This experiment evaluated the effects of appropriate pasture management practices and proteic supplementation as strategies to reduce the greenhouse gases emission. 24 Nellore heifers (372 kg in BW and ± 15 months old), 6 animals per treatment, were used. In each treatment, four heifers were used for methane production measurement (SF₆ tracer gas technique), and all of them for performance evaluation. The animals were randomly allotted to 8 paddocks in randomized block (terrain location) design during a year (total of three replicates). Treatments were composed by two grazing systems and two nutritional supplement (2x2 factorial): 1) deferred grazing and urea supplementation (DfG+UR), 2) deferred grazing and ammonium nitrate supplementation (DfG+AN), 3) non-deferred grazing and urea supplementation (NDG+UR), and 4) non-deferred grazing and ammonium nitrate supplementation (NDG+AN). The supplements were isoproteic and left at will to the animals. The analyzes were carried on animals performance, supplement intake and GHG emission. Animals showed a difference in methane/animal.day emission between seasons, due to their growth. Regarding the emission of methane/daily weight gain, there was a lower emission for animals in the deferred system in winter. The animals presented methane emission/Gross Energy intake and methane emission/DMI with triple interaction, and in both cases the highest emission was for animals in rotated supplemented with urea during spring, while the gross energy amount spent in methane emissions (Ym%) was higher in animals during spring. This results shows feasibility in intensification of production systems as a reduction in methane emissions per meat produced.

Este experimento avaliou os efeitos de práticas apropriadas de manejo de pastagens e suplementação proteica como estratégias para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Foram utilizadas 24 novilhas Nelore (372 kg de PV e ± 15 meses de idade), sendo 6 animais por tratamento. Em cada tratamento, quatro novilhas foram utilizadas para a medição da produção de metano (técnica do gás traçado SF₆) e todas para avaliação do desempenho. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 8 piquetes em delineamento de blocos ao acaso (localização espacial), durante o ano (total de três repetições). Os tratamentos foram compostos por dois sistemas de pastejo e dois suplementos nutricionais (fatorial 2x2): 1) pastagem diferida e suplementação com ureia (DfG + UR), 2) pastagem diferida e suplementação com nitrato de amônio (DfG + AN), 3) pastagem não diferida e suplementação com ureia (NDG + UR) e 4) pastagem não diferida e suplementação com nitrato de amônio (NDG + AN). Os suplementos foram isoproteicos e deixados à vontade para os animais. Foram realizadas análises de desempenho, ingestão de suplemento e emissão de GEE dos animais. Os animais apresentaram diferença de emissão metano/animal/dia entre as estações, devido ao crescimento dos mesmos. Com relação à emissão de metano/ganho de peso diário houve uma menor emissão para animais no sistema diferido no inverno. A emissão de metano/Energia Bruta ingerida e a emissão de metano/CMS apresentaram interação tripla, sendo que em ambos os casos a maior emissão foi para animais no rotacionado suplementados com ureia durante a primavera, enquanto a quantidade de energia bruta dispendida em emissão de metano (Ym%) foi maior em animais durante a primavera. Esse resultado mostra a viabilidade da intensificação dos sistemas de produção com redução das emissões de metano por carne produzida.