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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.6.2022.tde-03032023-153256
Documento
Autor
Nome completo
Gabriela Souza Murizine
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Diaz Quijano, Fredi Alexander (Presidente)
Chiaravalloti Neto, Francisco
Luna, Expedito José de Albuquerque
Pelissari, Daniele Maria
Título em português
Distribuição da incidência detectada da dengue no Brasil e sua associação com intervenções da Atenção Básica de Saúde
Palavras-chave em português
Atenção Básica
Dengue
Incidência
Indicadores Socioeconômicos
Resumo em português
Introdução - A dengue é uma arbovirose transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes que causa uma doença febril aguda presente em mais de 120 países. Ela é considerada a arbovirose de maior importância para saúde pública, apresentando relevância epidemiológica no Brasil e países tropicais de todo o mundo. Identificar a influência de fatores existentes e ações de saúde que já são desenvolvidas na incidência de dengue nos territórios permite aprimorar os investimentos e esforços para combate da doença. Objetivo - Estabelecer tendência temporal e caracterizar a dependência espacial da incidência da dengue e sua correlação com momentos epidêmicos no Brasil nos anos de 2005 a 2019 e avaliar o impacto das diferentes ações desempenhadas pela Atenção Básica de Saúde no ano de 2017 sobre a incidência da dengue nos municípios brasileiros em 2018 e 2019. Métodos - Trata-se de um estudo ecológico desenvolvido a partir de dados secundários de domínio público. Foram estimadas as taxas de incidência da dengue nas unidades federativas brasileiras e municípios que notificaram casos no período. A partir da série histórica da incidência da dengue foram caracterizadas as tendências através da regressão de Prais-Winsten. Caracterização da dependência espacial foi realizada através do índice global de Moran. Foi obtido um coeficiente de correlação de Spearman entre os Z-valores resultantes da randomização do teste de Moran e as taxas de incidência do período. Foi desenvolvido um modelo múltiplo utilizando a regressão de Poisson para explorar as variáveis contextuais socioeconômicas que seriam preditoras da incidência da dengue nos municípios brasileiros. Esse modelo foi utilizado como pré-seleção de covariáveis para os ajustes na avaliação do impacto das diferentes intervenções da Atenção Básica de Saúde em 2017 sobre a incidência da dengue em 2018 e 2019, desenvolvido com análise binomial negativa multinível. Resultados - No período, foram registrados 11.453.537 casos de dengue no Brasil. A taxa de incidência anual da dengue no país variou entre 82,2 (2005) e 830,4 (2015) casos por 100.000 habitantes-ano, com uma mediana de 296,2 casos por 100.000 habitantes-ano. Cinco dos 15 anos (2010, 2013, 2015, 2016 e 2019) foram epidêmicos e concentraram 7.191.819 (63%) dos casos de todo o período. Analisadas as tendências da dengue nas regiões e unidades federativas, a região centro-oeste apresentou uma leve tendência de incidência crescente enquanto o Brasil e demais regiões apresentaram tendências estacionárias. Foi encontrada uma correlação positiva moderada entre os Z-valores do teste I de Moran e as taxas de incidência da dengue (coeficiente Spearman de 0.543 e P valor 0.036). Dentre as 33 intervenções da atenção básica analisadas, 22 (68,75%) se mostraram estatisticamente e positivamente associadas à incidência da dengue nos anos seguintes, Conclusão - A incidência se mostrou estacionária na maioria dos estados, indicando pouco avanço em seu controle. O período foi marcado por grandes epidemias, onde observou-se uma correspondência com os padrões de agregação espacial. As atividades desempenhadas na atenção básica parecem ter aumentado a sensibilidade da detecção de casos no território.
Título em inglês
Dengue's incidence distribution in Brazil and its association with primary health interventions
Palavras-chave em inglês
Dengue
Incidence
Primary Health Care
Socio-economic Indicators
Resumo em inglês
Introduction - Dengue is an arbovirosis transmitted by mosquitoes of the genus Aedes that is responsible for an acute febrile illness present in more than 120 countries. It is considered the arbovirosis of greatest importance in public health, with an epidemiological relevance in Brazil and tropical countries all around the world. Identifying the influence of existing factors and health actions that are already being developed on the incidence of dengue in the territories makes it possible to improve investments and efforts to combat the disease. Goal Establish temporal trend and characterize the incidence's spatial dependency, its correlation with epidemic moments from 2005 to 2019 and evaluate the impact of the different interventions applied in 2017 by the Primary Health Care on dengue's incidence in Brazilian cities in the following years, 2018 and 2019. Methods This is an ecological study base of public domain secondary data. At first, the dengue incidence rates in Brazilian federal units and cities that reported the case number in that period were calculated. The dengue's incidence rates tendencies were also calculated with the incidence's rates historical series by Prais-Winsten regression. Moran global index was used to analyze spatial dependency. Spearmans' correlation coefficient was obtained between the resultant z-values of the randomized Moran's test and the incidence rates presented during that period of time. A multiple model was developed using Poisson's regression to explore the predictive contextual socio-economic variables of the diseases' incidence in Brazilian cities. This model was used as a covariable pre-selection for the adjustments in the impact evaluation in 2018-2019 of the different interventions applied in 2017 by the primary health, this was done using multilevel negative binomial analysis. Results - During the time specified in this study, 11.453.537 dengue cases were registered in Brazil. The dengue annual incidence rate varied from 82,2 (2005) and 830,4 (2015) cases per 100 thousand habitants/year, the median being 296,2 cases per 100 thousand habitants/year. Five out of the 15 years (2010, 2013, 2015, 2016 e 2019) were epidemic and represented 7.191.819 (63%) of cases during the whole period. After analyzing the incidence rate in the Brazilian states and regions, the central region showed to have a mild increasing tendency while the rest of the country showed a stationary tendency. A positive, yet moderate, correlation was found between the z-values in the first Moran´s test and the dengue's incidence rates (Spearman´s coefficient was 0.543 and P value 0.036). Out of the 33 interventions applied by the primary health, 22 (68,75%) were statistically and positively associated with dengue's incidence rate in the following years. Conclusion - The incidence was stationary in most states, indicating little progress in its control. The period was marked by large epidemics, when some correspondence with spatial aggregation patterns were observed. Some primary care activities seem to have increased the sensitivity for case detection in the territory.
 
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MurizineGS_MTR_R.pdf (1.66 Mbytes)
Data de Publicação
2023-03-03
 
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