• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2020.tde-10122019-094819
Documento
Autor
Nome completo
Aline Cristina Antonechen
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Pasian, Sonia Regina (Presidente)
Amparo, Deise Matos do
Loureiro, Sonia Regina
Schmidt, Marcia Moura
Título em português
Características psicológicas de cardiopatas crônicos e em primeiro evento cardíaco em contexto de emergência
Palavras-chave em português
Avaliação psicológica
Cardiopatia
Medicina de urgência e emergência
Métodos projetivos
Resumo em português
As doenças cardíacas estão entre as mais prevalentes no mundo, com elevado índice de morbidade e mortalidade. Essas patologias são atendidas em diversos contextos, inclusive em situações de urgência e emergência médicas, em eventos agudos. Diversas áreas profissionais se propõem a estudar fatores associados ao adoecimento cardíaco, incluindo a Psicologia, que procura compreender componentes psicológicos envolvidos no processo de adoecimento e recuperação desses indivíduos. Este trabalho teve por objetivo caracterizar e comparar indicadores de depressão, ansiedade, vivência de afetos e características psicodinâmicas de pacientes em primeiro evento cardíaco e cardiopatas crônicos atendidos em contexto de emergência em relação a indivíduos não pacientes. A amostra de conveniência foi composta por 80 adultos voluntários distribuídos em dois grupos de 40 participantes, com idade média de 62,7 (±5,5) anos, escolaridade média de 6,6 (±4,1) anos de estudo, sendo metade pacientes internados (Grupo Clínico=G1, n=40) em Unidade Coronariana de Unidade de Emergência de hospital universitário público de referência do interior do Estado de São Paulo, com 28 homens (70%). Os demais voluntários constituíram o Grupo de Comparação (G2, n=40), pareados em relação a G1 quanto ao sexo e balanceados quanto à idade, escolaridade e nível econômico. Foram examinados individualmente por um conjunto de instrumentos de avaliação psicológica, aplicados e avaliados conforme respectivos padrões técnicos, incluindo Questionário sociodemográfico e clínico, Questionário sobre a Saúde do Paciente (PHQ-9), Inventário Ansiedade de Beck (BAI), Escala de Afetos (EA), Teste de Zulliger e Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC). Os resultados obtidos foram analisados em termos descritivos (medidas de tendência central e variabilidade) e comparativos, recorrendo-se aos testes t de Student, Qui-Quadrado (X²), ANOVA e Regressão Logística, conforme o tipo de variável e os grupos examinados, com nível de significância de 5%. Os dados apontaram média significativamente mais elevada de indicadores de depressão (PHQ-9) em G1 (6,40±6,60) do que em G2 (2,17±3,10). Os indicadores médios de ansiedade (BAI) também foram estatisticamente mais elevados em G1 (10,37±9,40) em relação ao G2 (3,87±4,80). Em relação a vivência de afetos, houve predomínio dos afetos positivos nos dois grupos (G1=41,4±7,2 e G=44,3±5,5), contudo verificou-se diferença estatisticamente significativa nos afetos negativos, sendo mais intensa em G1 (27,6±9,5) do que em G2 (23,4±8,7). No Teste de Zulliger, foram encontradas algumas particularidades, porém com valor interpretativo reduzido, por serem variáveis isoladas. E no TPC foram encontrados dados semelhantes em G1 e G2, exceto na cor branca que se mostrou estatisticamente rebaixada em G1 (4,60±10,72), em comparação ao G2 (6,60±7,30) e ao grupo normativo (8,3±7,1). Consequentemente, houve rebaixamento na Síndrome Incolor em G1 (8,5±6,4) em relação a G2 (13,6±12,2) e ao grupo normativo (15,8±10,0), sinalizando menos recursos estabilizadores internos. Verificou-se também que o uso do marrom foi elevado em G1 (6,76±7,27) e em G2 (7,21±11,92) em relação ao grupo normativo (4,0±5,0), sendo esta cor associada a mecanismos de defesa mais primitivos. Em síntese, verificou-se que os indicadores de ansiedade, depressão e vivência de afetos negativos foram mais elevados em G1, com sinais de rebaixamento de elementos estabilizadores na dinâmica psíquica entre cardiopatas. Não foram identificadas relevantes especificidades de funcionamento psíquico em função do sexo ou da cronicidade da cardiopatia, embora algumas variáveis tenham se mostrado clinicamente importantes para a prática clínica de cuidados com adultos no contexto de emergência cardiológica.
Título em inglês
Psychological characteristics of chronic cardiopathes and first heart evet in emergency context
Palavras-chave em inglês
Cardiopathy
Emergency and urgency medicine
Projective methods
Psychological assessment
Resumo em inglês
Cardiac diseases are along the most prevalent health issues in the world, with high incidence of morbidity and mortality associated with them. Diverse health care contexts can provide attention to these pathologies, including emergency and urgency services, during acute events. Many health professionals study the involvement of different factors with cardiopathy, including Psychology, that focus on psychological components associated with illness development and recovery of these patients. This work aims to describe and compare levels of depression, anxiety, affective functioning and psychodynamic functioning of patients in its first cardiac event or with chronic cardiopathy, attended in a emergency health facility, relatively to nonpatients. The convenience sample was comprised of 80 voluntary participants, distributed in two groups of 40, with mean age of 62,7 (SD= 5,5), mean years of education of 6,6 years (SD=4,1), with the clinical group (G1) constituted by inpatients at the Coronarian Unity of an school hospital in Brazil, 70% of them male. The nonclinical group (G2) was paired to G1 in terms of age, and balanced in relation with education and socioeconomical status. All participants were assessed individually through psychological assessment measures, using its standard procedures for administration. Measures included the Patient Health Questionnaire (PHQ-9), Beck Anxiety Inventory (BAI), Scale of Affects (EA), Zulliger Inkblot Method and Pfisters Colored Pyramids Test. Results were analyzed for descriptive and comparative measures, using Students t test, chi-square, ANOVA and Logistic Regression analysis, depending on the type of variable and groups examined. Significance level of 5% were considered for all analysis. Data indicate a higher mean score of depression (PHQ-9) in G1 (6,40±6,60), when compared to G2 (2,17±3,10). Difference of mean scores of anxiety (BAI) were also statistically significant, indicating higher levels in clinical group (10,37±9,40), in comparison with nonclinical sample (3,87±4,80). The affective functioning showed prevalence of positive affects in both groups (G1=41,4±7,2,and G2=44,3±5,5), however, groups varied significantly in the experience of negative affects, that presented higher levels in G1 (27,6±9,5), comparatively with G2 (23,4±8,7). In the Zulliger Inkblot Method, a few variables presented particular differences, but the interpretative values were not relevant considering its low frequency. In Pfisters Colored Pyramids Test, similar results were find in both groups, with exception of white color, that was significantly lower in G1 (4,60±10,72), in relation to G2 (6,60±7,30) and normative data (8,3±7,1). As a consequence, lower indication of uncolored syndrome were found in G1 (8,5±6,4)in relation to G2 (13,6±12,2)and to normative sample (15,8±10,0), signaling less internal affective resources for stabilize emotions. The use of the color brown was also elevated in G1 (6,76±7,27) and G2 (7,21±11,92), in relation with normativedata (4,0±5,0). This color is frequently associated with primitive defense mechanisms. In summary, levels of anxiety and depression and negative affective experience were higher in clinical group, with signs of diminished resources for stabilizing psychic dynamics in cardiopathy patients. There were no differences regarding psychological functioning in relation to gender or chronicity of the disease, although some variables were clinically relevant to be considered in clinical practice with patients with acute cardiac events.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2020-05-12
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.