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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2022.tde-08072022-075905
Documento
Autor
Nome completo
Geovana Figueira Gomes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Barbieri, Valeria (Presidente)
Hueb, Martha Franco Diniz
Ribeiro, Diana Pancini de Sá Antunes
 
Título em português
Medos infantis na contemporaneidade: contribuições do procedimento de desenhos-estórias com tema
Palavras-chave em português
Infância
Medo
Pandemia
Procedimento de desenhos-estórias com tema
Resumo em português
O medo é uma emoção fundamental dos seres humanos, que se altera ao longo do seu desenvolvimento e é influenciado em sua natureza e intensidade não apenas por aspectos biológicos, mas também pelo momento histórico e pelas características sociais e culturais do contexto em que o indivíduo vive. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma investigação sobre os medos infantis atuais, incluindo os objetos a que eles são atribuídos, a sua natureza, as angústias e as defesas empregadas contra elas, a percepção do meio exterior pela criança e as suas condições de elaboração dessa emoção, além de observar se há variações nos tipos de medos relatados de acordo com o sexo, o nível socioeconômico e nos períodos anterior e durante a pandemia do SARS-CoV-2. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema (DE-T). A fundamentação espistemo-metodológica foi a Psicanálise, e a teoria de base consistiu principalmente na perspectiva winnicottiana do amadurecimento emocional. A amostra foi constituída por 40 crianças entre 8 e 11 anos de idade, 20 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, 14 delas procedentes de escolas públicas e 26 de escolas particulares, com metade dos dados colhidos no período anterior à pandemia do Coronavírus e a outra metade durante, respeitando o distanciamento social através da aplicação online do DE-T. A plataforma digital utilizada foi o WhatsApp. Os resultados revelaram que as crianças apresentaram uma variedade de medos, com uma predileção para a localização deles em objetos da realidade exterior em detrimento das criações imaginárias da fantasia infantil. Essa tendência foi observada especialmente no grupo das meninas, no dos alunos de escola particular e durante o período da pandemia. Mesmo assim, não houve coibição da fantasia e da imaginação, que ainda se mantiveram como recursos poderosos da criança para manejar essa emoção. A maioria das angústias referidas pelas crianças foi de tipo persecutório, mas mesmo assim as defesas recrutadas foram principalmente do registro neurótico, sobretudo durante a pandemia, demonstrando que a ansiedade de alguma maneira permaneceu circunscrita, sem reclamar uma regressão do ego em mais alta escala. A percepção do meio foi marcadamente negativa, visto que contemplava também o objeto temido. No entanto, durante pandemia essa propensão esteve um pouco mais contrabalançada pela atribuição de características positivas ao ambiente, revelando que, em situações de crise, as crianças também respondem com um aumento da confiança no seu entorno. Embora essa tendência a uma maior atenção e apego à realidade exterior faça parte dos processos psicológicos que se desenrolam no período de latência (que corresponde globalmente a faixa etária dos participantes desta pesquisa), ela pareceu vinculada também às características da sociedade contemporânea, cujo fluxo contínuo de transformações demanda uma atenção ao mundo exterior sem trégua também para a criança. Os resultados deste estudo são passíveis de auxiliar os psicólogos na construção de intervenções que busquem não eliminar o medo, já que ele é um fator de proteção do ser humano, mas integrá-lo ao Self da criança como um elemento propulsor de um desenvolvimento emocional saudável e pleno de sentido.
 
Título em inglês
Children's fears in contemporary times: contributions from the drawing-story with theme procedure
Palavras-chave em inglês
Childhood
Drawing-story theme procedure
Fear
Pandemic
Resumo em inglês
Fear is a fundamental emotion of human beings and changes during their development, affected in its nature and intensity not only by biological aspects, but also by the historical context, social and cultural backgrounds in which someone lives. The objective of the present academic work was to carry out an investigation about current childhood fears, including their attributed objects and nature, anxieties and defenses used against them, childs perception of the external environment and their means to elaborate fear, in addition to observing whether there are variations in the types of fears reported according to sex, socioeconomic level and periods before and during the SARS-CoV-2 pandemic. The instrument used for data collection was Drawing-Story with Theme Procedure (Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema, DE-T). The epistemological-methodological foundation was Psychoanalysis, and the underlying theory was mostly the Winnicottian perspective of emotional development. The survey sample comprised 40 children between 8 and 11 years old, 20 males and 20 females, 14 of them from public schools and 26 from private schools, with half of data collected on the period before the Coronavirus pandemic and the other half during, respecting social distance via DE-T online test application. The digital platform used was WhatsApp. The results revealed that children presented a variety of fears, with a predilection for locating them in objects of external reality to the detriment of imaginary creations of children's fantasy. This trend was observed especially on girls, private school students and during the pandemic. Even so, there was not restraint of fantasy and imagination, and both still remained as child's powerful resources to handle fear. Most of distress reported by children was persecutory, but even so the defenses recruited were mainly neurotic, especially during the pandemic, demonstrating that anxiety somehow remained circumscribed, without claiming an Ego's regression on a large scale. The perception of environment was markedly negative, as it also contemplated the dreaded object. However, during the pandemic, this propensity was somewhat more balanced by attributing positive characteristics to environment, revealing that children also respond with an increased confidence on their surroundings in a crisis situation. Although this tendency towards greater attention and attachment to external reality is part of the psychological processes that take place in the latency period (which corresponds globally to the age group of survey participants), it also seemed to be linked to the characteristics of contemporary society, whose flow of continuous changes also demands children unrelenting attention to outside world. The survey findings could help psychological interventions that do not seek to eliminate fear, since it is a protective factor for human beings, but integrate it into the child's self as a driving force for healthy and meaningful emotional development.
 
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Data de Publicação
2022-07-13
 
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