• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.61.2023.tde-14112023-105204
Documento
Autor
Nome completo
Sérgio Éberson da Silva Maia
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Bauru, 2023
Orientador
Banca examinadora
Yamashita, Renata Paciello (Presidente)
Bringel, Romildo José de Siqueira
Carvalho, Roberta Martinelli
Santana, Maria Natália Leite de Medeiros
Título em português
Função velofaríngea após avanço cirúrgico da maxila em pacientes com fissura labiopalatina: 20 anos de experiência no HRAC-USP
Palavras-chave em português
Cirurgia ortognática
Fissura palatina
Insuficiência velofaríngea
Resumo em português
A cirurgia ortognática (CO) como parte da reabilitação dos indivíduos com fissura labiopalatina (FLP) proporciona a correção de discrepâncias maxilomandibulares geradas pela restrição de crescimento ósseo relacionada a fibrose tecidual formada pelas cirurgias primárias (queiloplastia e palatoplastia). A cirurgia traz benefícios estéticos e funcionais para o sistema estomatognático, entretanto, estudos apontam uma repercussão negativa sobre a fala, manifestada através de insuficiência velofaríngea em acompanhamentos pós-cirúrgicos. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da CO com avanço de maxila sobre a função velofaríngea dos pacientes ao longo de 20 anos de experiência do HRAC-USP. Também, verificou-se o efeito do tipo de ortognática sobre a FV, comparando resultados entre duas décadas: de 2000 a 2009 e de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo realizado a partir de dados de prontuários de 651 pacientes com FLP reparada, maiores de 18 anos, submetidos a CO entre os anos 2000 e 2019. Analisaram-se os resultados da nasometriapara medida da nasalância (texto nasal-TN e texto oral-TO) e os da rinomanometriapara determinação da área velofaríngea (AV) realizadas antes e, 18 meses, em média, após a CO. A nasalância média pré-cirúrgica indicou normalidade para TN (43%) e TO (27%). Após a CO verificou-se aumento significativo da nasalância para TN (p<0,001), sendo que os escores permaneceram normais. Houve também aumento significativo da nasalância no TO (p<0,001), evidenciando o aparecimento da hipernasalidade. Os pacientes foram distribuídos de acordo com o tipo de CO realizada: avanço de maxila (AVMn=82), avanço de maxila com cirurgia nasal (AVMCN-n=191), cirurgia ortognática bimaxilar (COB-n=151) e cirurgia ortognática bimaxilar com cirurgia nasal (COBCN n=227). A nasalância aumentou em todos os grupos após a CO, para o TO, manifestando hipernasalidade na COBCN, COB e AVMCN. No grupo AVM os valores permaneceram normais. A nasalância média do grupo AVM foi significativamente menor, em relação aos submetidos a AVMCN (P=0,022) e COBCN (P=0,009). A comparação entre as duas décadas mostrou aumento significativo de nasalância para TN (p<0,001), entretanto, os valores permaneceram normais. No TO, também foi identificado aumento de nasalância, indicando hipernasalidade pós-cirurgia. Entretanto, não se identificou diferença significante entre as décadas (P=0,190). Nos resultados de rinomanometria, a AV média pré-cirúrgica mostrou que todos os 9 pacientes apresentavam FVF, marginal-inadequado (10,0 a 19,9 mm2 ). Após a CO houve aumento significativo da AV (p<0,001). Contudo, sem alteração do FVF. Nos resultados de AV entre os tipos de cirurgia verificou-se, após a CO houve aumento dos valores médios nos quatro grupos e o FVF foi classificado como inadequado nos grupos COBCN e AVMCN, porém sem diferença significante. A comparação da AV entre as décadas mostrou aumento semelhante entre as mesmas, sem diferença estatisticamente significante. O FVF foi classificado como marginal-inadequado em ambas as condições e nas duas décadas. Os resultados permitiram concluir que a CO levou à deterioração da FVF, repercutindo no aparecimento ou no agravamento da hipernasalidade e aumento da AV. O AVM associado a CN gerou maior impacto negativo sobre a função velofaríngea. Diferença entre as décadas foi identificada somente para escores de nasalância em TN.
Título em inglês
Velopharyngeal function after surgical maxillary advancement in patients with cleft lip and palate: 20 years of experience at HRAC-USP
Palavras-chave em inglês
Cleft palate
Insufficient velopharyngeal
Orthognathic surgery
Resumo em inglês
The Orthognathic surgery (OS) as part of the rehabilitation of individuals with cleft lip and palate (CLP) provides correction of maxillomandibular discrepancies generated by bone growth restriction related to tissue fibrosis formed by primary surgeries (cheiloplasty and palatoplasty). Surgery brings aesthetic and functional benefits to the stomatognathic system, however, studies point to a negative impact on speech, manifested through velopharyngeal support in post-surgical follow-ups. The objective of this study was to verify the effect of OS with maxillary advancement on the velopharyngeal function of patients over 20 years of experience at HRAC-USP. Also, the effect of the type of orthognathic on VF was suffered, comparing results between two decades: from 2000 to 2009 and from 2010 to 2019. This is a retrospective longitudinal study based on data from the medical records of 651 patients with Repaired CLP, over 18 years old, authorized for OS between 2000 and 2019. Nasometry results were analyzed for nasalance measurement (nasal text-NT and oral text-OT) and those of rhinomanometry for hope of the velopharyngeal area (VA) performed before and, on average, 18 months after OS. Mean pre-surgical nasalance indicated normality for NT (43%) and OT (27%). After the tolerated OS, there was a significant increase in nasalance for TN (p<0.001), and the scores remained normal. There was also a significant increase in nasalance in OT (p<0.001), evidencing the appearance of hypernasality. Patients were distributed according to the type of OS performed: maxillary advancement (MA-n=82), maxillary advancement with nasal surgery (MANS-n=191), bimaxillary orthognathic surgery (BOS-n=151) and bimaxillary orthognathic surgery with nasal surgery (BOSNSn=227). Nasalance increased in all groups after OS, for OT, manifesting hypernasality in BOSNS, BOS and MANS. In the MA group, the values remain normal. The average nasalance of the MA group was significantly lower, in relation to those presented to MANS (P=0.022) and BOSNS (P=0.009). The comparison between the two decades showed a significant increase in nasalance for NT (p<0.001), however, the values remained normal. In OT, an increase in nasalance was also identified, indicating post-surgery hypernasality. However, no significant difference was identified between decades (P=0.190). In the rhinomanometry results, the mean pre-surgical VA showed that all patients had FVF, 11 borderline-inadequate (10.0 to 19.9 mm2). After OS, there was a significant increase in VA (p<0.001). However, without changing the FVF. In the VA results between the types of surgery submitted to surgery, after OS there was an increase in the mean values in the four groups and the FVF was classified as inadequate in the BOSNS and MANS groups, but without significant difference. Comparison of VA between decades showed a similar increase between them, with no statistically significant difference. The FVF was classified as borderline-inadequate in both conditions and both decades. The results allowed us to conclude that OS led to a deterioration of FVF, resulting in the appearance or worsening of hypernasality and increased VA. MA associated with NS generated a greater negative impact on velopharyngeal function. Difference between decades was identified only for nasalance scores in NT.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2024-03-04
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.