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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2023.tde-01092023-182128
Documento
Autor
Nome completo
Iolanda Karla Santana dos Santos
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Conde, Wolney Lisbôa (Presidente)
Alencar, Gizelton Pereira
Barros, Fernanda Sousa
Lourenço, Bárbara Hatzlhoffer
Título em português
O efeito da qualidade de dados antropométricos na Vigilância Alimentar e Nutricional de crianças menores de 5 anos
Palavras-chave em português
Antropometria
Atenção Primária à Saúde
Confiabilidade dos Dados
Criança
Estado Nutricional
Vigilância Alimentar e Nutricional
Resumo em português
Introdução: A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) possibilita a identificação precoce de alterações do estado nutricional promovendo a realização de intervenções em tempo oportuno. A análise das intervenções, monitoramento e avaliação das políticas de alimentação e nutrição dependem de estimativas confiáveis realizadas a partir de dados antropométricos consistentes. Objetivos: Revisar a literatura sobre VAN e métodos para analisar a qualidade dos dados antropométricos, aplicar estes métodos em dados de VAN, e propor metodologia para lidar com o excesso de variabilidade e o seu impacto no estado nutricional infantil. Métodos: Foi realizada revisões da literatura com base em documentos institucionais e científicos. Em seguida, foram obtidos dados de inquéritos do Brasil e de Portugal, do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e do VIVALEITE-SP. A análise documental abrangeu as ações de VAN do Brasil e de Portugal. A revisão sistemática com meta-análise identificou os métodos para avaliar a qualidade de dados antropométricos. No período de 2008 a 2020, analisou-se a adequação do número de consultas ao calendário mínimo para crianças menores de 5 anos no SISVAN. No mesmo período e faixa etária, foi analisada a qualidade de dados antropométricos no SISVAN. A qualidade dos dados antropométricos do VIVALEITE-SP e do SISVAN-SP foram comparadas. Finalmente, foram comparados três métodos para lidar com o excesso de variabilidade: 1) critério OMS 2006, 2) critério SMART, e 3) uma proposta na qual utilizou-se a variabilidade do SISVAN para o cálculo dos índices nutricionais. Os resultados foram distribuídos em 6 manuscritos. Resultados: No primeiro manuscrito, observou-se que no Brasil e em Portugal as ações de VAN são efetivadas via políticas e programas de saúde. No segundo, entre os métodos identificados para análise da qualidade de dados antropométricos destacam-se sinalização de valores implausíveis, preferência de dígito, e parâmetros da distribuição. No terceiro, a adequação dos registros das crianças nascidas a partir de 2008 ao calendário mínimo de consultas do SISVAN foi de 22,3% com desigualdades sendo menor na região Norte (9,2%) e maior na região Sul (38,7%). No quarto, após a exclusão de valores biologicamente implausíveis (VBI), no índice altura para idade (A-I) (4,1%) e peso para idade (P-I) (2,1%); observou-se variabilidade elevada em A-I (DP: 1,7) e em P-I (DP: 1,3). No quinto, a frequência de VBI foi maior no SISVAN-SP do que no VIVALEITE-SP tanto para A-I (SISVAN-SP 2,6%; VIVALEITE-SP 1,0%) quanto para P-I (SISVAN-SP 2,1%; VIVALEITE-SP 0,2%). No sexto, para lidar com o excesso de variabilidade compararam-se três métodos: 1) o critério OMS 2006 se mostrou inapropriado em situações com alta variabilidade; 2) o critério SMART diminuiu a variabilidade por meio de redução expressiva do tamanho da amostra; e 3) a proposta deste estudo permitiu reduzir a variabilidade, preservando o tamanho e representatividade da amostra. Conclusões: O SISVAN demonstrou qualidade insuficiente na mensuração das variáveis antropométricas. A adequação ao calendário mínimo de consultas e qualidade de dados antropométricos evidenciam as desigualdades regionais. A proposta apresentada se mostrou confiável para descrever as tendências do estado nutricional infantil, preservando a representatividade nacional dos dados.
Título em inglês
The effect of anthropometric data quality on Food and Nutrition Surveillance of children under 5 years old
Palavras-chave em inglês
Anthropometry
Child
Data Accuracy
Food and Nutrition Surveillance
Nutritional Status
Primary Health Care
Resumo em inglês
Introduction: Food and Nutrition Surveillance (FNS) enables early identification of modifications in the nutritional status, promoting the implementation of interventions promptly. The analysis of interventions, monitoring, and food and nutrition policies depend on reliable estimates made from consistent anthropometric data. Objectives: To review the literature about FNS and methods to analyze the anthropometric data quality, apply these methods to FNS data, and propose a methodology to deal with excessive variability and its impact on child nutritional status. Methods: Literature reviews were carried out based on institutional and scientific documents. Next, data were obtained from surveys in Brazil and Portugal, the Food and Nutrition Surveillance System (SISVAN, Portuguese acronym), and VIVALEITE-SP. Document analysis covered FNS actions in Brazil and Portugal. The systematic review with meta-analysis identified methods to assess the quality of anthropometric data. In the period from 2008 to 2020, the adequacy of the number of consultations to the minimum calendar for children under 5 years of age in SISVAN was analyzed. In the same period and age group, the quality of anthropometric data in SISVAN was analyzed. The quality of anthropometric data from VIVALEITE-SP and SISVAN-SP was compared. Finally, three methods for dealing with excessive variability were compared: 1) the WHO 2006 criterion, 2) the SMART criterion, and 3) a proposal in which SISVAN variability was used to calculate the nutritional scores. The results were distributed in 6 manuscripts. Results: In the first manuscript, it was observed that FNS actions are implemented through health policies and programs in Brazil and Portugal. In the second, among the methods identified for analyzing the quality of anthropometric data, the highlights are implausible values signaling, digit preference, and distribution parameters. In the third, the adequacy of the records of children born from 2008 to the minimum consultation calendar of SISVAN was 22.3%, with inequalities being lower in the North region (9.2%), and higher in the South region (38.7%). In the fourth, after excluding biologically implausible values (BIV), in height-for-age (HAZ) (4.1%) and weight-for-age (WAZ) (2.1%); overdispersion was observed in HAZ (SD: 1.7) and in WAZ (SD: 1.3). In the fifth, the frequency of BIV was higher in SISVAN-SP than in VIVALEITE-SP both for HAZ (SISVAN-SP 2.6%; VIVALEITE-SP 1.0%) and WAZ (SISVAN-SP 2.1%; VIVALEITE-SP 0.2%). In the sixth, to deal with overdispersion, three methods were compared: 1) the WHO 2006 criterion showed to be inappropriate in situations with high variability; 2) the SMART criterion decreased variability by reducing the sample size significantly; and 3) the study proposal decreased overdispersion while preserving the size and representativeness of the sample. Conclusions: SISVAN showed insufficient quality in measuring anthropometric variables. The adequacy to the minimum consultation calendar and the quality of anthropometric data show regional inequalities. The presented proposal showed to be reliable for describing trends in childrens nutritional status, preserving the national representativeness of the dataset.
 
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Data de Publicação
2023-09-01
 
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