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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-29042021-091902
Documento
Autor
Nome completo
Lin Chau Jong
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2006
Orientador
Banca examinadora
Tanaka, Ana Cristina D'Andretta (Presidente)
Bellini, Maria Luiza Gonzalez Riesco
Sadala, Maria Lucia Araújo
Spiri, Wilza Carla
Tsunechiro, Maria Alice
Título em português
Desistindo da denúncia ao agressor: relato de mulheres vítimas da violência doméstica
Palavras-chave em português
Fenomenologia
Violência contra a Mulher
Violência de Gênero
Violência Doméstica
Violência Intra-familiar
Resumo em português
O estudo tem por objetivo, conhecer e compreender a realidade vivenciada por mulheres vítimas de violência doméstica que se recusaram a dar continuidade ao processo de acusação contra o agressor. Dar seguimento a trabalho anterior sobre o tema, agora na perspectiva das mulheres. Para tanto, foi escolhida a abordagem fenomenológica para conduzir o estudo. Doze mulheres foram entrevistadas, norteadas por uma questão: "Como foi a sua experiência de apresentar queixa contra o seu agressor e, posteriormente, desistir?". As convergências das unidades de significado dos depoimentos foram categorizadas em três temas: 1. Denúncia e desistência, 2. Relacionamento com as pessoas e 3. Reflexão sobre a experiência vivida. As mulheres expõem sentimentos ambíguos em relação ao agressor: afetividade, raiva, humilhação, medo. Vários fatores levaram-nas a rever a denúncia, que vão do arrependimento e tentativas de conciliação do parceiro, à dependência financeira. Continuar o processo de denúncia surge como situação mais complexa e difícil, em relação à violência vivida. Quando recorrem à justiça, as mulheres esperam repressão do poder público ao comportamento do parceiro, ou sua punição. A desistência pode ser compreendida no contexto da reprodução da estrutura familiar tradicional: a mulher não consegue assumir sua autonomia como pessoa, por esta parecer fora de seu alcance. As noções de justiça e igualdade entre marido e mulher não aparecem claramente nos depoimentos. As mulheres evocam o direito ao respeito como pessoa humana e reconhecem que são dominadas e humilhadas. Estimular essas mulheres a se posicionarem na busca dos seus direitos pode ajudar a atenuar os efeitos perversos do fenômeno da violência doméstica.
Título em inglês
Desisting from denunciation: descriptions of women victims of domestic violence
Palavras-chave em inglês
Domestic violence
Gender violence
Intra-family Violence
Phenomenology
Violence against Women
Resumo em inglês
The study has as its objective to understand and comprehend the reality lived by women who are victims of domestic violence that refuse to give continuity to the process of accusation against the aggressor. It gives follow-up to prior work on this theme, now from the perspective of women. To conduct the present study, a phenomenological approach was chosen. Twelve women were interviewed, guided by one question: "How was your experience of presenting a complaint against your aggressor, and subsequently desisting?" The convergences of signified units from depositions were categorized into three themes: 1. Denouncing and desisting, 2. Relating to persons and 3. Reflecting on lived experience. The women expressed ambiguous sentiments in relation to the aggressor: affectivity, rage, humiliation, fear. Various factors provoke an examination of denunciation, which range from repentance and attempts at placating the partner, to financial dependence. Continuing the process of denunciation gives rise to a more complex and difficult situation, in relation to lived violence. When the justice system investigates, the women expect repression, from public power to behavior of the partner, or his punishment. Desisting can be comprehended in the context of reproduction of the traditional family structure: the woman does not get to assume her autonomy as a person, for it seems to be beyond her reach. Notions of justice and equality between husband and wife do not appear clearly in depositions. The women evoke their right to respect as human beings and recognize that they are dominated and humiliated. Stimulating these women to position themselves to seek their rights can aid them and attenuate the perverse effects of the phenomenon of domestic violence.
 
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DR_797_Jong_2006.pdf (40.43 Mbytes)
Data de Publicação
2021-04-29
 
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