• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2023.tde-26012024-145510
Documento
Autor
Nome completo
Pâmela Virginia dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Bazon, Marina Rezende (Presidente)
Scorzafave, Luiz Guilherme Dacar da Silva
Arenas, Ricardo Xavier Pérez Luco
Título em português
Experiências adversas e desenvolvimento de competências socioemocionais de adolescentes em contexto de vulnerabilidade social: análise por gênero e raça
Palavras-chave em português
Competências socioemocionais
Experiências adversas
Gênero
Raça
Vulnerabilidade social
Resumo em português
A exposição de jovens a experiências adversas (do inglês Adverse Childhood Experiences - ACEs), envolvendo maus tratos domésticos, violência comunitária e fatalidades como perdas por morte de pessoas significativas, constitui-se como fator de risco para prejuízos ao desenvolvimento psicossocial, com muitas evidências na literatura. Logo, as ACEs podem afetar também o desenvolvimento de competências socioemocionais e comprometer habilidades importantes para a convivência social plena destes jovens, como a empatia e o autocontrole. A presente pesquisa se propôs a investigar, as relações entre ACEs e competências socioemocionais em jovens vivendo em comunidades demarcadas por indicadores de vulnerabilidade social, focalizando no primeiro artigo, a influência do gênero feminino e masculino. No segundo artigo, além das experiências adversas e da vulnerabilidade social, dá-se enfoque à influência da raça/cor. Foram coletados dados junto a jovens com idades entre 14 e 18 anos incompletos, em escolas em territórios socialmente vulneráveis das cidades de Ribeirão Preto e Franca, no estado de São Paulo. A amostra intencional, formada por conveniência, foi de 1.329 adolescentes, estudantes de escolas públicas, sendo 712 oriundos de Ribeirão Preto e 617 de Franca, ambas cidades no interior do estado de São Paulo. A idade média dos participantes foi de 15,6 anos, com desvio padrão de 1,2. Quanto ao gênero, a distribuição mostra-se semelhante, com 48,8% composta por indivíduos do gênero masculino e 49,8% do gênero feminino. Uma pequena parcela, de 1,4%, declarou-se como não-binário. No que se refere à raça/cor/etnia, 54,5% se declararam negros - pardos 39,5% e pretos 15% - e 40,6% se declararam brancos (2,6% se declararam amarelos e 2,3%, indígenas). Os dados foram coletados com o auxílio de tablets, por meio de um aplicativo especialmente desenvolvido para o projeto, contendo versões digitalizadas dos instrumentos: Questionário sociodemográfico; Escala para el tamizaje de experiencias adversas en adolescentes (EEA); Questionário de Empatia de Toronto (em inglês, Toronto Empathy Questionnaire; TEQ); Escala de Autocontrole (em inglês, Self-control Scale; SCS). As escalas e questionários elaborados em outros contextos socioculturais foram devidamente adaptados em estudo piloto. Os resultados indicaram taxa de acúmulo de ACEs alta na amostra, em média 10 sobre 15 categorias investigadas. Na comparação entre os gêneros, verificou-se maior taxa de ACEs para o gênero feminino, sobretudo aquelas relativas à violência intrafamiliar e ao abuso sexual. No entanto, em categorias específicas, como vivência de acidentes graves e abordagem policial, a taxa foi mais alta no gênero masculino. No tocante às competências socioemocionais, a exposição às ACEs pareceu afetar negativamente mais o gênero feminino que o masculino (ainda que na amostra geral, o gênero feminino tenha obtido pontuações mais elevadas em empatia). Quanto à influência da raça, os adolescentes auto-declarados negros apresentaram diferenças significativas apenas na vitimização por violência comunitária, sendo mais afetados por esta categoria que os não-negros. O estudo insere-se no escopo de uma pesquisa maior, transcultural, de colaboração entre o GEPDIP-USP e o Grupo de Estudios y Investigación en Desarrollo Psicológico y Procesos de Adaptación Social do Departamento de Psicologia da Universidad de la Frontera (Chile), financiado pela FAPESP.
Título em inglês
Adverse experiences and the development of socio-emotional competencies of adolescents in a context of social vulnerability: analysis by gender and race
Palavras-chave em inglês
Adverse experiences
Gender
Race
Social vulnerability
Socioemotional competences
Resumo em inglês
Exposure of young people to adverse childhood experiences (ACEs), involving domestic abuse, community violence and fatalities such as the loss of significant others, is a risk factor for damage to psychosocial development, with plenty of evidence in the literature. ACEs can therefore also affect the development of socio-emotional competencies and compromise important skills for these young people to live fully in society, such as empathy and self-control. This study aimed to investigate the relationship between ACEs and socio-emotional competencies in young people living in communities marked by indicators of social vulnerability, focusing on the first article on the influence of male and female gender. In the second article, in addition to adverse experiences and social vulnerability, we focus on the influence of race/color. Data was collected from young people aged between 14 and 17, in schools in socially vulnerable areas in the cities of Ribeirão Preto and Franca, in the state of São Paulo. The intentional, convenience sample consisted of 1,329 adolescent students from public schools, 712 from Ribeirão Preto and 617 from Franca, both cities in the interior of the state of São Paulo. The average age of the participants was 15.6 years, with a standard deviation of 1.2. The gender distribution was similar, with 48.8% being male and 49.8% female. A small proportion, 1.4%, declared themselves to be non-binary. With regard to race/color/ethnicity, 54.5% declared themselves black - 39.5% brown and 15% black - and 40.6% declared themselves white (2.6% declared themselves asians and 2.3% indigenous). The data was collected using tablets, through an applicative specially developed for the project, containing digitalized versions of the instruments: Sociodemographic Questionnaire; Escala para el tamizaje de experiencias adversas en adolescentes (EEA); Toronto Empathy Questionnaire (TEQ); Self-control Scale (SCS). The scales and questionnaires developed in other sociocultural contexts were duly adapted in a pilot study. The results indicated a high rate of accumulation of ACEs in the sample, on average 10 out of 15 categories investigated. When comparing genders, there was a higher rate of ACEs for females, especially those relating to intrafamily violence and sexual abuse. However, in specific categories, such as experiencing serious accidents and being approached by the police, the rate was higher for males. With regard to socio-emotional skills, exposure to ACEs seemed to negatively affect females more than males (although in the overall sample, females scored higher in empathy). As for the influence of race, self-declared black adolescents showed significant differences only in victimization by community violence, being more affected by this category than non-black adolescents. The study is part of a larger, cross-cultural collaboration between GEPDIP-USP and the Grupo de Estudios y Investigación en Desarrollo Psicológico y Procesos de Adaptación Social of the Department of Psychology at the Universidad de la Frontera (Chile), funded by FAPESP.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Há arquivos retidos devido a solicitação (publicação de dados, patentes ou diretos autorais).
Data de Liberação
2025-12-01
Data de Publicação
2024-03-07
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.