• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2021.tde-20072022-115645
Documento
Autor
Nome completo
Ricardo Manoel de Oliveira Morais
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Tierno, Patricio (Presidente)
Araujo, Cicero Romao Resende de
Bolzani Filho, Roberto
Costa, Jean Gabriel Castro da
Título em português
Tragédia, razão e teoria politica platônica: a reconciliação entre a racionalidade política platônica e a tragédia de Édipo
Palavras-chave em português
Herói trágico
Racionalidade política
Teoria platônica
Tragédia
Triunfo da razão
Resumo em português
O objetivo desta tese é apresentar elementos que possibilitem sair de um registro tradicional que vê uma dicotomia na teoria política platônica entre racionalidade e tragédia, uma vez que esta polarização é aparente. Ao evidenciar esta tradição dicotômica a partir da República de Platão, intenta-se, pela análise da tragédia sofocliana de Édipo, apontar que a tragédia não se opõe à noção de racionalidade política. Ao contrário, é um discurso que aponta para o potencial trágico do próprio triunfo da razão. Em Édipo rei, o herói trágico encontra o seu destino pela sua capacidade racional de resolver problemas políticos. Até a piedade é um recurso racional, pois se trata de uma alternativa política legítima para a solução de impasses como a peste. Mesmo Édipo em Colono é uma peça perpassada pela problemática da racionalidade política. A tragédia rompe com dicotomias tradicionais como a racionalidade e a contingência, virtude e vício, harmonia e conflito, retratando o sofrimento agônico decorrente delas. Tal rompimento ocorre no jogo das tragédias com as ambiguidades e instabilidades do campo político, o que permite situar o paralelo entre o herói trágico e o Sócrates platônico. Assim, o texto terá três capítulo. No primeiro, apresenta-se o problema do trágico como um discurso do limiar, do gênero humano que é e está em transição, apontando-se a relevância política da tragédia. A tragédia é mais que um gênero literário circunscrito no tempo e no espaço, mas um relato paradigmático sobre a política, razão pela qual se constituiu como uma instituição da polis. No segundo capítulo examina-se a racionalidade política de Édipo (em Édipo rei e Édipo em Colono), demonstrando-se que o recurso ao divino é uma face da racionalidade política. No terceiro capítulo é apresentada não só similitude entre Édipo e Sócrates, mas o fato de que Sócrates está inserido em um enredo racional ainda mais trágico que o de Sófocles. Se Édipo encontra a redenção na polis ateniense, Sócrates é por ela condenado.
Título em inglês
Tragedy, Reason and the Platonic Political Theory: the reconciliation between the Platonic political rationality and the Oedipus' tragedy
Palavras-chave em inglês
Platonic theory
Political rationality
Tragedy
Tragic hero
Triumph of reason
Resumo em inglês
The objective of this thesis is to present elements that make possible to leave a traditional register that sees a dichotomy in the Platonic political theory between rationality and tragedy, since this polarization is apparent. By highlighting this dichotomous tradition from Plato's Republic, it is intended, through the analysis of Oedipus's Sophoclean tragedy, to point out that tragedy is not opposed to the notion of political rationality. Instead, it is a discourse that underlines the tragic potential of reason's own triumph. In Oedipus the king, the tragic hero finds his destiny through his rational ability to solve political problems. Even the piety is a rational resource once it is a legitimate political alternative for resolving impasses like the plague. Even Oedipus at Colonus is a piece pervaded by the problem of political rationality. The tragedy breaks with traditional dichotomies such as rationality and contingency, virtue and vice, harmony and conflict, by portraying the agonizing suffering resulting from them. Such break occurs in a tragic game with the ambiguities and instabilities of the political field which allows us to situate the parallel between the tragic hero and the Platonic Socrates. Thus, this text will have three chapters. In the first, the problem of the tragic is presented as a discourse on the threshold, of the humankind that is in transition, pointing out the political relevance of the tragedy. Tragedy is more than a literary genre circumscribed in time and space. It is a paradigmatic account of politics, which is why it constituted as an institution of the polis. In the second chapter it is examined the political rationality of Oedipus (in Oedipus the king and Oedipus at Colonus), pointing out that the divine recourse is a face of political rationality. In the third chapter it is presented not only the similarities between Oedipus and Socrates, but the fact that Socrates is inserted in a rational plot even more tragic than that of Sophocles. If Oedipus finds redemption in the Athenian polis, Socrates is condemned by it.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2022-07-20
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.