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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-06042021-182918
Document
Auteur
Nom complet
Daniela de Almeida Andretto
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2010
Directeur
Jury
Diniz, Carmen Simone Grilo (Président)
Cury, Alexandre Faisal
Leone, Claudio
Titre en portugais
Transtorno de estresse pós-traumático pós-parto e depressão pós-parto: prevalência e fatores associados em puérperas do setor público e privado da zona leste de São Paulo
Mots-clés en portugais
Depressão Pós-Parto
Parto
Saúde da Mulher
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Transtornos do Puerpério
Resumé en portugais
Introdução: Após vivenciarem situações de forte impacto emocional, sentidas como aterrorizantes e traumatizantes, e com sua integridade física e/ou emocional ameaçada ou abalada, algumas pessoas acabam por desenvolver o chamado Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), inclusive mulheres após o parto - aspecto freqüentemente negligenciado. Resumo: Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático Pós-Parto (TEPT PP) e da Depressão Pós-Parto em uma amostra de puérperas usuárias do setor público e privado da zona leste de São Paulo Paulo. Métodos: Estudo de corte transversal com 135 mulheres entrevistasdas em maternidade do Hospital Santa Angelina no puerpério imediato (até 72 horas do parto) e a partir da 6 semana da data do parto. Foram utilizados: Questionário sobre dados sócio-demográficos, antecedentes obstétrico e dados sobre pré-natal, Questionário sobre Experiência do parto (pré-parto, parto e pós-parto), Escala PCLC Post-Traumatic StressDisorder Checklist - Civilian Version de BERGER et al (2004) para rastreamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (instrumento adaptado à experiência de parto pela pesquisadora, denominado como TEPT Pósparto- TEPT PP) e Escala de Edimburgo (EPDS) validada no Brasil por SANTOS et al (1995) para o rastreamento da Depressão Pós-Parto (DPP). As variáveis foram descritas por meio medidas de tendência central, dispersão, freqüências e proporções. As diferenças entre serviço público e privado foram analisadas por meio de testes de diferenças entre proporções (qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher quando o qui-quadrado for inadequado) com nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência de TEPT PP foi de (10,04%). Na análise univariada foram significantes as variávies: "a equipe não se preocupar com seu bem-estar", "não sentir confiança na equipe", "fazer exame de toques repetidos", "bolsa ser rompida artificialmente", "não ser informada dos procedimentos", "não ser cutucada na sala de parto" "não sentir dor", "fazer cesária" e "o bebê não ir para o quarto após o nascimento", não sendo associada apenas "medo em relação ao bebê". Observamos que ter sentido vergonha e o bebê não ter ido para o quarto após o parto aumentou o risco em desenvolver estresse pós-traumático (PCL-C). O medo em relação ao bebê continuou sem associação, mas foi mantido para ajuste. Idade gestacional (atual) perdeu associação, mas também foi mantida para ajuste. A prevalência de DPP foi de (17,0%). Na análise univariada as foram associadas com depressão as variáveis: "sentir insegurança no atendimento", "não sentir confiança na equipe", "sentir medo em algum momento" " ficar abalada", "não ser informada dos procedimentos", "fazer cesária", "idade gestacional "a termo" ", "não ficar satisfeita com o repouso no hospital", "ser usuária do setor privado", e "não ter tido filho prematuro"foram associadas com depressão. Na múltipla, observamos que "não sentir segurança", "falaram algo que a deixou abalada" e "ter tido filho prematuro (gestação prévia)" aumentou o risco em desenvolver a depressão pósparto. Conlclusão:a capacidade de cada mulher lidar com situações especiais de grande impacto físico e emocional, como seu parto, assim como a relação que estabelece com a equipe cuidadora, e a atenção aos aspectos emocionais do modelo de assistência no processo de parturição são fatores associados com o TEPT PP e a DPP.
Titre en anglais
Disorder, post traumatic stress after childbirth and postpartum depression: prevalence and associated factors among women in the public sector and private-east of São Paulo
Mots-clés en anglais
Chlidbirth
Post-Traumatic Stress Disorder
Postpartum Depression
Puerperal Disorders
Woman's Health
Resumé en anglais
Introduction: After going through situations with strong emotional impact, felt as terrifeyng and traumatizing, and with their physical and/or emotional integrity threatened, some people actually develop the disorder called Post-Traumatic Stress Disorder inc1uding women after childbirth - a point often overlooked. Objective: to estimate the prevalence and factors associated with post-traumatic stress disorder postpartum (PTSD PP) and postpartum depression in a sample of puerperal's users of the public and private sector of the São Paulo's East Zone. Methods: Cross-Section Study with 135 women interviewed in Santa Angelina Hospital's Maternity in immediately postpartum (up to 72 hours after birth) and from the 6th week after childbirth. Were used: questionnaire on socio-demographic data, obstetrics antecedents and data about prenatal. Questionnaire about pre-partum, labor and delivery, Scale PCL-C Post-Traumatic Stress Disorder Checklist-Civilian Version of BERGER et al. (2004) for tracing of Post-Traumatic Stress Disorder (instrument adapted to the experience of childbirth by researcher, named as postpartum PTSD-PTSD PP) and Edinburgh's Scale (EPDS) validated in Brazil by Santos et al. (1999) for the tracing of Postpartum Depression (DPP). The variables are described through measures of central tendency, dispersion, frequencies and proportions. Differences between private and public service have been analysed by tests of differences between proportions (Chi-square of Pearson or exact of Fisher when the qui-squared is inappropriate) with significance level of 5%. Results: the prevalence of PTSD PP was 14 (10.04%). In the univariate analysis the following variables were significant: "the woman felt that the team did care about their well-being", "not feeling confidence in the team", "too many internal exams", "artificially rupture of membranes", "not be informed about procedures", "don't feel pain", "make cesarean " and "baby don't go to the room after birth ", not being associated with just "fear of the baby". We have noticed that have been felt shame and the baby does not have gone to the room after childbirth increased the risk to develop Post-Traumatic Stress (PCL-C). The fear of the baby continued without the association, but it was kept for adjustment. Gestational Age (current) lost the association, however it was also maintained for adjustment. The prevalence of DPP was 23 (17.0%). In the univariate analysis, all variables were associated with depression: "experience insecurity in care", "not feel confidence in the team", "fell fear sometime" "don't get threatened", "not being informed of the procedures", "having a cesarean", "term gestational age", "not satisfied with the rest at the hospital", "be user of private sector", and "have had a preterm child" were associated with depression. In the multiple analysis, we noticed that "not feeling safe", "someone said something that left threatened" and "have had premature child (prior gestation)" increased the risk of developing Postpartum Depression. Conclusion: the capacity of each woman to deal with special situations, situations of big physical and emotional impact, like her childbirth, as soon as the relation that she establishes with the care team, and the model care's ability to deal with the emotional aspects of the childbirth process are factors associated with both PTSD PP and DPD.
 
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Date de Publication
2021-04-06
 
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