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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2022.tde-18032022-155642
Documento
Autor
Nome completo
Marisa von Dentz
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Amorim, Katia de Souza (Presidente)
Gonçalves, Marlene Fagundes Carvalho
Neves, Vanessa Ferraz Almeida
Tebet, Gabriela Guarnieri de Campos
Título em português
Interação de pares de bebês em sua transição de casa para a creche 
Palavras-chave em português
Bebês
Creche
Interação
Pares
Transição
Resumo em português
A característica inata de sociabilidade do ser humano confere-lhe a necessidade fundante de estar em relação ao Outro, desde o nascimento, o que lhe garante a sobrevivência, o desenvolvimento e a inserção no universo cultural. Preponderam na literatura as investigações em que este Outro que se relaciona com o bebê é o adulto. Entretanto, mudanças relacionadas à organização familiar, inserção e permanência da mulher no mercado de trabalho e aquisição de direito dos bebês à vaga em creche, dentre outros, vêm gerando demandas também por investigações sobre interação de pares em espaços coletivos. Neste sentido, traçou-se o objetivo de investigar, no processo de transição do cuidado e da educação mais centralmente realizados em domicílio para aquele compartilhado entre família e creche, como se dão e como se transformam, com as vivências, as interações de pares de bebês. De caráter qualitativo, todo o processo desta pesquisa se orienta pela perspectiva teórico-metodológica da Rede de Significações (histórico-cultural). Foram acompanhados três bebês focais (idade inicial entre cinco e dez meses) dentre aqueles integrantes de turmas de bebês em três diferentes Instituições de Educação Infantil, do interior do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de: 1) videogravações; 2) entrevistas; e 3) registros de observações. A construção do corpus de análise dos dados passou pelas seguintes etapas: (a) quantificação do tempo de interação dos bebês focais com as demais crianças; (b) edição dos vídeos, com identificação e construção de arquivo específico com episódios interativos do bebê focal com os pares; (c) elaboração de mapas de imagens das interações dos bebês principais com os demais (programa Cmap Tools); (d) busca por possíveis transformações nas interações ao longo da convivência; (e) seleção e apresentação de episódios para dar maior visibilidade às mudanças; (f) análise destes episódios; (g) discussão dos resultados em relação a dados da literatura, levantando questões teóricas. Análises do material empírico apontam para uma riqueza de recursos comunicativos utilizados, dentre eles tendo destaque o olhar, as expressões emocionais, as ações e os gestos, os contatos físicos e os movimentos. As interações puderam ser classificadas como agonísticas, amistosas ou de parceria preferencial. Por vivenciarem o momento de transição à creche, observou-se que o conjunto das relações no novo espaço e as estratégias institucionais de transição refletiram nas interações com pares. Em um dos casos, o bebê mostrou sinais de bem-estar desde o início da frequência, os pares sendo alvos privilegiados de interesse do infante. Nos outros dois casos, apesar de também apresentarem inúmeras interações com pares desde os primeiros momentos de convivência, as interações aumentaram gradativamente, num processo concomitante aos sinais de bem-estar, familiarização e pertencimento ao grupo. No conjunto de interações dos bebês, houve o reconhecimento de fenômenos como: significação, construção de significação e compartilhamento de significados, parceria privilegiada, atenção conjunta, construção da microcultura de grupo e interação grupal. Dentre as contribuições da pesquisa, coloca-se a importância da visibilidade dada à construção dos processos interativos em tão tenra idade, além de fenômenos verificados, mostrando as especificidades destas relações, considerando faixa etária e momento da transição. Tais elementos se fazem úteis tanto teoricamente como para diferentes aspectos das práticas dos profissionais e sua formação e também às famílias, no sentido de poder compreender o que e como ocorrem os processos interativos de bebês, o que eles possibilitam em termos de desenvolvimento geral e de competências sociais.
Título em inglês
Infants' peer interaction and their transition from home to daycare
Palavras-chave em inglês
Daycare
Infant
Interaction
Peers
Transition
Resumo em inglês
Human beings' innate characteristic of sociability grants them the fundamental need to be in relation with the Other, since birth, which guarantees their survival, development and insertion in the cultural universe. In the literature, the Other that relates to the infant is predominantly the adult. However, changes related to family organization, rising entry and permanence of women in the labor force and infants' right acquisition of a place in early childhood education and care services (ECEC), among others, generated demands for investigations on peer interactions in collective spaces. In this sense, this dissertation aims to investigate how peer-interactions among infants take place and are transformed through the experiences from the transition process from care and education, initially more home-centered and gradually becoming more shared between family and the ECEC center. This qualitative research was guided by the theoretical-methodological perspective of the Network of Meanings (historical-cultural). Three focal babies (initial age between five and ten months) were followed, among those members of groups of babies, in three different ECEC institutions located in the state of São Paulo. Data were collected through: 1) video recordings; 2) interviews; and 3) observation records. The analysis corpus was constructed through: (a) calculation of the interaction time of the focal babies with their peers; (b) video editing, with identification and construction of a specific file with interactive episodes of the focal baby with peers; (c) elaboration of image maps of the interactions of focal infants with others (Cmap Tools program); (d) search for possible changes in interactions throughout attendance; (e) selection and presentation of episodes to give greater visibility to changes; (f) analysis of such episodes; (g) discussion of results in relation to literature data, raising theoretical propositions. Analysis of the empirical material indicates a wealth of communicative resources used, including: a variety of gazes, emotional expressions, actions and gestures, physical contact and movements. Interactions were classified as: agonistic, friendly or preferential partner. Findings indicate that institutional transition strategies reflected on how peer interactions took place in this new setting. In one of the cases, from the very beginning of attendance, the focal infant showed signs of well-being and peers were privileged targets of interest. In the other two cases, though numerous interactions with peers were accounted since initial attendance, these gradually increased articulated to a concomitant process of developing more signs of well-being, familiarization and belonging to the group. In the set of interactions of babies, complex phenomena were identified such as: construction of meaning and sharing of meanings, privileged partnerships, joint attention, construction of group microculture and groupness. Contributions of this research include greater visibility to the construction of complex interactive processes and phenomena regarding specificities of this age group and as being articulated to the process of transition. Such elements are useful por purposes of theory and professional development and practice. Also, findings may help families to better understand which and how the interactive processes among infants occur, and what these afford in terms of general development and social competences.
 
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Data de Publicação
2022-04-13
 
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