A busca por alternativas economicamente viáveis a promotores de crescimento tem se tornado necessária frente a alterações regulatórias recentes pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seguindo uma tendência mundial. Compreender a resposta dos aditivos disponíveis é necessário para manutenção econômica da atividade avícola. O objetivo desse estudo foi avaliar o desempenho zootécnico, e morfologia intestinal em frangos de corte recebendo ração com promotor e sem promotor, associadas à probiótico ou simbiótico ou anti-inflamatório. Foram utilizados 1152 pintos de corte machos da linhagem ROSS 308 criados até 42 dias. O experimento foi disposto em um delineamento inteiramente casualizado, com 8 tratamentos: ração com promotor, sem promotor, promotor mais probiótico, probiótico, promotor mais simbiótico, simbiótico, promotor mais anti-inflamatório e anti-inflamatório; com 12 repetições com 12 aves por repetição. As variáveis analisadas foram peso corporal, consumo de ração e conversão alimentar aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias. Aos 42 dias de idade, uma ave por repetição foi sacrificada para colher amostras do intestino para avaliação da morfologia intestinal. As médias foram analisadas pelo teste t de Student, considerando o nível de significância de 5% para efeitos principais dos tratamentos e pelo teste de Kruskal Wallis para análise da viabilidade. Avaliou-se a retirada do promotor de crescimento buscando a preservação do desempenho zootécnico pelos aditivos utilizados. O tratamento com simbiótico teve ganho de peso igual do promotor. O probiótico e anti-inflamatório tiveram menor peso vivo que o promotor aos 28, 35 e 42 dias. Não houve aumento de ganho de peso em nenhuma associação de promotor e aditivo em comparação ao promotor. Os tratamentos com probiótico e com anti-inflamatório tiveram menor consumo de ração que o do promotor aos 28, 35 e 42. Na conversão alimentar das aves o tratamento com simbiótico se mostrou melhor aos 21 dias dos demais tratamentos. A viabilidade de todos os aditivos testados não teve diferença em relação ao promotor. Em relação a morfologia intestinal o anti-inflamatório teve o mesmo resultado em profundidade de criptas que o promotor. Na altura de vilos e altura total todos os aditivos tiveram o mesmo resultado do promotor de crescimento. Considerando a equivalência em ganho de peso do promotor e a melhora na conversão alimentar aos 21 dias, o simbiótico pode ser utilizado em substituição do promotor de crescimento.

The search for economically viable alternatives to growth promoters has become necessary in the face of recent regulatory changes by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply, following a worldwide trend. Understanding the response of available additives is necessary for economic maintenance of poultry activity. The objective of this study was to evaluate the zootechnical performance, and intestinal morphology in broilers receiving diet with and without promoter, associated with probiotic or symbiotic or anti-inflammatory. A total of 1152 male broiler chicks of the ROSS 308 strain raised up to 42 days were used. The experiment was arranged in a completely randomized design, with 8 treatments: diet with promoter, without promoter, promoter and probiotic, probiotic, promoter and symbiotic, symbiotic, promoter and anti-inflammatory, and anti-inflammatory; with 12 repetitions with 12 birds per repetition. The variables analyzed were body weight, feed intake and feed conversion at 7, 14, 21, 28, 35 and 42 days. At 42 days of age, one bird per replicate was sacrificed to collect intestinal samples for evaluation of intestinal morphology. Means were analyzed by Student's t test, considering a significance level of 5% for main effects of treatments, and by Kruskal Wallis test for viability analysis. The removal of the growth promoter was evaluated seeking the preservation of the zootechnical performance by the additives used. Symbiotic treatment had equal promoter weight gain. The probiotic and anti-inflammatory had lower live weight than the promoter at 28, 35 and 42 days. There was no increase in weight gain in any combination of promoter and additive compared to the promoter. The treatments with probiotic and anti-inflammatory had lower feed intake than the promoter at 28, 35 and 42. In terms of feed conversion of birds, the symbiotic treatment was better at 21 days of the other treatments. The viability of all tested additives had no difference in relation to the promoter. Regarding intestinal morphology, the anti-inflammatory had the same result in crypt depth as the promoter. At villus height and total height all additives had the same result as the growth promoter. Considering the equivalence in weight gain of the promoter and the improvement in feed conversion at 21 days, the symbiotic can be used to replace the growth promoter.