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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2023.tde-02062023-145953
Documento
Autor
Nome completo
Sabrina Soares Simon
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Massad, Eduardo (Presidente)
Oliva Filho, Sergio Muniz
Chiaravalloti Neto, Francisco
Souza, Renato Pereira de
Título em português
Espalhamento da febre amarela no contexto da crise migratória na América Latina: um estudo de modelagem matemática de múltiplos cenários
Palavras-chave em português
Crises Humanitária
Doenças Reemergentes
Doenças Sensíveis ao Clima
Epidemiologia das Doenças Infecciosas
Migração
Modelagem Matemática
Resumo em português
INTRODUÇÃO: As doenças infecciosas desconhecem fronteiras e, com a crise climática, a disseminação de doenças sensíveis ao clima tende a aumentar em frequência, intensidade e expansão geográfica. Isso preocupa as organizações humanitárias pois as crises humanitárias são alteradas e entrelaçadas pelos padrões climáticos, cujas interações podem ser imprevisíveis. Com a pandemia da Covid19 agravou-se a estigmatização dos migrantes como meros vetores de doenças, negligenciando as circunstâncias determinantes para propagação de doenças perante a migração. MÉTODOS: A tese é composta por três manuscritos nos quais são aplicados modelos epidêmicos compartimentais: (i) modelo SEIRV-SEI para humanos e vetores aplicado à migração unidirecional de uma comunidade endêmica para uma comunidade hospedeira livre de doença; (ii) SEIRV-SEI para humanos e vetores aplicado a três diferentes populações acopladas - caravanas, comunidade endêmica e comunidade livre de doença, avaliando os efeitos da vacinação em comunidades endêmicas e em caravanas; (iii) o modelo SEIR-SEI para humanos, macacos e vetores onde o tempo gasto para atravessar a floresta é uma medida de exposição. RESULTADOS: O primeiro artigo mostra que o tipo de vetor e a cobertura vacinal nas comunidades hospedeiras são mais relevantes para a ocorrência de surtos do que as taxas de migração. O segundo estudo demonstra que quando as comunidades endêmicas são fonte de migração, a imunidade do rebanho é determinante, mas a vacinação de caravanas é de longe a intervenção mais significativa para proteger comunidades do risco de introdução da FA. Por fim, os resultados mostram que poderia haver mais de 23 mil casos humanos se ocorrer um surto de FA no Gap de Darién, e 19.000 deles deixariam a floresta ainda infectados. O número de mortes está fortemente relacionado ao tempo para atravessar a floresta. CONCLUSÃO: A prevenção de surtos de doenças infecciosas sensíveis ao clima no contexto da migração deve ser um esforço conjunto de interesse comum. Estabelecer corredores de migração oficiais e seguros onde seja possível vacinar os migrantes pode contribuir significativamente para o controle de doenças. Os migrantes são infinitamente mais vulneráveis a infecções, enquanto os responsáveis pela disseminação de doenças infecciosas sensíveis ao clima são a falta de vacinação consistente e as mudanças climáticas. Somente um esforço coletivo deliberado e consistente de vacinação pode garantir a migração segura como direito humano e para adaptação climática.
Título em inglês
Spread of yellow fever in the context of the Latin American migration crisis: a mathematical modelling study of multiple scenarios
Palavras-chave em inglês
Climate-sensitive Diseases
Epidemiology of Infectious Diseases
Humanitarian Crisis
Mathematical Modelling
Migration
Reemerging Diseases
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Infectious diseases do not recognize borders, and with the climate crisis, the spread of climate-sensitive diseases is expected to increase in frequency, intensity, and geographic expansion. This poses a serious concern for humanitarian organizations as weather patterns can alter and intertwine humanitarian crises, leading to unpredictable interactions. Furthermore, with the ongoing Covid19 pandemic, migrants have been stigmatized as mere carriers of diseases, ignoring the underlying circumstances that lead to the spread of diseases during migration. METHODS: The thesis consists of three manuscripts that use compartmental epidemic models. The first manuscript uses a SEIRV-SEI model to study one-way migration from an endemic community to a disease-free host community. The second manuscript uses a SEIRV-SEI model to study three coupled human populations: caravans, resident endemic communities, and a disease-free community to assess the effects of vaccination in endemic communities and caravans. The third manuscript uses a SEIR-SEI model to study humans, monkeys, and vectors, where the time taken to cross the Darién forest is a measure of exposure to the Yellow Fever virus. RESULTS: The first manuscript shows that the type of vector and vaccination coverage in host communities are more relevant for the occurrence of outbreaks than migration rates. The second manuscript demonstrates that vaccinating caravans is the most significant intervention to protect disease-free communities from the risk of Yellow Fever introduction. The third manuscript shows that over 23,000 human cases may occur if an outbreak occurs in the Darién Gap, with 19,000 leaving the forest still infected. The number of deaths is strongly related to the time taken to cross the forest. CONCLUSION: Preventing outbreaks of climate-sensitive infectious diseases during migration must be a collective effort. Establishing official and safe migration corridors where migrants can be vaccinated can significantly contribute to controlling diseases such as Yellow Fever. Migrants are particularly vulnerable to infections, and the spread of climate-sensitive infectious diseases is linked to the lack of consistent vaccination in a changing climate. Only a collective and consistent vaccination effort can guarantee safe migration as a human right and serve as a climate adaptation measure.
 
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Data de Liberação
2025-03-06
Data de Publicação
2023-06-02
 
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