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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.74.2021.tde-16022022-085049
Document
Auteur
Nom complet
André Mesquita
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Pirassununga, 2021
Directeur
Jury
Silva, Edson Roberto da (Président)
Catta-Preta, Carolina Moura Costa
Maia, Antônio Augusto Mendes
Oliveira, Trícia Maria Ferreira de Sousa
 
Titre en portugais
Ação do fenetil éster do ácido cafeico (CAPE) em Leishmania (Leishmania) amazonensis
Mots-clés en portugais
Leishmania
Arginase
CAPE
Poliaminas
Resumé en portugais
As leishmanioses são doenças causadas por parasitas intracelulares do gênero Leishmania e seu processo infeccioso é potencializado na presença da enzima arginase e na ativação de macrófagos pelo sistema Th2. Atualmente, são registrados casos de resistência parasitária à terapêutica e ao óxido nítrico. O fenetil éster do ácido cafeico (CAPE) é um polifenol encontrado em plantas e na própolis e possui uma diversidade de efeitos biológicos. O objetivo desta dissertação foi verificar se o CAPE possui potencial para eliminar cepas de Leishmania (Leishmania) amazonensis. A enzima arginase recombinante de L. (L.) amazonensis foi utilizada como alvo terapêutico para correlacionar com a ação sobre promastigotas e amastigotas intracelulares. Macrófagos infectados com o parasito foram ativados com LPS + IFN - Ɣ associados ou não com o CAPE para avaliação do índice de infectividade. Também foi realizado um ensaio de reversão da ação do CAPE em macrófagos infectados tratados com o composto associado ou não com L-ornitina com o objetivo de verificar se a ação do composto era revertida após suplementação. Os resultados mostraram que o CAPE apresentou uma EC50 de 1,9 µM com 95% CI de 1,4 - 2,6 µM sob a enzima arginase do parasito, inibindo a enzima de forma não competitiva. O valor de IC50 nos promastigotas foi de 8,6 µM com variação entre 7,2 µM à 10,4 µM (intervalo de confiança (CI) de 95%). A concentração que reduziu em 50% o índice de infectividade foi de 16,3 µM com variação entre 9,0 µM a 31,5 µM (CI 95%). A suplementação com L-ornitina não reverteu a ação do CAPE evidenciando que o polifenol, embora seja um potente inibidor da enzima arginase do parasito, o seu efeito leishmanicida ocorre por mecanismo desconhecido. Conclusão: o CAPE é um composto que possui ação contra L. (L.) amazonensis, mas não deve agir através da inibição da arginase. A ação leishmanicida do CAPE contra as duas formas do parasito pode servir de ponto de partida para o desenvolvimento de um novo tratamento para a leishmaniose.
 
Titre en anglais
Action of caffeic acid phenethyl ester (CAPE) in Leishmania (Leishmania) Amazonensis
Mots-clés en anglais
Leishmania
Arginase
CAPE
Poliamines
Resumé en anglais
Leishmaniasis are diseases caused by intracellular parasites of the Leishmania genus and its infectious process is potentiated in the presence of the arginase enzyme and the activation of macrophages by the Th2 system. Currently, cases of parasitic resistance to therapy and nitric oxide are reported. Caffeic acid phenethyl ester (CAPE) is a polyphenol found in plants and propolis and has a variety of biological effects. The objective of this dissertation was to verify if CAPE has the potential to eliminate Leishmania (Leishmania) amazonensis strains. The recombinant arginase enzyme from L. (L.) amazonensis was used as a therapeutic target to correlate with the action on intracellular promastigotes and amastigotes. Macrophages infected with the parasite were activated with LPS + IFN - Ɣ associated or not with CAPE to assess the infectivity index. A reversion test of the action of CAPE in infected macrophages treated with the compound associated or not with L-ornithine was also carried out to verify if the action of the compound was reverted after supplementation. The results showed that CAPE had an EC50 of 1.9 µM with a 95% CI of 1.4 - 2.6 µM under the parasite arginase enzyme, inhibiting the enzyme in a non-competitive way. The IC50 value in promastigotes was 8.6 µM, ranging from 7.2 µM to 10.4 µM (95% confidence interval (CI). The concentration that reduced the infectivity index by 50% was 16.3 µM, ranging from 9.0 µM to 31.5 µM (95% CI). Supplementation with L-ornithine did not reverse the action of CAPE, showing that polyphenol, although it is a potent inhibitor of the parasite's arginase enzyme, its leishmanicidal effect occurs through an unknown mechanism. Conclusion: CAPE is a compound that has an action against L. (L.) amazonensis, but should not act through arginase inhibition. CAPE's leishmanicidal action against both forms of the parasite may serve as a starting point for the development of a new treatment for leishmaniasis.
 
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Date de Publication
2022-02-16
 
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