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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2006.tde-28042021-155704
Documento
Autor
Nome completo
Patrícia Emília Braga
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2006
Orientador
Banca examinadora
Cardoso, Maria Regina Alves (Presidente)
Eluf Neto, José
Sartori, Ana Marli Christovam
Silva, Guilherme Rodrigues da
Waldman, Eliseu Alves
Título em português
HIV/aids: gênero e fatores prognósticos para a sua incidência e mortalidade em um centro de referência da cidade de São Paulo
Palavras-chave em português
Análise de Sobrevida
Infecções por HIV/epidemiologia
Progressão da Doença
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia
Resumo em português
A infecção por HIV/aids pode ser considerada uma das mais devastadoras epidemias já vistas pela humanidade. Desde seu início, tem apresentado perfis epidemiológicos heterogêneos nas diversas regiões do mundo e em subgrupos populacionais específicos. Apesar de se observar significativa melhora no prognóstico da infecção, resultante dos avanços terapêuticos recentes, o impacto das intervenções em termos de incidência e de mortalidade parece ter sido menos evidente entre as mulheres. Com o propósito de comparar o perfil clínico evolutivo e a sobrevida de mulheres e homens vivendo com HIV/aids acompanhados em serviço de referência de São Paulo, foi estudada amostra aleatória de pacientes atendidos na Casa da Aids, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2002. Definiram-se dois eventos de interesse (desenvolvimento de aids e óbito por aids), tomando como variáveis dependentes o tempo de sobrevivência livre de aids e o tempo para a ocorrência do óbito por aids. Para avaliação do primeiro desfecho foram considerados apenas os indivíduos que não apresentavam diagnóstico de aids à admissão ao serviço. A data inicial de cada indivíduo na coorte foi a da realização do teste sorológico confirmatório de infecção por HIV, tendo sido os pacientes avaliados em seu seguimento no serviço até 30/03/2003. As características sócio-demográficas e clínicas dos pacientes, bem como os resultados de exames laboratoriais foram obtidos dos prontuários médicos. Os dados de mortalidade foram oriundos de bancos de informações de óbitos. Na análise dos resultados, foram comparadas proporções por meio da estatística Qui-quadrado, enquanto o teste t de Student e o teste não-paramétrico de Mann-Whitney foram utilizados na avaliação de médias e medianas, respectivamente. Compararam-se as taxas de incidência e de mortalidade pela distribuição binomial. As probabilidades acumuladas de sobrevida foram calculadas utilizando o estimador produto limite de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox na estimativa das razões de risco. A coorte analisada no estudo de mortalidade por aids compreendeu 1072 pacientes (71% homens e 47% com diagnóstico de infecção por HIV+ anterior a 1997). À admissão ao serviço, 55% dos homens e 38% das mulheres apresentavam aids. Dentre os 534 indivíduos admitidos no serviço sem aids, foram identificados 156 casos incidentes da doença, em 2.455 pessoas-ano de seguimento, dos quais 52 (33%) receberam o diagnóstico de aids, por terem desenvolvido afecções oportunistas definidoras. Verificou-se, após ajuste para a variável sexo, que a progressão para a aids foi associada, de forma independente, com a determinação mais elevada da carga virai de HIV superior a 100.000 cópias/ml durante o seguimento na Casa da Aids (p<0,001) e com o tipo de tratamento anti-retroviral recebido (p<0,001). Ocorreram 91 óbitos relacionados à aids em seguimento total de 6.004 pessoas-ano. Mostraram-se preditores de óbito por aids, após ajuste pelo tipo de tratamento anti-retroviral recebido: o sexo feminino (p=0,02), a idade ao diagnóstico de infecção por HIV (p=0,005), a menor determinação de células CD4+ inferior a 200/mm3 (p<0,001) e a maior carga virai de HIV superando 100 mil cópias/ml (p=0,007) durante o seguimento na Casa da Aids e a ocorrência de afecção oportunista prévia à admissão (p<0,001) ou durante o seguimento no serviço (p<0,001). Este estudo observou que as mulheres, quando comparadas aos homens, parecem ter-se beneficiado em menor intensidade do cuidado recebido em um serviço universitário de referência do Município de São Paulo. O reconhecimento dos fatores associados a maior vulnerabilidade no cuidado por parte da população feminina pode contribuir para o planejamento de novas iniciativas, visando aprimorar a assistência prestada, em tempos de terapia anti-retroviral de alta potência (HAART), às pessoas vivendo com HIV/aids de um modo geral e às mulheres, em particular.
Título em inglês
HIV/aids: gender and prognostic factors for incidence and mortality in a reference center in São Paulo
Palavras-chave em inglês
Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology
Disease Progression
HIV Infections/epidemiology
Survival Analysis
Resumo em inglês
HIV/aids may be regarded as one of the most devastating epidemies seen by mankind. From the start, distinct epidemiological profiles have been described in different geographical areas and population groups. Despite the significant improvement in prognosis due to recent progress in HIV chemotherapy, the impact of these interventions in terms of incidence and mortality seems to have been less remarkable among women. ln order to compare the clinical course and survival of men and women living with HIV/AIDS followed by a reference center in São Paulo, we studied a random sample of patients who were assisted at the AIDS Clinic, affiliated to the University of São Paulo Medical School Hospital from January 1998 to December 2002. We defined two outcomes (incidence of AIDS and AIDS-related death), taking survival time free from AIDS and time to AIDS-related death as the dependent variables. For evaluation of the first outcome, we selected individuals who did not fulfill AIDS diagnostic criteria at admission. Patients were included in the cohort on date of diagnosis of HIV infection and followed up until 30th March 2003. Medical charts were reviewed in search of socio-demographic and clinical data, as well as laboratory outcomes. Mortality data were obtained from official databases. For analysis, proportions were compared by χ2 o whereas means and medians were evaluated by t-Student or Mann-Whitney tests. lncidence and mortality rates were compared by binomial distribution. Overall cumulative survival probability was estimated by the Kaplan-Meier method and hazard ratios calculated by the Cox proportional hazards model. The survival cohort comprised 1,072 patients (71% men and 47% diagnosed as HIV-positive before 1997). At admission to the clinic, 55% of men and 38% of women had AIDS. Among 534 patients admitted to the clinic without AIDS, 156 incident cases were identified, in a total of 2,455 person-years of follow-up (PYFU), 52 (33%) received a diagnosis of AIDS for having presented AIDS-defining opportunistic illnesses. Predictors of progression to AIDS, after adjustment by sex, included the highest HIV viral load assessment during follow-up> 100,000 copies/ml (p<0.001) and the prescribed antiretroviral regimen (p<0.001 ). Ninety-one AIDS-related deaths occurred in a total of 6,004 PYFU. Predictors of AIDS-related death, after adjustment for prescribed antiretroviral regimen, included: female sex (p=0.02), age at HIV diagnosis (p=0.005), lowest CD4 count<200 cells/mm3 (p<0.001) and highest viral load assessment during follow-up> 100,000 copies/ml (p=0.007), as well as having an HIV-defining illness diagnosed at admission (p<0.001) or during follow-up (p<0.001). This study showed that women seem to have benefited less than men from care provided at a university reference center in São Paulo city. Recognizing factors that might be associated to a higher vulnerability in care among women may contribute to the establishment of new strategies to enhance care in times of HAART for people living with HIV/AIDS as a whole and to women in particular.
 
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DR_782_Braga_2005.pdf (39.36 Mbytes)
Data de Publicação
2021-04-28
 
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