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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-19062023-161421
Documento
Autor
Nome completo
Renato Xavier dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Melo, Rurion Soares (Presidente)
Neves, Raphael Cezar da Silva
Silva, Karine de Souza
Tible, Jean François Germain
Título em português
Raça e Relações Internacionais: anarquia branca, hierarquia negra
Palavras-chave em português
Hegemonia
Hierarquia
Internacionalismo negro
Raça
Relações Internacionais
Resumo em português
Se convencionou contar a história do campo das Relações Internacionais a partir do primeiro debate entre realistas e idealistas e que a disciplina surgiu com o propósito de evitar os horrores da guerra. A história reiteradamente descrita pelo mainstream acadêmico da área apagou durante muitas décadas temas que estavam fervilhando tanto no debate público quanto no debate acadêmico, entre os quais, imperialismo e colonialismo. Estudos revisionistas da história intelectual do campo apontam para contradições na história oficial e, ainda mais preocupante, revelam silêncios ensurdecedores acerca da contribuição do pensamento negro para o campo nascente. No início do século XX, muito antes do debate entre realistas e idealistas, intelectuais negros, entre eles, W.E.B Du Bois e Alain Locke, se debruçavam sobre a questão internacional e denunciavam o caráter racial das RI. No começo do século significavam, em verdade, relações raciais, resultado da corrida imperial e do colonialismo que tomava conta da polícia externa das grandes potências. Preocupados com o imperialismo, os primeiros textos dos liberais do campo, ao contrário dos intelectuais negros, procuravam desenvolver uma ciência do internacional que fosse capaz de garantir a manutenção do status quo da ordem global imperialista. Nesse contexto, o primeiro impulso da autonomia do campo de RI foi a criação de uma agenda de pesquisa chamada administração colonial. Diante desse quadro geral de um campo nascente voltado para a melhor acomodação do imperialismo, de um lado, e intelectuais negros produzindo diagnósticos que apontavam para a questão racial no centro da política internacional, de outro, uma pergunta persiste: por que raça foi silenciada em RI? O objetivo do trabalho está em evidenciar em que medida o pensamento negro internacionalista é caracterizado como um movimento/deslocamento contra-hegemônico. A branquitude forjou um campo reflexo das suas próprias demandas, fixando significados e teorias que privilegiavam categorias e epistemologias racializadas, desde a anarquia (central no sistema internacional de Estados) até questões de equilíbrio de poder (entre as potências brancas) e a natureza humana (uma sociedade hipotética que representava a identidade negativa da branquitude). A questão racial na disciplina foi relegada à um problema de cunho moral e, portanto, doméstico. O pensamento negro internacionalista se apresenta como um movimento contra-hegemônico, desafiando a hegemonia branca e propondo uma ordem global racialmente inclusiva. Isso busca estabelecer um campo plural e democrático, agregando diferentes perspectivas.
Título em inglês
Race and International Relations: white anarchy, black hierarchy
Palavras-chave em inglês
Black Internationalism
Hegemony
Hierarchy
International Relations
Race
Resumo em inglês
It is agreed to tell the history of the International Relations field from the first debate between realists and idealists and that the discipline emerged with the purpose of avoiding the horrors of war. The story repeatedly described by the academic mainstream of the area erased for many decades themes that were seething both in public debate and in academic debate, among which, imperialism and colonialism. Revisionist studies of the intellectual history of the field point to contradictions in the official history and, even more worrisome, reveal deafening silences about the contribution of black thought to the nascent field. In the early twentieth century, long before the debate between realists and idealists, black intellectuals, including W.E.B Du Bois and Alain Locke, focused on the international question and denounced the racial character of IR. At the beginning of the century, meant, in fact, racial relations, a result of the imperial race and the colonialism that took over the external police of the great powers. Concerned with imperialism, the first texts of rural liberals, unlike black intellectuals, sought to develop a science of the international that was capable of guaranteeing the maintenance of the status quo of the imperialist global order. In this context, the first impulse of the autonomy of the IR field was the creation of a research agenda called colonial administration. Faced with this general picture of a nascent field focused on the better accommodation of imperialism, on the one hand, and black intellectuals producing diagnoses that pointed to the racial issue at the center of international politics, on the other, a question persists: why was race silenced in RI? The objective of this work is to show the extent to which internationalist black thought is characterized as a counter-hegemonic movement/displacement. Whiteness forged a field that reflected its own demands, establishing meanings and theories that privileged racialized categories and epistemologies, from anarchy (central in the international system of States) to questions of balance of power (between white powers) and human nature ( a hypothetical society that represented the negative identity of whiteness). The racial issue in the discipline was relegated to a moral and, therefore, domestic problem. Black internationalist thought presents itself as a counter-hegemonic movement, challenging white hegemony and proposing a racially inclusive global order. This seeks to establish a plural and democratic field, adding different perspectives.
 
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Data de Publicação
2023-06-19
 
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