O SUS mudou a forma como o Estado deve enxergar a Saúde, a partir desse novo modelo, o Brasil se torna um país que possui, constitucionalmente, o direito a saúde, com a obrigação governamental de fornecê-la. Dentro desse novo modelo a Assistência Farmacêutica assume protagonismo, uma vez que os medicamentos são as principais tecnologias de saúde utilizadas, garantir o acesso e o uso racional possibilita qualidade de vida, por isso a gestão deve ser bem articulada. Foi realizado um trabalho com o objetivo de Avaliar as operações logísticas da Assistência Farmacêutica de Ribeirão Preto/SP, bem como o acesso aos medicamentos, por meio de um instrumento participativo, para isso foi utilizado o Instrumento de Auto-Avaliação Participativa da Assistência Farmacêutica (IAPAF), do Ministério da Saúde, e os indicadores da Organização Mundial da Saúde presentes na publicação: "How to investigate drugs in health facilities". Foi encontrado que a maioria dos medicamentos prescritos foram disponibilizados, bem como estavam prescritos pelo nome genérico, em relação ao IAPAF a maioria dos indicadores ficaram entre o cenário 2 (43,45%) e o cenário 3 (40,18%). A gestão da assistência farmacêutica foi considerada boa, em relação aos aspectos logísticos, principalmente no que se refere a disponibilidade de medicamentos, porém falha em desenvolver atividades de cuidado farmacêutico como acompanhamento farmacoterapêutico, dispensação e a atividades de educação e saúde.

SUS has changed the way the State should see Health, from this new model, Brazil becomes a country that determines the right to health with the governmental obligation to provide it, within this new thinking, Pharmaceutical Assistance takes center stage, since medicines are the main health technologies used, ensuring access and rational use enables quality of life, so management must be well articulated. A study was carried out with the objective of evaluating the management of pharmaceutical assistance in Ribeirão Preto / SP by providing medicines and pharmaceutical services to the population. For this purpose, the Participatory Self-Evaluation Instrument for Pharmaceutical Assistance (IAPAF) was used. Ministry of Health, and the World Health Organization indicators present in the publication: "How to investigate drugs in health facilites". It was found that most of the prescription drugs were made available, as well as they were prescribed by the generic name, in relation to IAPAF, most indicators were between scenario 2 (43.45%) and scenario 3 (40.18). The management of pharmaceutical assistance was considered to be good in relation to logistical aspects, especially with regard to the availability of medicines, but failed to develop pharmaceutical care activities such as pharmacotherapeutic follow-up, dispensing and education and health activities.