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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.6.2007.tde-30092022-131042
Documento
Autor
Nombre completo
Mirian Regina Bonomi
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2007
Director
Tribunal
Mello Jorge, Maria Helena Prado de (Presidente)
Koizumi, Maria Sumie
Tanaka, Ana Cristina D'Andretta
Título en portugués
Violência contra a mulher: um estudo do homicídio e do suicídio no Município de São Paulo, 1980-2004
Palabras clave en portugués
Homicídio/Suicídio
Mortalidade
Mulher
Violência
Resumen en portugués
A violência é vista como uma questão de saúde pública, dado que suas conseqüências podem afetar o bem-estar físico e psíquico das populações. As violências, dentro da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), estão enquadradas no capítulo XX, das causas externas de morbimortalidade - as violências auto-infligidas (como os suicídios) agrupadas como "lesões autoprovocadas voluntariamente" e as violências hetero-infligidas (como os homicídios) classificadas como "agressões". A violência costuma atingir mais os homens que as mulheres, mas estas sofrem, também, com a violência de gênero. O crescimento observado nas taxas de violência contra a mulher é preocupante, podendo vir a assumir as mesmas características da violência encontrada na população masculina. Estudaram-se as mortes violentas de mulheres da faixa de idade fértil, pois questões pertinentes a esse período podem tomar-se variáveis de influência para a perpetração da violência auto e hetero-consumada. Objetivo: observar como se configura, no tempo, a mortalidade de mulheres em idade fértil em decorrência de homicídios e suicídios, para que se conheçam seus padrões, a fim de fornecer subsídios para planejar políticas públicas que atentem para a sua prevenção. Método: os dados sobre os óbitos foram obtidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), por meio do banco de dados do Datasus, disponibilizados em CD e na Internet. Foram observadas as variáveis: idade (10 a 49 anos), estado civil, tipo de suicídio ou homicídio e presença de gravidez ou estado puerperal. F oram utilizados como medidas os números absolutos, as proporções e os coeficientes. Foram estudados os dados do Município de São Paulo para os anos de 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2004. Resultados: os coeficientes de suicídio diminuíram 55% (de 3,6 para 1,6 óbitos por 100.000 mulheres em idade fértil). Os homicídios tiveram aumento até 2000, declinando em 2004, mas encerrando com um acréscimo de 50% em seus coeficientes. As mulheres que apresentaram maior risco de suicídio foram as de 40 a 49 anos, acompanhadas pelas mulheres de 20 a 29 anos; estas últimas apresentaram maior risco de homicídio, mas foi nas primeiras que ocorreu o maior incremento no coeficiente. Houve predomínio das mulheres solteiras, seguidas das casadas, em ambos os tipos de violência. De 1980 a 2000, os suicídios foram consumados por meio de enforcamento/sufocação e, em 2004, por precipitação de lugar elevado; armas de fogo também foram relevantes. Já os homicídios foram cometidos preponderantemente pelas armas de fogo. Os dados de mortalidade por causas violentas no ciclo gravídico-puerperal foram prejudicados pela precária qualidade da informação. Conclusão: houve diminuição dos suicídios e aumento dos homicídios, em aproximadamente 50%, de 1980 a 2004; há que se continuar investindo na melhoria da qualidade da informação sobre mortalidade, especialmente quanto ao maior detalhamento da causa da morte e quanto ao preenchimento das variáveis 43 e 44 da Declaração de Óbito (morte ocorrida na gravidez ou puerpério). Urge que se apóie a continuidade de estudos epidemiológicos de caracterização da violência, para que possam gerar políticas públicas de assistência e prevenção.
Título en inglés
Violence against women: an study of homicide and suicide in the municipality of Sao Paulo, 1980-2004
Palabras clave en inglés
Homicide/Suicide
Mortality
Violence
Women
Resumen en inglés
Violence is considered a matter of public health since its consequences may affect people's physical and psychological well being. In the International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD 10), violence is treated in chapter XX of external causes of morbidity and mortality - self inflicted violence (like suicides) is known as "intentional self-harm", and violence inflicted by a third party (as homicides) is called "assault". Violence usually victimizes more men than women, but the latter also suffer from gender abuse. The growth observed in the rates of violence against women is distressing, and it may end up assuming the same characteristics of the violence that is seen among men. Violent deaths of women in reproductive age were studied considering that issues of this period of life may become variables of influence to the perpetration of self or third party violence. Objective: to observe the mortality of women in reproductive age from suicides and homicides over two decades, making it possible to know its patterns in order to promote public policies of prevention. Method: the data on the deaths were obtained through the System of Information on Mortality of the Brazilian Ministry of Health (SIM/MS) by means of the Datasus database, available in CD and in the Internet. The observed variables were: age (10-49 years), marital status, means of suicide or homicide and existing pregnancy or postpartum period, for the city of São Paulo in 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 and 2004. Absolute numbers, proportions and rates have been used as measures. Results: the rates of suicide went down 55% (from 3.6 to 1.6 deaths per 100,000 women in reproductive age). Homicides increased until 2000, then declined in 2004, but ended the period with a 50% raise in its rates. Women showing greater risk of suicide were 40-49 years, followed by the 20-29 years ones. The latter presented greater risk of homicide, but the former had the greatest raise in its rate. The deaths of single women leaded both types of violence, followed by the married ones. From 1980 to 2000, suicides were consummated by means of hanging/suffocation, and in 2004 by jumping from a high place; firearms were also relevant. However, homicides were committed mainly by firearms. The data on suicides and homicides during gestational and postpartum periods were impaired by the poor quality of information. Conclusion: suicide rates have diminished and homicides boomed approximately 50% from 1980 to 2004. There is a continuing need of investments on the improvement of the quality of information on mortality, especially concerning further details on the cause of death and the variables 43 and 44 on the death certificate (death during pregnancy or postpartum). It is imperative to support epidemiological studies of characterization of violence to promote public policies of assistance and prevention.
 
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Fecha de Publicación
2022-09-30
 
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