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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2020.tde-24022021-101552
Documento
Autor
Nome completo
Marcos Morais Santos Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Nichiata, Lucia Yasuko Izumi (Presidente)
Alencar, Rúbia de Aguiar
Bertolozzi, Maria Rita
Tancredi, Mariza Vono
Título em português
Condicionantes da adesão à profilaxia pós-exposição de risco ao HIV em um serviço de saúde no município de São Paulo, Brasil
Palavras-chave em português
Adesão à medicação
Enfermagem
HIV
Profilaxia pós-exposição
Vulnerabilidade
Resumo em português
Introdução: A profilaxia pós-exposição de risco ao HIV é uma das diretrizes internacionais recomendadas como medida de prevenção contra o HIV. Estudos, embora escassos, particularmente no Brasil, mostram baixa adesão à profilaxia, especialmente nos casos de exposição sexual. Objetivo: Analisar a adesão à PEP de risco ao HIV devido à exposição sexual em usuários de um serviço de atenção em HIV/Aids do município de São Paulo, selecionados de 1o de abril a 30 de agosto, com seguimento até 23 de outubro de 2019. Método: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo e analítico, tipo coorte prospectivo realizado em um serviço de atenção especializada em HIV/Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, localizado na região central. A população do estudo foi composta por homens e mulheres, maiores de 18 anos, entrevistados e acompanhados durante um ciclo da profilaxia: 1a consulta (baseline) e dois retornos subsequentes 30 dias (momento 1) e 90 dias (momento 2), no período de 1o de abril a 23 de outubro de 2019. Foi aplicado um questionário estruturado com questões divididas em: características socioeconômicas; modo de viver; modo de trabalhar; processo de saúde; e atendimento do serviço de saúde. No caso de usuários que não retornaram à consulta, foi realizado contato telefônico para realização da entrevista e verificação dos motivos para o não retorno ao serviço. Critério de adesão: uso de 27 dias de antirretrovirais e retorno em pelo menos um dos dois momentos. Foi realizada análise descritiva, apresentando números absolutos e relativos e análise bivariada com os testes estatísticos qui-quadrado ou Exato de Fisher para condicionantes associados a adesão à profilaxia. Os dados foram compilados no Excel e analisados no software STATA versão 15. Resultados: Entrevistou-se 91 usuários, com média de idade de 32,5 anos, maioria do sexo masculino (86,8%), homens que fazem sexo com homens (62,2%), da cor branca (49,5%) e com ensino superior ou pós-graduação (65,9%). Aderentes à profilaxia foram 56,7%, e apenas 6 (6,6%) retornaram nos dois momentos. Não houve soroconversão para HIV entre os 41 (45,0%) usuários que retornaram para realizar o teste rápido. A única variável associada à adesão foi a condição não ter plano de saúde (p < 0,05). Outras variáveis não demonstraram significância estatística (p < 0,2). Como condicionantes que favoreceram a adesão: início precoce da profilaxia, informação sobre a profilaxia fornecida pela equipe de saúde e presença de crença religiosa; e como condicionantes que desfavoreceram a adesão: ocupação que exige certa qualificação, acesso a benefícios advindos do trabalho formal, renda insuficiente para cuidados de saúde, participação em grupo associativo ligado ao trabalho, à Igreja e ao voluntariado, e sentimento expresso para desistência quanto à tomada do antirretroviral. Conclusões: A adesão à profilaxia ao HIV de usuários de um serviço de saúde do município de São Paulo é alta em relação ao uso dos antirretrovirais, considerando os critérios estabelecidos no estudo, e, no entanto, baixa em relação aos retornos. É preciso ampliar a divulgação e a captação de outros segmentos da população que possivelmente não estão acessando a profilaxia, como mulheres, pessoas com condições precarizadas na vida e no trabalho, adolescentes e população em situação de rua.
Título em inglês
Conditions of adherence to post-exposure prophylaxis for HIV risk in a specialized care service in the city of São Paulo, Brazil
Palavras-chave em inglês
Adherence to medication
HIV
Nursing
Post-exposure prophylaxis
Vulnerability
Resumo em inglês
Introduction: The post-exposure prophylaxis for HIV risk is one of the international guidelines recommended as a preventive measure against the HIV epidemic. Studies, although scarce, particularly in Brazil, show low adherence to prophylaxis, especially in cases of sexual exposure. Objective: Analyze the adhesion to the post-exposure prophylaxis from risk for the infection by the HIV due to consented sexual exposure in users of an attention service in HIV/Aids in the city of São Paulo, selected from April 1st to August 30th, with follow-up until October 23th, 2019. Methods: A quantitative, descriptive and analytical study, a prospective cohort study carried out in a specialized HIV/Aids care service at the São Paulo Municipal Health Secretariat, located in the central region. The study population consisted of men and women, over 18 years old, interviewed and followed up during a prophylaxis cycle: 1st appointment (baseline) and the two subsequent visits 30 days (moment 1) and 90 days (moment 2). A structured questionnaire wasapplied with questions divided into: socioeconomic characteristics; way of living; way of working; health process; and health service attendance. In the case of the users who missed any of the returns and with who the telephone contact was successful, the interview was conducted by telephone call, trying to figure out the reasons for the lack of return. Standard for adherence: use of antiretrovirals for 27 days and return in at least one of the two moments. A descriptive analysis was performed, presenting absolute and relative numbers and bivariate analysis with the chi-square or Fisher's Exact statistical tests to explore possible conditions associated with adherence to prophylaxis. The data were compiled in Excel and analyzed using the STATA version 15 software. Results: 91 users were interviewed, with an average age of 32.5 years old, mostly male (86.8%), men who have sex with men (62.2%), white (49.5%), and with higher education or postgraduate education (65.9%). Adherents to prophylaxis were 56.7%, and only 6 (6.6%) returned at both times. There was no seroconversion to HIV among the 41 (45.0%) users who returned to accomplish serology. The only variable associated with adherence was the condition of not having health insurance (p < 0.05). Other variables did not show statistical significance (p < 0.2). Conditions that damaged adherence: early start of prophylaxis, information on prophylaxis provided by the health team and presence of religious beliefs; and conditions that that damaged adherence: occupation that requires a certain qualification; access benefits that come from formal work, insufficient income for health; participation in an associative group linked to work, church and volunteering, and an express feeling of withdrawal regarding taking antiretroviral drugs. Conclusions: the adherence to the prophylaxis against HIV of users of a health service in the city of São Paulo is high regarding the use of antiretrovirals, considering the standard stablished in the study, however low regarding the returns. The user profiles were concentrated in white and schooled people. It is necessary to expand the dissemination and capture of other segments of the population that are possibly not accessing prophylaxis, e.g., women, people with precarious conditions in life and work, adolescents and homeless people.
 
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Marcos_MSSilva.pdf (4.32 Mbytes)
Data de Publicação
2021-02-26
 
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