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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2021.tde-24112021-174513
Documento
Autor
Nome completo
Andrea Carolina Benites
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Santos, Manoel Antonio dos (Presidente)
Cardoso, Érika Arantes de Oliveira
Franco, Maria Helena Pereira
Nascimento, Lucila Castanheira
Título em português
A experiência da espiritualidade em cuidadores familiares de pacientes com câncer avançado vivenciando a terminalidade e o luto
Palavras-chave em português
Cuidadores familiares
Cuidados paliativos
Espiritualidade
Luto
Neoplasias
Psico-oncologia
Resumo em português
Cuidar de um paciente com doença terminal e acompanhar o desfecho inevitável da morte de quem se ama caracteriza-se como um processo complexo, desafiador e potencialmente estressante podendo impactar no processo de luto. Estudos têm evidenciado a importância da espiritualidade e da busca de sentido para a vida como componentes essenciais para pessoas que lidam com doenças graves. Porém, poucos estudos buscam investigar as experiências espirituais e existenciais dos familiares frente à morte iminente do ente querido e após a perda. Este estudo teve por objetivo compreender as experiências espirituais e existenciais do familiar que cuida do paciente com câncer avançado em situação de final de vida no hospital e após a perda do ente querido. Trata-se de estudo prospectivo e exploratório, de abordagem qualitativa, cujo delineamento se sustenta no referencial teórico-metodológico da Análise Fenomenológica Interpretativa (AFI). Participaram do estudo 16 cuidadores familiares que estavam acompanhando o paciente com câncer em situação de final de vida e considerado fora de possibilidades de cura durante a internação hospitalar (Estudo 2) e 10 desses cuidadores familiares após vivenciarem a perda (Estudo 3). O principal instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista fenomenológica, por meio de uma questão norteadora e demais questões disparadoras. A investigação foi complementada por um questionário de dados sociodemográficos e registros da observação de campo. As entrevistas foram realizadas em local da conveniência de cada participante, em dois encontros: o primeiro, durante a hospitalização do paciente, e o segundo, de três a 24 meses após sua morte. Os resultados são apresentados em três estudos. O Estudo 1 consiste em uma metassíntese sobre a experiência da espiritualidade em cuidadores familiares de pacientes com câncer avançado. Constatou-se que a literatura dedica pouca atenção às necessidades existenciais e espirituais dos cuidadores familiares que acompanham a terminalidade do ente querido por câncer. O Estudo 2 consiste em uma pesquisa qualitativa exploratória. Observou-se que o familiar expressa sua espiritualidade por meio do cuidado, dos relacionamentos e de suas crenças espirituais. Também se percebeu oscilação entre a esperança fomentada pela expectativa de cura e resignação e preparação para a morte, focada no desejo de proporcionar conforto ao paciente em seu processo de morrer. Ao se confrontar com a iminência da morte, o familiar procura ressignificar seu sofrimento redimensionando os sentidos e suas prioridades de vida. No Estudo 3 foi realizada uma análise fenomenológica interpretativa longitudinal da experiência de 10 cuidadores familiares entrevistados em dois momentos distintos: durante a hospitalização e após a morte do ente querido. Constatou-se que, para os familiares, a possibilidade de acompanhar e se fazer presente até o final de vida de seu ente querido mostrou-se importante na lida com a possibilidade de morte iminente, porém, observou-se sofrimento significativo envolvendo desamparo, solidão, culpa, sofrimento espiritual e supressão dos próprios sentimentos, que se intensificaram após a concretização da perda. Embora a experiência da espiritualidade entrelaçada com o cuidado tenha proporcionado senso de significado e propósito ao se confrontarem com a morte, também houve momentos de exacerbação do sofrimento existencial e espiritual, quando os cuidadores familiares se depararam com a falta de espaços de escuta e suporte psicossocial nas instituições de saúde e em sua rede de apoio social. Salienta-se a necessidade do aprimoramento da oferta de suporte emocional e espiritual por meio de intervenções psicossociais em cuidados paliativos que busquem fortalecer a rede de apoio social dos cuidadores familiares que lidam com uma doença potencialmente ameaçadora da vida como o câncer, auxiliando-os no enfrentamento das repercussões psicossociais e espirituais envolvidas no processo de morrer e no trabalho de luto.
Título em inglês
The experience of spirituality in family caregivers of patients with advanced cancer facing end-of-life and bereavement
Palavras-chave em inglês
Bereavement
Family caregivers
Neoplasms
Palliative care
Psycho-oncology
Spirituality
Resumo em inglês
Caring for a patient with a terminal illness and accompanying the inevitable outcome of the death of a loved one is characterized as a complex, challenging and potentially stressful process that can impact bereavement. Studies have highlighted the importance of spirituality and the search for meaning in life as essential components for people dealing with serious illnesses. However, few studies seek to investigate the spiritual and existential experiences of family members facing the imminent death of the loved one and after the loss. This study aimed to understand the spiritual and existential experiences of the family member who takes care of the patient with advanced cancer at the end of life in the hospital and after the loss of a loved one. This is a prospective and exploratory study, with a qualitative approach, whose design is based on the methodological and theoretical framework of Interpretive Phenomenological Analysis (IPA). Participants were sixteen family caregivers who were accompanying the patient with cancer at the end-of-life and considered beyond the possibility of cure during hospitalization (Study 2) and 10 of these family caregivers after experiencing the loss (Study 3). The Phenomenological interview, through an initial question and other further probing questions, was the main instrument used for data collection. The investigation was complemented by a questionnaire of sociodemographic data and field observation records. The interviews were conducted at the convenience of each participant, in two meetings: the first, during the patient's hospitalization, and the second, from three to 24 months after the patient's death. The results are presented in three studies. Study 1 consists of a meta-synthesis on the experience of spirituality in family caregivers of patients with advanced cancer. It was found that the literature devotes little attention to the existential and spiritual needs of family caregivers who accompany the terminality of a loved one due to cancer. Study 2 consists of an exploratory qualitative research. It was found that the family member expresses their spirituality through caregiving, relationships, and their spiritual beliefs. There was also an oscillation between the hope fostered by the expectation of cure and a resignation and preparation for death, focused on the desire to provide comfort to the patient in his dying process. When confronted with the imminence of death, the family member seeks to reframe their suffering by resizing the meanings and priorities of life. In Study 3, a longitudinal interpretative phenomenological analysis of the experience of 10 family caregivers interviewed at two different times was performed: during hospitalization and after the death of the loved one. It was found that, for family members, the possibility of accompanying and being present until the end of life of their loved one was important in dealing with the possibility of imminent death. However, there was significant suffering involving helplessness, loneliness, guilt, spiritual suffering and suppression of their own feelings, which intensified after the realization of the loss. Although the experience of spirituality intertwined with care has provided family caregivers with a sense of meaning and purpose when facing death, there were also moments of exacerbation of existential and spiritual suffering, when family caregivers were faced with the lack of spaces for listening and psychosocial support in health care institutions and their social support network. It emphasizes the need to improve the provision of emotional and spiritual support through psychosocial interventions in palliative care that seek to strengthen the social support network of family caregivers who deal with a potentially life-threatening disease such as cancer, helping them to cope with the psychosocial and spiritual repercussions involved in the process of dying and bereavement.
 
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Data de Publicação
2022-01-07
 
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