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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-24102014-152306
Documento
Autor
Nome completo
Marcia Furquim de Almeida
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1995
Orientador
Banca examinadora
Jorge, Maria Helena Prado de Mello (Presidente)
Guedes, José da Silva
Sigulem, Dirce Maria
Siqueira, Arnaldo Augusto Franco de
Souza, Jose Maria Pacheco de
Título em português
Mortalidade neonatal em Santo André
Palavras-chave em português
Declarações de Nascidos Vivos
Declarações de Óbitos
Fatores de Risco
Mortalidade Neonatal
Técnica de Linkage
Resumo em português
O objetivo da tese é descrever uma coorte de nascidos vivos e os óbitos neonatais dela derivados e estimar as probabilidades de morte segundo características do recém-nascido, da gestação, do parto e da mãe, bem como das causas de morte. Utilizou-se como fonte de obtenção de dados as Declarações de Nascido Vivo (DN) e de Óbito (DO),documentos básicos dos Sistemas Oficiais de Informação do país. A coorte foi formada por 3225 nascimentos vivos de mães residentes e ocorridos no Munícipio de Santo André, no 1º semestre de 1992. Para a identificação dos óbitos neonatais foi empregada a técnica de "linkage", pareando-se as DO com as respectivas DN, obtendo-se 55 óbitos neonatais. A proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer foi de 6,8 por cento . Obteve-se associação estatisticamente significativa para os nascidos vivos de baixo peso e a presença de gestações de pré-termo, parto normal e cujo nascimento havia ocorrido no hospital público do SUS. Este hospital é referência para as gestações de risco do municipio. Essa associação estava presente também nos recém-nascidos de mães adolescentes e idosas e nos de mães prímiparas ou grandes multíparas. Não se encontrou associação entre o baixo peso ao nascer e sexo, bem como com a variável anotação do nome do pai na DN. Os óbitos concentraram-se no 10 dia de vida (54,5 por cento ).Verificou-se que 94,6 por cento das crianças morreram sem que estas tivessem deixado o hospital após o nascimento. Com relação às causas básicas de morte, as mais frequentes foram as afecções perinatais. A análise das causas múltiplas permitiu uma melhor avaliação da participação da imaturidade/prematuridade e das infecções perinatais no processo que levou a morte. Estas causas estiveram presentes como causa básica ou associada em 63,6 por cento e 25,5 por cento dos óbitos, respectivamente. Os fatores de risco para os óbitos neonatais foram baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo e a ausência do registro do nome do pai. Os partos cesareanos foram considerados como fator de confusão para o risco de morte neonatal, o efeito protetor destes partos desapareceu ao se controlar o peso ao nascer. O maior risco de morte encontrado nos nascimentos no hospital público do SUS também deixou de existir ao se controlar a variável peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior para os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino que nos do sexo feminino. A categoria de recém-nascidos de baixo peso e de pré-termo apresentou risco de morte 82 vezes maior que os de termo com peso igual ou superior a 2500 gramas. Não se encontrou um risco de morte significativo para os nascidos vivos de mães primíparas ou grandes multíparas e de mães adolescentes ou idosas em relação aos recém-nascidos de mães multíparas e com idade entre 20 e 34 anos. Foram considerados como nascidos vivos de risco os nascimentos de baixo peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior por anomalias congênitas e afecções perinatais nos nascimentos de baixo peso que entre aqueles que tinham peso igual ou acima de 2500 gramas. O risco de morte por infecções perinatais foi 94,0 vezes maior nesse grupo de recém-nascidos. Os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino apresentaram uma chance 3,6 vezes mais elevada de morrer por afecções respiratórias que os do sexo feminino deste grupo. Os dados obtidos sugerem que muitos destes óbitos poderiam ter sido evitados se houvesse uma melhor identificação das gestações de risco no pré-natal e fosse assegurada uma adequada atenção ao parto e aos recém-nascidos, bem como indicam que nem todos recém-nascidos de risco receberam os cuidados nescessários após o parto.
Título em inglês
Neonatal mortality in Santo André
Palavras-chave em inglês
Birth Certificates
Death Certificates
Linkage Technique
Neonatal mortality
Risk Factors
Resumo em inglês
A cohort of live births was analysed and the risk of death according to some variables was estimated. The data was obtained from the birth and death certificates. The records were linked, and each death was matched with the birth certificate, in order to identify the neonatal deaths and the survivals of the cohort. It was studied 3,225 live borns of resident mothers of the Santo André Municipality. The births occurred in this area from 01/101/1992 to 06/30/1992. The incidence of low birthweight was 6.8 per cent and the proportion of preterm infants was 5.3 per cent . The low birthweight was associated to the preterm gestation, vaginal deliveries, and to the births which occurred on the SUS public hospital. There was also an association between the low birthweight and the live borns from adolescent and older mothers. The low and high parity were risk factors to the low birthweight. The abscence of notation of the father's name on the birth certificate was not associated to the low birthweight. The deaths occurred mainly in the first day of the life (54.5 per cent ) . The data showed that 94.6 per cent of the infant deaths occurred before hospital discharge . The perinatal afections were the leading cause of death. The prematurity/imaturity was assigned as underlying or associated cause in 63.6 per cent of the deaths and the perinatal infections in 25.5 per cent of these deaths. It was found a higher risk of death in low birthweight and preterm newborns and in infants with abscence of the father's name on the birth certificate. The cesarean section deliveries showed to be a confounding factor to the neonatal deaths, as well as, the type of the hospital in which the infants were deliveried. The male low birthweight infants presented higher risk of death than the female infants. The low birthweight and preterm babies showed a 82 times higher risk of dying than the normal weight and term infants. The low birthweight newborn showed a higher risk of death from congenital anommalies and perinatal afections. This group of live births, also presented a risk of death from perinatal infections 94.0 times higher than the normal weight babies. The male low birthweigth infants presented 3.6 times higher chance of dying from perinatal respiratory afections than the female newborns of this group. These results suggest that some deaths could be avoided by adequate prenatal, delivery and neonatal care in the maternity wards. The high risk death found in the preterm and very low birth weight infants also suggest that some of these high risk newborns did not had access to neonatal intensive care.
 
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Data de Publicação
2014-10-24
 
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