo analisar o mecanismo de tomada de decisão através do qual a CNI calculou o custo político de apoiar ou não o golpe parlamentar de 2016. Para fazê-lo, toma como objeto remontar os componentes da ação coletiva da CNI que informaram esse mecanismo: interesse, mobilização, organização e oportunidade. O trabalho consistiu em examiná-los de modo a reconstituir tal mecanismo, através de análise documental e realização de entrevistas com empresários, ex-membros do governo federal e membros do corpo técnico da CNI. Concluímos o cálculo realizado pela CNI diante de um conflito levar em conta quatro variáveis: a) avaliar se determinado posicionamento manterá a estabilidade do arranjo de poder distribuído na entidade; b) considerar se determinada ação permitirá manutenção do controle de seus recursos por seu grupo dirigente; c) estimar a possibilidade de projeção pública de seu grupo dirigente a partir de determinada decisão; d) aquilatar o quanto sua agenda econômica avançaria com determinado posicionamento. Os resultados da pesquisa apontam que quatro fatores informaram sua posição final no conflito do impeachment: a) aumentos de alíquotas de impostos, revertendo sucessos políticos da CNI, sinalizavam bloqueio do governo ao interesse da entidade no aumento do fundo público aplicado à indústria; b) enquanto federações de SP e RJ apontavam Michel Temer (PMDB) como solução para a crise, a CNI propunha saída em torno de Dilma (PT), fragilizando o arranjo de poder distribuído; c) federações de SP, RJ e SC, contrariadas por proposta de redução de repasses ao chamado Sistema S, contestam acordo da CNI com o governo sobre o tema, abalando novamente o esquema de poder distribuído; d) adesões da maioria das federações estaduais ao golpe parlamentar, após divulgação de escuta telefônica envolvendo a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula (PT) pela Operação Lava Jato, puseram em xeque a legitimidade política da posição da CNI no conflito. Cada um desses fatores aumentou o custo político da CNI não apoiar o impeachment, até que tal comportamento tornou-se insustentável.
Título em inglês
Whoever leaves last, turn off the lights: the National Confederation of Industry (CNI) and the parliamentary coup of 2016
Palavras-chave em inglês
Industrial development
National Confederation of Industry
Political behaviour
Political crisis
Social classes
Resumo em inglês
The objective of this research is to analyse the decision-making mechanism used by the CNI to calculate the political cost of supporting or opposing the parliamentary coup of 2016. The study focuses on the components of collective action within the CNI, namely interest, mobilization, organization, and opportunity. The research involved documentary analysis and interviews with businessmen, former government members, and CNI staff to reconstruct this decision-making mechanism. The findings indicate that the CNI's calculation took into account the following variables: a) evaluating the impact of a certain position on the stability of the CNI's distributed power arrangement; b) considering whether a certain action would allow the group's leadership to maintain control over its resources; c) estimating the potential for public projection of the leadership group based on a particular decision; d) assessing how much the CNI's economic agenda would advance with a specific position. The results show that specific factors influenced the CNI's final position on the impeachment conflict: a) the government's increase in the payroll tax rate in June 2015, which hindered CNI's interest in increasing public funding for the industry; b) in August 2015, federations in SP and RJ favouring Michel Temer (PMDB) as a crisis solution, while the CNI proposed a solution centered around Dilma (PT), weakening its distributed power arrangement; c) opposition by federations in SP, RJ, and SC to the government's proposal to reduce transfers to the S System, challenging the CNI's agreement with the government and shaking its power arrangement; d) the majority of state federations supporting the impeachment after the disclosure of a phone call involving Dilma and Lula (PT) by Operation Lava Jato in March 2016, which questioned the political legitimacy of the CNI's position in the conflict. Each of these factors increased the political cost for the CNI of not supporting the impeachment, eventually making such behaviour unsustainable.
 
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Data de Publicação
2023-09-28
 
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